Atos dos Apóstolos lições CPAD 3 trimestre 1996
Lição 01 - ATOS - O LIVRO DO ESPÍRITO SANTO
TEXTO – ÁUREO= “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra”, ( At 1. 8).
Leitura Bíblica em Classe = At. 1. 1 – 8;
At 1. 1 = Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
INTRODUÇÃO; Os evangelhos narram o ministério de Jesus na Terra, O livro de Atos registra o poder sobrenatural do Espírito santo, não só na vida dos apóstolos, mas também na existência da Igreja que é o Corpo de Cristo.
Podemos chamá-lo de o “Quinto Evangelho” ou “Evangelho do espírito Santo”.
Esta autoria é sustentada pela esmagadora maioria dos pais da Igreja.
Sabemos que Lucas era grego, porque Paulo distingui seus cooperadores judeus dos demais, em Cl 4. 10 – 14 :
Apresenta Aristarco, Marco, e Jesus chamado Justo, dizendo que “são da circuncisão”,
Isso significa que são judeus; depois vem os outros: Epafras, Lucas e Demas, gregos.
Assim, “o medico amado” é o único escritor gentio da Bíblia.
Lucas faz menção do “primeiro tratado”, obviamente, uma alusão direta ao terceiro evangelho, (conforme ordem da Bíblia).
“Fiz o primeiro tratado ó Teófilo” diz, respeito a Lucas, cap. 1. 1 – 4), mostrando que o livro de atos é o segundo volume.
Se o propósito do evangelho de Lucas foi o de escrever sobre tudo o que Jesus “começou não só a fazer mas a ensinar”, assim também assim também a intenção do livro de Atos é registrar o que Jesus continuou a fazer e a ensinar, agora, pelo espírito Santo, através dos apóstolos.
Ao longo deste livro, o autor dá muita ênfase à ressurreição de Cristo,
Logo no versículo 3 ele afirma: “se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas”.
A expressão “infalíveis provas” tekmeriois, no grego só aparece aqui em todo o Novo Testamento.
O codex Bezae Sec. VI. d. C.). Intitula-se de “Atos dos Apóstolos”.
Esses homens foram os instrumentos do Espírito Santo, que realizaram as obras registradas nesse texto sagrado.
A Bíblia, traduzida pelo Dr. C. I. Scofield registra a data do livro; Cerca de 60 A.D.!
A Bíblia de Estudo Pentecostal, registra cerca de 63 d.C!
E vejam o que fala o comentarista de nossa lição.
Lucas termina bruscamente a sua narrativa, deixando Paulo preso em Roma, ( At 28. 30 e 31).
É evidente que isso foi providencial, porque a história da Igreja não termina em Atos, mas no Apocalipse.
Por isso a narrativa não foi concluída. O fato deste evangelista não registrar a audiência do apóstolo dos gentios, e nem a sua segunda prisão e morte; não fazer menção da morte de Pedro (se é que ele esteve realmente em Roma;
Não mencionar o incêndio de Roma nem as matanças determinadas por Nero;
Silenciar completamente sobre a destruição de Jerusalém , são evidências suficientes para se datar e referida obra antes de 67 d.C. ( É comumente datada entre 62 e 67d.C.);
Eu na qualidade de professor, não entendo muito de Ética, mas nesta hora eu fico com o mais ético; do ano 60 a 63 d.C. . pois é o que registra os tradutores das Bíblias, amém!!!
Hoje os mais famosos eruditos na área de Arqueologia e Historia reconhecem a exatidão histórica deste escrito sagrado.
Historicamente, a obra está sujeita a qualquer prova.
III. O TERCEIRO EVANGELHO E ATOS.
Em Atos, ele mesmo é testemunha ocular de considerável parte dessas narrativas.
Era companheiro do apostolo dos gentios.
O relatório da instituição da ceia do Senhor, registrado em ( Lc 22. 19 e 20), aproxima-se muito de Paulo em ( I Co 11. 24 e25 mais que qualquer dos outros três evangelhos.
Eles relatam tudo o que Jesus começou a fazer e a ensinar, até o dia em que foi recebido em cima no céu At 1. 3;
Atos e Lucas são duas etapas do ministério de Jesus, sendo a sua ascensão a divisão da obra.
Lucas concluiu o registro da vida terrena de Jesus a subida do Filho de Deus ao céu, ( Lc 25. 50,51), e Atos começa o ministério celestial de Cristo também com a ascensão, At 1. 3, 9-11).
Depois de ter dado instruções, isto é, mandamentos; é o ensino de Jesus sobre a estrutura da igreja pestes a nascer.
O evangelista Lucas é o único que afirma ter o Filho de Deus ter ficado 40 dias com seus discípulos, após a ressurreição, e confirmado a promessa, feita desde os dias dos profetas, sobre o batismo com o Espírito Santo, Atos reafirma a vocação dos apóstolos.
Os assuntos principal de Jesus nesses 40 dias, eram sobre o Reino e Deus e o Espírito Santo.
Entretanto, os discípulos estavam apreensivos com a restauração de Israel.
Queria saber se tal fato aconteceria naqueles dias.
Eles ainda não tinham uma compreensão exata das coisas, parece que ainda confundiam o reino espiritual com o político. Em resposta a essa pergunta, está o grande tema do livro, não só para os apóstolos, mas também para a Igreja em todas as eras; “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra, At 1. 8;
É justamente isso que acontece com o crente ao receber, Espírito. Foi isso que se sucedeu com os apóstolos.
Esse poder mudou a face do nosso planeta e alterou todo o curso da História, pois essa obra não deveria ficar confirmada em Jerusalém, mas estava destinada a alcançar os confins da terra.
Embora esse reino fosse diferente dos demais da Terra, sem ideologia material e programa político, haveria contudo de enfrentar não somente a hostilidade dos judeus, mas também a do mundo pagão, incluindo o próprio Império Romano.
A Igreja, sem exército fisicamente armados, mas empunhando da Espada do Espírito, enfrentou as hostes do maligno e saiu vitoriosa!
Com ousadia eles pregaram por toda a parte.
Isso porque esses discípulos estavam revestido do poder do Espírito Santo.
Hoje o mundo islâmico, com toda a hostilidade ao cristianismo, em nada é menos hostil que a época, a qual Paulo enfrentou em suas viagens missionárias.
Mesmo fundou igreja por toda parte. Ora, se ele enfrentou tal situação, porque não nós na atualidade?
Ai esta uma das importâncias de Atos; Temos na mão o mais completo manual de missos;
Jesus disse: “o campo é o mundo”, ( Mt 13. 38 ). Não afirmou
Ele não afirmou que era Jerusalém, nem a Judéia, Roma, minha cidade e a tua. Infelizmente, há ainda os que são míopes espirituais, os que pensam que o “campo” é o lugar onde mora.
Por isso, não são apenas apáticos às missões mas contra elas; outros não são contra mas não se esforçam, pois estão muitos acomodados.
É de se lamentar ver que uma igreja, a qual Deus proveu com recursos, esteja desperdiçando tempo, dinheiro e talentos dos que são vocacionados.
Ah! Se os apóstolos do primeiro século dispusessem de tais meios!.
O livro de atos é uma lição para os cristãos da atualidade.
Embora os 66 livros da Bíblia apresentem a mesma inspiração, sem o texto de Atos, jamais podemos compreender as epístolas paulinas e nem saberíamos qual seria a origem da Igreja, como Jesus cumpriu a promessa da vinda do consolador, a experiência dos apóstolos com o Espírito, o desenvolvimento da obra missionária e a expansão do Evangelho pelo vasto Império Romano.
Estas informações, para nós, valem mais que pepitas de ouro; todo o livro de Atos gravita em torno desse versículo.
CONCLUSÃO:
Quem examina e estuda o livro de atos ficam comprometido as missões.
Que o Espírito Santo possa despertar cada líder para a obra missionária, seguindo o Exemplo dos apóstolos.
Tal tarefa não é uma alternativa e nem uma necessidade e, sobretudo a uma ordem imperativa, ( Mc.16. 15 – 20; Mt 28. 19 e 20).
Graças a Deus que nos dá a vitória!!!
Atos dos Apóstolos |
Texto – Áureo = “Na verdade, na verdade, vos digo que aquele que crer em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores que estas porque eu vou para meu Pai” ( Jo 14. 12). |
Lição 04 - O SEGUNDO SERMÃO DE PEDRO - DEPOIS DO PENTECOSTE |
TEXTO-ÁUREO = “Arrependei-vos, pois e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham,assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor”, At 3. 19:
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Texto - Áureo: “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”, (Sl 133.1). |
Atos dos Apóstolos
Lição 06 - ANANIAS E SAFIRA - O PERIGO DA MENTIRA
Texto - Áureo: “Melhor é que não votes, do que votes e não pagues” (Ec 5.5).
Leitura Bíblica em Classe - (At 5.1.11).
At 5.1 - Um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade;
v.2 - E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher, e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.
v.3 - Disse então Pedro; Ananias, por que encheu satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
v.4 - Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formastes este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
v.5 - E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
v.6 - E, levantando os jovens, cobriram o morto e, transportando-o para fora, o sepultaram.
v.7 - E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o havia acontecido.
v.8 - e disse- Pedro; Dize-me, vendeste por tanto aquela herdade? E ela disse: sim, por tanto.
v.9 - Então Pedro lhe disse: por que é que entre vós consertastes para tentar o Espírito do Senhor? eis aí a porta os pés dos que sepultaram a teu marido, e também te levarão a ti.
v.10 - E logo caiu aos seus pés e expirou, e entrando os jovens, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido.
v.11 - E, houve um grande temor em toda a Igreja e em todos os que ouviram estas coisas.
INTRODUÇÃO
O que os discípulos fizeram, doando seus bens, vendendo suas propriedades e trazendo o dinheiro para os apóstolos administrarem, era um sacrifício agradável ao Senhor.
Era tudo o que eles possuíam na vida, mas não hesitaram em doar o que tinham para a obra de Deus.
Ananias e Safira também desejaram compartilhar dessa generosidade, mas eram hipócritas e pagaram com as próprias vidas.
Uma das grandezas da Bíblia é que ela registra até mesmo as fraquezas de seus heróis.
Documenta atos que são contra a mensagem que ela propaga.
Isso acontece porque ela é a infalível Palavra de Deus.
Portanto, fala a verdade; além disso, revela a debilidade do gênero humano, mostrando que nenhum homem é perfeito.
Em At 2. 47 e 4. 34; ficamos sabendo que “todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as traziam o preço do que foram vendidos e depositavam aos pés dos apóstolos”.
Dentre eles, destacou-se Barnabé, o único citado nominalmente, exceto Ananias e Safira, por causa de sua hipocrisia. O casal fez um voto, não cumpriu, mas queria que a Igreja pensasse que o mesmo foram concretizado; isso se chama hipocrisia.
A fim de obterem prestigio e reconhecimento.
Ananias e Safira mentiram diante da Igreja a respeito de suas contribuições.
Deus considerou um delito grave essa mentira grave contra o Espírito Santo.
As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplo perpétuo da atitude de Deus para com qualquer coração enganoso, entre aqueles que, professam ser cristãos.
Note também que mentir ao Espírito Santo é a mesma coisa que mentir a Deus, logo que também o Espírito Santo é Deus, ( VV, 3 e 4 ).
A raiz do pecado de Ananias e Safira era seu amor ao dinheiro e elogios dos outros.
Isto fez tentar o Espírito Santo (v. 9).
Quando o amor ao dinheiro e o aplausos dos homens tomam posse de uma pessoa, seu espírito fica vulnerável a todos os tipos de males satânicos, ( I Tm 6. 10).
Ninguém pode estar cheio de amor ao dinheiro e, ao mesmo tempo, amar e servir a Deus ( Mt 6. 24; Jo 5. 41 – 44).
O ato generoso de Barnabé repercutiu entre os irmãos.
Ninguém era obrigado a vender suas propriedades.
A mãe de João Marcos, o sobrinho de Barnabé, (Cl 4. 10), possuía uma casa em Jerusalém que servia como lugar de culto e reuniões de oração.
O texto sagrado afirma que eles venderam uma propriedade, (v. 1 ).
Não diz qual o seu tipo e nem o seu valor.
Também não deixa explícita a atitude estranha desse casal. Os expositores da Bíblia, quase que em vós uníssona, admitem que Ananias e Safira queriam crédito e prestigio de algo que não praticavam; desejavam ser honrado como Barnabé,
III. O JUÍZO FULMINANTE
Deus feriu com severidade a Ananias e Safira. VV. 5 e 10; para que se manifestasse sua aversão a todo engano, mentiras e desonestidades no reino de Deus.
Um dos pecados mais abominável é enganar o povo de Deus no tocante ao nosso relacionamento com Cristo, trabalho para ele, e a dimensão do nosso ministério, entregar-se a esse tipo de hipocrisia, significa usar o sangue derramado de Cristo para exaltar e glorificar o próprio “eu” diante dos outros.
Esse pecado desconsidera o propósitos dos sofrimentos e da morte de Cristo, ( Ef 1. 4; Hb 13. 12; e revela ausência de temor do Senhor, VV. 5 e 11; e de respeito e honra ao Espírito Santo, v. 3; e merece o justo juízo de Deus.
“Passando um espaço de quase três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que tinha ocorrido”, ( V. 7 ).
Seu marido já havia sido sepultado; e com o mesmo engodo foi sepultada também.
É um cenário de causar espanto; isso mostra quão seriamente devemos levar a obra de Deus.
No tribunal de Cristo muitos esperam ser galardoados; no entanto, quando suas obras passarem pela prova do fogo, sofrerão detrimento, porque serão; madeira, palha, e feno, ( I. Co 3. 12-15 ).
Aí está o valor da sinceridade e a preciosidade da honestidade.
Devemos nos estarmos cientes de que onde estiver Deus, Ele estará nos vendo!
“Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo”, ( I Jo 2. 6 ).
“E houve um grande temor entre a Igreja e em todos os que ouviram estas coisas”.
O vocábulo “igreja”, é originário ekklésia; vem de ek, uma preposição que significa de dentre, de dentro de”, e Klesia, de kalésis, que significa chamado, convocação”.
É a noiva de Cristo, ( II Co 11. 2 ); ele deu a vida por ela, ( Ef 5. 25 ); é o que Jesus tem de precioso.
Deus disse a Samuel que haveria de trazer um juízo inexorável sobre Israel e sobre a casa deste sacerdote;
“Eis aqui vou eu fazer uma coisa em Israel a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas”, ( I Sm 3. 11 ).
Por isso há os que não leva a serio a obra do Senhor.
Existem os que praticam algo muito mais grave que o referido casal e, no entanto, Deus ainda está dando a oportunidade para a reconciliação.
Entretanto se os que estão nessa situação continuarem trilhando a senda da malicia, da hipocrisia, da fraudulência, amanhã poderá ser muito tarde.
A Bíblia diz: “Maldito o homem que fizer a obra do Senhor fraudulentamente”, ( Jr 48. 10).
CONCLUINDO:
Podemos dizer que a morte fulminante desse casal deveria levar cada crente a refletir seriamente sobre a Igreja de Jesus Cristo, ( eu apoio esta frase; se tivéssemos instrutores a altura).
Se a justiça divina ainda não se manifestou, é porque Deus está dando tempo e a oportunidade para o arrependimento.
E que o Senhor encontre lugar para livrar o seu povo dessa hipocrisia.
“Graças à Deus que nos dá a vitoria por nosso Senhor Jesus Cristo”, ( I Co 15. 57)!!
Atos dos Apóstolos
Lição 07 - A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS
Texto - Áureo: “Porque os que servirem como diácono adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus” (1Tm 3.13).
Leitura Bíblica em Classe - (At 6.1-7).
At 6.1 - Ora, naqueles dias, crescendo o numero dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
v.2 - E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a Palavra de Deus e sirvamos as mesas.
v.3 - Escolhei, pois, irmãos, entre vós, sete varões de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
v.4 - Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
v.5 - E este parecer contentou a toda multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timom, e Pármenas, e Nicanor, prosélito de Antioquia.
v.6 - E os apresentaram emtre os apóstolos, e estes orando, lhes impuseram as mãos.
v.7 - E crescia a palavra de deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o numero dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedeciam a fé.
INTRODUÇÃO
Assim como Deus constituiu os levitas para as atividades sagradas no culto, auxiliando os sacerdotes da mesma forma a Igreja crescente precisava dos que pudessem ajudar os apóstolos.
A maior parte continuou pelas nações onde eles já estavam.
( V. 1). Eram dois grupos de judeus que se converteram e estavam no seio da Igreja.
A palavra helenístikoi é uma referencia do judeus de fala grega, ou da diáspora.
Muitos preferem chamá-los de “judeus gregos’ diferentes dos hebraioi, “judeus palestinenses” ou “aramaico”.
3.Tensão cultural; ( v.2 ).
Havia uma antiga rivalidade entre esses grupos; os judeus aramaicos olhavam com suspeita os seus compatriotas, helenistas, por terem habitado fora de Éretz Israel, “Terra de Israel”.
Agora pertencia a uma nova comunidade, onde Jesus tinha abolido a parede de separação, ( Ef 2. 14 – 17).
Mas ainda havia certa tensão cultural entre eles.
“Porque suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano”, ( v. 1).
A discriminação e o preconceito não devem ter lugar no meio dos discípulos de Jesus.
Esta praga precisa ser eliminada do nosso meio pois isso entristece o Espírito santo, e torna-se uma barreira que impede o Senhor de operar.
Isso divide o povo de Deus e o diabo aproveita da ocasião, para suscitar discórdias entre os que professam a fé em Cristo.
O texto não diz explicitamente que esses sete foram escolhidos para o diaconato, mas, como o substantivo greo diakonia, “serviço, ministério e o verbo diakonein,”servir”, são o tema do texto, desde o terceiro século d.C. todos os expositores admitem que eles exerceram o cargo que o apostolo Paulo mais tarde chama de diácono.
Com o passar do tempo a Igreja foi se estruturando hierarquicamente, de modo que a comunidade cristã em Felipos, ainda nos dias do apóstolo Paulo, já apresentava “bispos e diáconos, (Fl 1. 1).
O apóstolo dos gentios, estabelece regras para a consagração destes obreiros, ( I Tm 3. 1 – 14).
Um estudo sobre este assunto mostra que isso depende da época e lugar,
Não era uma estrutura inflexível e dogmatica.
É a primeira vez que os termos, “os doze”, para designar os apóstolos e “discípulos” os seguidores de Cristo aparecem no livro de ATOS.
A convocação da multidão pelos apóstolos revela que há decisões na Igreja que precisam ser tomadas em assembléias, juntamente com os crentes.
Foi uma reunião democrática, mas na direção do espírito Santo, diferente da democracia política.
Era uma questão interna, um problema entre irmãos, mas muito sério.
Os lideres seguiram mmodelo determinado por Jesus, convocando os cristãos, (Mt 18. 15 – 17).
III. FUNÇÃO DOS DIÁCONOS
Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, o apostolo Paulo apresenta 10 qualificações para o diaconato e 16 para o presbíteráto, ( I Tm 3. 1 – 13; Tt 1. 5 – 9).
A função dos diáconos não ficou muito clara nas epístolas paulinas.
O texto de At 6. 1 – 6; mostra qual o dever dos sete escolhidos; “servir as mesas”, ( V. 2).
O verbo grego para servir é diakonein, de onde vem o termo diácono que significa servo ou mensageiro.
A função diz respeito não somente ao alimento posto para as viúvas, mas também a administração financeira em geral. O próprio Jesus aplicou esse termo a si mesmo, ( Mt 20. 28; Mc 10. 45; Lc 22. 27).
É, pois, uma função importante. Geralmente os pastores começam ministerialmente como diácono.
Por isso acumulam também esse cargo, pois a sua chamada é a de servir ao povo de Deus, Jesus é o nosso maior exemplo.
A diakonia, “ministério” ou “serviço”, palavra usada tanto no versículo 1º, “ministério cotidiano”, como no v. 4 “ministério da Palavra”, mostra que os dois serviços têm o mesmo valor.
Ambos são compromisso cristão para servir a Deus e ao seu povo.
A diferença residia na vocação dos doze.
Há os que têm chamada para ministrar a Palavra, (v.4).
É comum ouvir em nosso meio falar de “ministério” como sinônimo de pastor ou evangelista.
Seria bom acrescentar sempre o termo “pastoral”, pois a atividade dos diáconos, não deixa de ser um ministério.
“Mesa” significa servir refeição e também a distribuição de fundos aos necessitados.
“A boa reputação” refere-se as qualificações exigidas pelos apóstolos para o exercício desse trabalho.
Parece que a tarefa dos sete era a ultima, mas não é uma interpretação unanime dos expositores da Bíblia.
O diabo estava armando outra estratégia; desviar os apóstolos das obrigações a que era vocacionados.
Pela expressão “mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra’, (v. 4 ), mostra que a função dos diáconos se assemelha a dos levitas no A.T. ou seja, auxiliar todas as atividade ligadas ao culto, (Nm 3. 6 – 10).
Se os apóstolos deviam se dedicar a oração e ao ministério da palavra, obviamente, os sete estavam sendo separados para os trabalhos auxiliares e não meramente as funções filantrópicas, de caráter social. Por isso, a atividade dos diáconos é justamente a de auxiliar nos cultos e nas demais atividades da Igreja.
Manter a ordem, recepcionar os visitantes, recolher as contribuições, servir a Ceia do Senhor e cuidar do ambiente para o bem estar do povo de Deus.
O termo “escolhei”, mostra que os sete foram eleitos pela Igreja, Os apóstolos apresentam as qualificações para o exercício dessa importante tarefa; “varões de boa reputação cheio do Espírito santo e de sabedoria” v. 3;
Depois Paulo apresentou uma lista de requisitos necessários para o exercício desse ministério.
“Boa reputação”, pois tinha teriam que trabalhar na distribuição de dinheiro, portanto, era necessário que tivessem conduta comprovada pelos irmãos.
“Cheios do Espírito Santo e de sabedoria”, porque o trabalho era também espiritual.
Só o batismo no Espírito santo não basta, é necessário vivermos na plenitude do Espírito.
Com mui respeito ao comentarista desta lição, que por ética não vou dizer seu nome, e também não está inserido na mesma.
Só vou dizer; foi comentada no 3º trimestre de 1996.
Você está equivocado com esta frase, porque quando a bíblia fala que precisamos e que foram cheios do Espírito Santo, está falando da plenitude isto é, do batismo no Espírito Santo.
Uma até por que; todos os que são batizados no Espírito Santo, vivem na plenitude do Espírito, uns com mais eloqüência, outros com menos, e outros bem pacatos.
Por isso não podemos concordar com a frase:
“Não basta só o batismo no Espírito santo”, para o exercício, ministerial, seja ele qual for.
O parecer dos apóstolos deixou toda igreja satisfeita, todos viam nessa sabia atitude a solução dos problemas.
Quando a obra é dirigida pelo Espírito Santo, o parecer da liderança é acatado, sendo determinação divina, e deixa a Igreja regosijando.
Isso prova que Deus estava nesse negocio.
A Igreja elegeu os que preencheram os requisitos apresentados pelos doze: “Estevão, homem cheio de fé e do Espírito santo, e Felipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia”, ( v. 5 ).
Pouco se sabe do destino de cada um deles.
Pelo discurso de Estevão, registrado em Atos 7; podemos afirmar que ele era de considerável estatura espiritual, pois logo revelou seus talentos.
Portanto o diácono pode ser um grande pregador, ( I Tm 3. 13 ). Nada mais sabemos sobre os outros, exceto Felipe, que pregou em Samaria e para o eunuco da rainha Candace, da Etiópia At 8 e, depois de muitos anos, aparece como evangelista, residindo em Cesaréia marítima, ( At 21. 8).
A tradição diz que Nicolau prosélito de Antioquia, desviou-se e tornou-se o líder do grupo herético os “nicolaítas”, mencionado em Ap 2. 6, 15;
Os sete, escolhidos, foram levados a presença dos apóstolos, e estes orando, lhes impuseram as mãos.
A imposição de mãos é o rito que representa a consagração para um determinado oficio e significa a transferência de bênçãos e dons.
CONCLUSÃO
A lição mostra que os apóstolos sabiam delegar as tarefas.
Infelizmente, na atualidade, há os que controlam tudo pois não deixa que outros façam algo, Para ajudá-lo.
Por causa disso a obra de Deus sofre; certos líderes ficam sobrecarregados, com atividades que poderiam ser encargo dos diáconos, e não tem tempo para a oração e meditação na Palavra de Deus.
A noite, no culto não possuem, pois não têm alimento para o povo e nem entendem a necessidade das ovelhas.
Quando se segue o padrão dos apóstolos, o crescimento é de grandes proporções, v. 7;
Glorificado e enaltecido é o santo nome de Jesus!!
Atos dos Apóstolos
Lição 08 - Estevão - O Primeiro Mártir
Texto - Áureo - “E pondo-se de joelho, clamou com grande voz; Senhor não lhes impute este pecado” (At 7.60).
Leitura Bíblica em Classe - (At 6.5,8-10; 7.59,60).
At 6.5 - E este parecer contentou a toda multidão e elegeram Estêvão, homem cheio de fé do Espírito Santo, e Prócoro, e Nicanor, e Timom, e Parmenas e Nicolau, Prosélito de Antioquia.
v.8 - E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
v.9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilicia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
v.10 - E não podia resistir à sabedoria e ao espírito com que falava.
Cap. 7.59 - E apedrejaram Estevão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
v.60 - E pondo de joelho clamou com grande voz: Senhor não lhes impute este pecado. E tendo dito adormeceu.
INTRODUÇÃO
Estudamos hoje Estêvão o protomártir do cristianismo.
Ele fez uma defesa brilhante do evangelho de Cristo deixando para sempre seus rastros luminosos, ( At 7.52).
Como já falamos na lição passada; Estevão significa coroa ou grinalda;
Segundo nos parece ele não concluiu seu sermão, pois a multidão enfurecida se lançou sobre ele, tapando os ouvidos para não ouvirem suas últimas palavras, abafadas que foram com sua morte, ( At 7. 57-60).
Aqui está uma das maiores testemunhas de Cristo, cuja história foi escrita com seu próprio sangue.
O senhor Jesus diante de tão alto testemunho, levanta-se para receber Estevão na hora mais extrema da sua vida.
Temos aí mais uma manifestação da Trindade, no v. 55;
Ao mesmo tempo em que Estêvão ficou cheio do Espírito Santo, viu a Jesus a direita do Pai Eterno.
I, ESTÊVÃO, MOÇO ESCOLHIDO COMO DIÁCONO, At 6.5;
Não está expressamente declarado aqui que Estevão e os outros foram separados para o diaconato, mas pela natureza do trabalho executado, vê-se claramente que se trata do diaconato.
Foram escolhidos sete homens dentre a comunidade para servirem como diáconos.
Era um serviço simples e humilde, mas necessitando de conhecimento espiritual para sua execução.
Havia divergência entre o povo, conforme o apostolo deixou bem claro e que necessitavam, de um grupo de servidores capazes para tratar desses assuntos materiais da igreja e para servir as massas com sabedoria e fé, para não deixar as viúvas entristecidas na distribuição da subsistência diária, ( 6. 1e2).
Estevão foi o primeiro da turma, escolhido pelo próprio povo, VV. 3-5.
Nos dias de Paulo era diferente. Era a igreja que escolhiam os diáconos, ( ITm 3. 8-15).
A luz da Bíblia, o diácono deve ser uma pessoa sábia e cheia de fé e dum comportamento digno diante da igreja, para que o diabo não tenha ocasião sobre ele, ( I Tm 3. 6 – 8).
Os diáconos devem ter uma vida limpa e justa, diante do povo.
Sua reputação deve estar acima de toda suspeita como se segue.
No latim, Reputalio, isto fala de conceito social, bom testemunho dos que estão de fora, gozar de confiança de todos 6.8;
Se estamos fielmente mortificado as ações pecaminosas do corpo, v. 13, estamos sendo guiados pelo Espírito.
Todos os que são guiados são filhos de Deus.
O Espírito Santo habita no crente como filho de Deus, a fim de levá-lo a pensar, falar e agir de conformidade com a Palavra.
São estas principais condições para um bom diácono.
Estevão foi um diácono que preencheu as condições exigidas e permaneceu nos mistérios da fé que há em Cristo Jesus, ( I Tm 3. 9 – 13).
E foi fiel até o fim, At 7. 60;
Há diáconos mal informados, seus superiores não os orientam.
Eles acham que o ministério tem que ser uma carreira hierárquica e, portanto já ficam pensando no dia em que serão pastores.
Não é bem assim; há diáconos chamados para esse único ministério, e que se forem ordenados para pastores serão um fracasso.
É preciso antes de mais nada andar napotente mão de Deus para dirigir todas as coisas e os homens tirar as mãos do meio;
É por isso que há igrejas e outros trabalhos estragados
III. ESTÊVÃO, UM DIÁCONO EVANGELISTA, At 6.8-10
Estêvão desempenhou tão bem o papel de diácono que foi considerado um autêntico missionário diante de Deus através de sinais prodígios e maravilhas.
Tal era a sabedoria divina, que ninguém podia resistir a sabedoria de Deus, nele, v. 10;
Foi aí que ele foi arrebatado dentre eles e levado ao sacerdote e as autoridades, com falsas testemunhas, ( V. 13).
Estêvão ficou firme e fez sua defesa brilhante.
O texto do v. 15; nos diz que todos olharam para ele e viram o seu rosto como de um anjo.
Isso era suficiente para mostrar que Deus estava operando, mas nem assim O temeram.
Pois com mentira o acusaram, declarando que ele proferira palavras contra o templo e contra Jerusalém e contra Moises, V. 18;
É assim mesmo o plano de Deus; o barro não pode argumentar com o oleiro, “porque estás fazendo assim”?
O plano de Deus não é o nosso;
Ao levar Estêvão por este caminho, Deus tinha um plano mui excelente na salvação de alguém, e esse alguém era Saulo de Tarso.
Uma palavra feriu o coração de Tarso; “senhor não lhes impute este pecado”, V. 60;
A posição moral de alguém é a mais importante na sua vida aqui na terra.
Moral é tudo na vida, revelando a nossa responsabilidade diante de Deus, isto é, como vivemos aqui.
Ao mesmo tempo tem a ver com a nossa responsabilidade diante dos homens, nosso testemunho e a responsabilidade para com nós mesmos como servos de Deus.
Ninguém tem o direito de perguntar a Deus porque Estêvão, o Seu servo morreu assim.
Nosso entendimento além de ser insignificante, é deturpado por causa da natureza adâmica, além de mal dirigido, em comparação com a mente de Deus. Nosso mal consiste muito em querer julgar a Deus, e querer compreende-lo com a nossa mente terrena, humana, defeituosa e afetada pelo pecado e seus males.
A mente de Cristo, em nós, nos permite entender alguma coisa da mente de Deus.
Estêvão era profundo conhecedor da Palavra de Deus e da história do seu povo.
Vejam como ele pôs em ordem todos os fatos, começando por Abraão até Cristo.
Um diácono deve ter um sólido conhecimento da doutrina bíblica. Sem isso ele cometerá sérios enganos e será também enganado.
Como é importante alguém cheio da graça, guardar o mistério da fé numa pura consciência, diante de Deus, ( Rm 3.9).
CONCLUSÃO
Podemos concluir nossa lição, com a promoção de Estevão À GLORIA, v. 60;
As promoções tem sentido diferente; as vezes é porque a criatura não está agradando;Então é promovida para sair do lugar onde está, e ir para outro bem longe e tal vez pior.
Assim fazem os homens.
Mas Deus é perfeito em todos os seus caminhos.
Também está escrito que o justo é levado daqui para não ver o mal. Vejam:
“Pela fé Enoque foi transladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua transladação alcançou testemunho de que agradara a Deus”. ( Hb 11. 5 ).
Aí está a razão porque não entendemos muitas das mortes que tem ocorrido.
Os inimigos julgaram que estavam se vingando, mas Deus se serviu do plano traçado para transferir Estêvão para a glória. Quem pode entender isso?
No salmo 116. 15; está escrito.
“Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”.
Não existe morte mais preciosa do que esta, quando o próprio Pai e o filho recebem Estevão na gloria celestial.
E QUE A GRAÇA DE NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO SEJA COM TODOS NOSSOS LEITORES!!
Atos dos Apóstolos
Lição 09 - O Evangelho em Samaria
Texto - Áureo: “E em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24.47).
Leitura Bíblica em Classe - (At 8.4,5, 26,27; 10.1,2,44-48).
At 8.4 - Mas os que andavam dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra.
v.5 - e descendo Felipe à cidade de Samaria, lhes pregavam a Cristo.
v.26 - E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza que está deserto.
v.27 - E levantando-se foi. E eis que um homem etíope, eunuco mordomo-mor de Candace rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração.
Cap.10.1 - E havia em Cesárea, um varão por nome Cornélio, centurião da corte chamada italiana.
v.2 - Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.
v.44 - E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra de Deus.
v.45 - E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
v.46 - Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus.
v.47 - Respondeu, então, Pedro; Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não seja batizados estes que também receberam, como nós, o Espírito Santo?
v.48 - E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficassem com eles por alguns dias.
INTRODUÇÃO:
A pregação do evangelho é uma necessidade imperiosa e não uma alternativa. Isso por si só justifica a necessidade de se levar essa mensagem a todos os povos.
A lição de hoje mostra como a mensagem da salvação chegou aos samaritanos, africanos e aos demais gentios na casa de Cornélio.
I SAMARIA
Quando Salmaneser, imperador da Assíria sitiou Samaria, a capital do Israel, em 722 a.C., levou cativas as dez tribos do norte, 2Rs 17.3. Os assírios faziam permutas, deportando seus subjugados para terras estrangeiras. Levaram as dez tribos do norte para outras regiões e trouxeram estrangeiros para povoarem a terra de Israel. Eles adotaram essa política como estratégia para desarticular os povos vencidos e, assim, neutralizar o sentimento nacionalista e eliminar a hipótese da insurreição contra a metrópole, (2Rs 17.24-31). Os poucos filhos de Israel que ficaram na terra se misturaram com esses estrangeiros, de modo que seus filhos se tornaram mestiços, (mistura de israelita e gentio). Essa mistura era os samaritanos; essa mistura era também religiosa, pois rejeitaram as Escrituras Sagradas, aceitando apenas o Pentateuco. As duas tribos do sul que também foram levadas cativas para a Babilônia ao retornarem a Judá, (Ed 4.1-4), não consideraram os samaritanos como seus irmãos. Por isso, recusaram sua ajuda na reconstrução, do templo em Jerusalém. O relacionamento deles, que já não era bom, ficou pior, e tornaram-se inimigos ferrenhos.
Judeus e samaritanos sempre foram extremamente hostis, pois estes últimos tinham uma forma de culto muito diferente da dos primeiros. A Bíblia samaritana até hoje consiste apenas do Pentateuco.
Com o assassinato de Estêvão, a igreja experimentou uma perseguição nunca vista, (At 8.1-3). Isso foi o ponto de partida, para que o Evangelho saísse de dentro das portas de Jerusalém e alcançasse as nações dos gentios.
Felipe, como Estevão, sobressaiu-se na pregação do evangelho. Ele era impulsionado pelo Espírito Santo, pois do contrário não ousaria enfrentar as hostilidades dos samaritanos. O texto diz que o povo prestava atenção ao que ele dizia. Agora encontramos samaritanos e gentios no contexto da evangelização; “Samaria e até aos confins da terra”, (At 1.8). Filipe em At 8, começa o grande projeto missionário; levando a ordem imperativa do mestre, (Mt 28.19,20; Mc 16.16,17). Começou com os samaritanos. Povo mestiço mistura de israelita e gentio, e depois foi enviado pelo Espírito Santo para a região de Gaza, pois o eunuco, ministro da rainha Candace, estava sedento da Palavra de Deus.
A chegada de Felipe a Samaria mostra que na Igreja de Cristo não há preconceito. É verdade que Filipe, pelo que se infere do nome, era era judeu helenista, e como tal não era tão extremista como os da palestina. Chamados hebreus. Isso somente não justifica a sua ida a Samaria, pois Pedro e João eram hebreus, nascidos na Palestina. No entanto, foram até lá para apoiarem o trabalho de Filipe. A chegada desses apóstolos àquela localidade fortaleceu o trabalho evangelístico e também os samaritanos foram batizados no Espírito Santo, (Atos 8.14-17);
III. FILIPE E O EUNUCO
O encontro de Felipe com o eunuco da rainha de Candace, da Etiópia, era também o prenúncio da evangelização mundial.
Os eunucos eram homens de confiança, nas cortes orientais como Potifar no Egito, (Gn 39.1); Daniel e seus companheiros na Babilônia, (Dn 1.3,4); Neemias na Pérsia, (Ne 1.11); O vocábulo "eunuco" teve sua origem na Assíria e significa primariamente “oficial da corte” mas no hebraico apresenta um sentido secundário de “castrado”.
Os antigos tinham o hábito de ler em voz alta; isso significa que o eunuco assim procedia e, de longe Filipe podia ouvir a sua leitura! (Eu porém não posso concordar com esta colocação); bom é ... mas vê já o que diz a Bíblia: “E disse o Espírito a Filipe chega-te e ajunta-te a esse carro”, v.29; Filipe não podia estar longe, Felipe estava junto do carro. Mas..., como cada um responderá pelo que diz; o estar ouvindo de longe de Filipe fica com o comentarista desta lição no seu lançamento. Cremos que quando Felipe se aproximava do carro pode ouvir e percebeu que lia o texto do Profeta Isaías, At 8.30; A pergunta de Felipe, “entende o que lês”? o eunuco foi sincero, respondendo que não, pois ninguém o tinha para ensinar, foi quando pediu que Felipe subisse no carro , e o interrogou pedindo explicação. Resultado; ouvindo o eunuco a Palavra de Deus pelo evangelista, pediu o batismo nas águas e foi atendido. Com certeza também por essa conversão também o eunuco levaria o evangelho a sua terra. Vamos voltar com nosso comentarista.
O eunuco era um oficial da corte, Etiópia, At 8.27; ministro das finanças da rainha “Candace” , que não era o nome dela, mas um titulo, como “Faraó”, no Egito; “Cesar”, em Roma etc.
Os gentios, goiym, em hebraico, são todos os povos que não são judeus. Até a vinda de Jesus, a humanidade estava dividida em gentios; egípcios, assírios, caldeus , gregos, romano e bárbaro; e judeus os descendentes de Israel. Jesus derrubou esta parede de separação, (Ef 2.13-18), formando um novo povo, a Igreja. Hoje a humanidade está dividida em três grupos; judeus, gentios e a Igreja, (1Co 10.32). A salvação dos gentios estava no plano estabelecido por Deus, portanto, não foi uma improvisão de última hora feita por Jesus e seus apóstolos. A mensagem de Gn 12.3; “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” era a promessa de Deus para salvar os povos, (Gl 3.8). Isso esta muito mais claro no livro de Isaías; “As ilhas aguardarão a sua Doutrina”, Is 42.4; ou, “e no se nome os gentios esperarão”, conforme a Septuaginta, citada em Mt 12.21; Os 1.2; 2.23, Rm 9.25 e 26).
Lucas mostra que Pedro ficou hospedado muitos dias na casa de “Simão o curtidor”, (At 9.43). Esta profissão era condenada impura pelos judeus, Porém Pedro tinha outra visão muito além sobre essa questão. Deus se revelou a Cornélio, mandando-o que chamasse a Pedro. Apesar dessa visão, preliminar, Pedro precisava ouvir mais do Senhor, pois a barreira transcultural era muito forte, para ser quebrada momentaneamente. Por isso, a visão do lençol com toda sorte de animais mostrava a Pedro que a mensagem do evangelho deveria ser levada aos gentios. Os judeus são escrupulosos ao extremo nas (leis dietéticas judaicas até hoje com relação aos alimentos considerados puros e impuros).
CONCLUINDO Podemos agradecer nosso Deus por esse amor tão grande para com o pecador! E também pela vitória alcançada em concluirmos a segunda parte deste singelo trabalho. HONRA E GLÓRIA À JESUS!!
Atos dos Apóstolos
Lição 10 - A Salvação de Saulo
Texto - Áureo: “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel” (At 9.15).
Leitura Bíblica em Classe - (At 9.1-6;10-18).
At 9.1 - E Saulo respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu ao sumo sacerdote.
v.2 - E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, afim de que, se encontrasse a alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
v.3 - E indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
v.4 - E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, porque me persegue?
v.5 - E lhe disse: Quem é Senhor? E disse o Senhor; Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
v.6 - E ele, tremendo e atônito disse: Senhor que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor; levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
v.10 - E havia em damasco um certo discípulo chamado Ananias. E disse lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui Senhor!
v.11 - E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e vai AC rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem deTarso chamado Saulo; Pois eis que ele está orando;
v.12 - E numa visão viu que entrava um homem chamado Ananias e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
v.13 - E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quanto males tem feito aos teus servos em Jerusalém;
v.14 - E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes, para prender a todos os que invocam o teu nome.
v.15 - Disse-lhe, porém, o Senhor; Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
v.16 - E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
v.17 - E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, o Senhor Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que torne a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
v.18 - E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se foi batizado.
INTRODUÇÃO
Após não muito tempo da morte de Estêvão, aconteceu a conversão de Saulo. Chama-nos a atenção o grande poder de Jesus e a sua imensa graça.
O nosso general precisava de um capitão em seu exercito, e foi buscá-lo nas fileiras do inimigo, transformando-o pelo poder sobrenatural do Espírito Santo, lapidando-o e preparando para ser o apostolo dos gentios.
Tudo que sabemos dele encontramos em Atos, nas suas epístola, II Pe 3. 15;
No entanto, possuímos dados sobre a vida de Paulo do que acerca de qualquer um dos outros apóstolos.
Seu nome hebraico é Shaul, o mesmo nome do primeiro rei de Israel, que significa “pedido”. Seu nome romano é “Paulus” que significa “pequeno”.Nasceu em Tarso, grande centro cultural da Cilicia, mas foi criado em Jerusalém, aos pés de Gamaliel, (At 22. 3; 26.4; e herdou de seu pai a cidadania romana, ( At 16. 37; 21. 39; 22. 25).
Muito se em discutido sobre sua aparência física, mas a Bíblia nada fala a respeito. O que costuma dizer em nosso meio, é proveniente da tradição que, segundo a obra apócrifa, Atos de Paulo, escrito na segunda metade do segundo século, diz: “E viu Paulo se aproximando, um homem pequeno de estatura, com cabelos loros, torto de pernas, o corpo em bom estado, com sobrancelhas ligadas, convexo, cheio de graça, pois algumas vezes ele se assemelha a homem com rosto de anjo.
Como membro do sinédrio, tinha direito a voto, (at 26. 10).
Por isso votou a favor da morte de Estêvão, antes de sua conversão, é mencionado três vezes, At 7.58; 8. 1 e 3) como inimigo implacável da Igreja.
A sua perseguição era tão feroz que procurava os discípulos até em suas casas, arrastando impiedosamente, até as mulheres, encerrando-os no cárcere.
Diz o versículo 1; “E Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor”.
Isso o revela como um animar devastador, feroz e indomável.
Ele mesmo declarou: “encerrei muitos dos santos nas prisões, e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles”, ( At 26. 10).
Roma havia concedido aos judeus direito de extradição dos criminosos fugitivos de Jerusalém.
Até onde podemos ver em Atos, ser cristãos naqueles dias era não só um crime religioso, mas também civil.
Saulo considerava os seguidores de Cristo subversivos.
Por isso conseguiu cartas dos “principais dos sacerdotes”, ( At 26. 10) e do “sumo sacerdote”, 22. 5; as quais investiu de autoridade para prender os discípulos do Senhor Jesus.
Damasco, a 240 km de Jerusalém, perdurava uma semana de viagem; Paulo ia com uma comitiva, na tentativa de esmagar o cristianismo, que até então, já havia ultrapassado os limites da Judéia, Samaria e Galiléia.
Perto de Damasco ele foi subitamente envolvido por uma luz que o derrubou por terra, e a voz de Jesus o chamou nominalmente.
Ele reconheceu imediatamente que se tratava de algo divino, pois disse: “quem és Senhor? V. 5;
A aparente discrepância entre ( At 9. 7; “ouvindo a voz, mas não vendo ninguém”, e At 22. 9; “mas não ouviram a voz daquele que falava comigo” é meramente uma questão de tradução.
Eu pr. Lourival, com respeito ao nosso comentarista, ficamos com o comentário do Dr. Scofield, que acrescenta mais uma referência, At 26. 14; E caindo todos nós por terra.
Comparando At 9.7; com 22. 9; e com 26. 14;
É uma contradição imaginária.
As três declarações podem ser reunidas numa só.
Os homens ouviram a “voz” como um som ( gr. phõne), mas não ouviram a “voz” articulada em palavras, “Saulo, Saulo”, etc.
Esta mudança súbita de Saulo de Tarso tem deixado os judeus estarrecidos, até a atualidade.
Muitos ficam sem entender como um homem, o qua agia ferozmente contra os cristãos, de repente passa a ser um deles, defendendo e anunciando com fervor o cristianismo.
Isso é a graça de Deus, Jesus disse: “O vento assopra onde quer, e ouve a sua voz, mas não sabe donde vem, nem para onde vai; assim é aquele que é nascido do Espírito”, ( Jo 3. 8 ).
III. o APOSTOLADO DE PAULO.
Vencido e alvejado pela graça de Deus, Saulo foi conduzido cego para Damasco, para a rua chamada direita, que existe até hoje nesta cidade.
Deus, em sua infinita sabedoria, não permitiu que a prova dessa conversão ficasse limitada apenas aos companheiros de Saulo.
Por isso revelou esse acontecimento a Ananias.
Era uma reação perfeitamente normal a qualquer ser humano.
Tendo conhecimento da devastação que Saulo fizera em Jerusalém, após o martírio de Estêvão, e sabedor que ele estava investido da autoridade concedido pelo Sinédrio para açoitar e aprisionar os discípulos, era mesmo para ficar temeroso.
Ananias, porém, ainda não sabia que a graça de Deus havia alvejado o indomável perseguidor, e o tal seria um vaso escolhido para os propósitos divinos.
3.Requisitos para o apostolado, v. 15;
A luz De At 1. 21,22, era necessário que Paulo tivesse uma chamada especifica para o apostolado, afim de que pudesse ser testemunha da ressurreição de Cristo.
Essa exigência foi satisfeita na conversão de Saulo de Tarso, em sua experiência com Cristo, nosso redentor.
Quatro vezes Paulo declara ter visto a Jesus. Isso torna legitimo o seu apostolado, ( I Co 9.1; 15. 8; II Co 4. 6; Gl . 1. 15 e 16).
O texto: “duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça?”, não aparece nas versões Atualizada e Revisada, ou, “Revista” de Almeida, na Brasileira e na nova versão internacional, por não se encontrar nos manuscritos gregos.
Está na versão corrigida, via vulgata Latina.
Erasmo de Roterdã usou, quando preparava a primeira edição de seu Novo testamento em grego, lançado em 1516, pois substituiu o grego pelo latim em certas passagens ele não dispunha de todo o texto grego.
Esse texto de Erasmo, serviu de base para a versão espanhola de Reina, a inglesa do rei Tiago, e a portuguesa de João Ferreira de Almeida. A parte do versículo 6 aparece em atos 22. 10.
Isso em nada desabona a inspiração e autenticidade da Bíblia. Os próprios críticos reconhecem essa autoridade. São variações oriundas de falhas de copistas durante catorze séculos copiando manualmente essas passagens.
São coisas que não comprometem a mensagem do evangelho, como diz a enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia: “O acumulo inteiro de variantes não conseguiu modificar as mensagens mesmo nas minúcias.
A visão de Paulo, no ministério entre os gentios, compartilhada com Barnabé, o tornava “progressistas” para a sua época, no mundo judaico, e da mesma forma, as suas doutrinas para os padrões sociais do mundo Greco-romano.
Ele se tornara o principal representante da nova religião revelada.
O seu conceito da divindade contrariava frontalmente as religiões politeístas de seus dias.
A nova compreensão sobre o Messias mudou radicalmente sua vida e contrariava, não o Antigo Testamento, mas o que o judaísmo pensava a respeito do Libertador.
Paulo considerava os judeus e os gentios na mesma situação.
Em romanos, cap. primeiro, ele descreve a depravação dos gentios.
No seg., a incredulidade e desobediências dos judeus.
No terceiro cap. põe os dois povos no mesmo bojo: “todos pecaram”, Rm 3. 23; diante disso levou avante a ordem de Jesus: “Porque hei de enviar-te aos gentios de longe, ( At 22.21).
Com resultado das quatro viagens missionária de Paulo surgiram as igrejas da Ásia e Europa.
A ele deve-se a expansão do cristianismo.
Suas estratégias missionárias são ainda hoje o modelo para nós.
Nenhum homem fez pelo Evangelho o que ele realizou, exceto o próprio Salvador Jesus Cristo.
3.As epistolas.
São o maior tesouro deixou para a Igreja.
São frutos de suas experiências e trabalho, na direção do Espírito Santo. Seus escritos ocupam um terço do Novo Testamento.
Sem as suas cartas o cristianismo poderia ser uma mera seita do judaísmo.
CONCLUINDO
O ministério de Paulo entre os gentios, suas viagens missionárias e as epístolas escritas, o tornam o maior herói do cristianismo.
Seus exemplos devem ser seguidos pelos obreiros, ( I Co 11. 1) e seus ensinos obedecidos por todos os cristãos.
Suas idéias continuam vivas e atuais porque foram inspiradas pelo Espírito Santo em todas as épocas.
(Com mui respeito primeiramente à nossos ouvintes e leitos desta matéria tão importante;
Somos agradecidos a Deus pelos exemplos de Paulo segundo I Co 11.1; e mais porque suas idéias ainda são vivas, através do Espírito Santo.
Mas, segundo seu comentário parece uma ordem sua, quando diz: “ Seus exemplo devem ser seguidos pelos obreiros; e que seus ensinos obedecidos por todos os cristãos”. ( eu te pergunto, e você responde para Deus; se tiver coragem.
Você segue ou tem seguido o exemplo de Paulo?
E os cristãos da tua igreja têm obedecido aos ensinos de Paulo? ( Não estou te julgando, só fiz a pergunta; pode pensar o que quiser!!!
Não gostaria de concluir nossa lição desta forma;
Mas que o Senhor nosso Deus ajude–nos.
Atos dos Apóstolos
Lição 11 - Antioquia - A Primeira Igreja Missionária
Texto - Áureo: “Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (At 11. 26).
Leitura Bíblica em Classe - (At 11.19-26; 13.1-4).
At 11.19 - E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estevão caminharam até a Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a Palavra se não somente aos judeus.
v.20 - E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.
v.21 - E a mão do Senhor era com eles; e grande numero crreu e se converteu ao Senhor.
v.22 - E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia,
v.23 - O qual, quando chegou viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
v.24 - Porque era homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
v.25 - E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
v.26 - E sucedeu que todo um ano se reunira naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Cap.13.1 - E na igreja que estava em Antioquia, havia alguns profetas e doutores, a saber; Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaem, que fora criado com Herodes, o tetrarca e Saulo.
v.2 - E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo; Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que tenho chamado.
v.3 - Então jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
v.4 - E assim estes enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
INTRODUÇÃO
Outro centro cristão começa a despontar no horizonte.
A situação em Jerusalém tornara-se insuportável, por causa das freqüentes perseguições.
Os discípulos foram dispersos para a Judéia e Samaria, exceto os apóstolos, ( At 8. 1 ).
Por onde passavam anunciavam Jesus Cristo, ( At 8. 4 ).
Outros foram para Fenícia, a ilha de Chipre e as cidades de Antioquia da Síria e Cirene.
De todas essas localidades, Antioquia da Síria sobressaiu-se, tornando-se o mais importante centro missionário, no primeiro céculo do cristianismo.
Os fenícios destacaram-se na história pela arte náutica.
Eram inigualáveis navegadores e peritos mercadores.
Fundaram bases em Cartago, Malta, Silicia e Sardenha, como entrepostos para o desenvolvimento do comercio,
Eram idolatras; sua divindade nacional era Baal e adoravam também Astarote e Asera, ( I Rs 11. 5; 16. 31; 18.19 ).
Eles descendiam de Sidom filho de Canaã, ( Gn 10. 15, 19; Is 23. 11 e 12), e constituíram uma civilização muito antiga, ( Is 23. 7). Só encontramos o nome deste país no Novo Testamento, (At 11. 19; 15.3; 21.2).
Ilha do mediterrâneo com cerca de 225 quilômetros de comprimento por 97 de largura na parte mais larga.
Dista 97 quilômetros da costa síria e turca. Seus antigos habitantes descendiam de Capturim, filho de Mizraim, camita, ( Gn 10. 13 e 14), era a terra natal de Barnabé, ( At 4. 36).
Paulo e barnabé fizeram uma turnê pela ilha, de leste ao oeste, de Salamina a Pafos, durante sua primeira viagem missionária, ( At 13. 4 -13).
Também conhecida Antioquia do Orontes, devido o rio em cujas proximidades ela se situava.
Não deve ser confundida com a Antioquia da Pisidia, de At 13. 14; Era uma das dezesseis cidades fundadas por seleuco I, por volta de 310 a.C. e cujos nomes foram dados em homenagem a seu pai, Antíoco. Era a terceira cidade do império romano.
Só perdia em importância para Roma e Alexandria.
Foi conquistada por Pompeu, em 64 a.C., e passou a ser a capital da síria, que se tornou uma província romana.
Distava 500 quilometro de Jerusalém e gozava de posição estratégica favorável para as missões, pois localizava-se na divisa entre os dois mundos culturais da época; o grego e semita.
No versículo 19 diz que os discípulos, os quais residiam na ilha de Chipre, na Fenícia e na cidade de Antioquia da Síria, não pregavam para os gentios; “não anunciando a ninguém a Palavra senão somente aos judeus”.
Isso porque eles ainda não tinham tido conhecimento da visão de Pedro e o resultado da visita a casa de Cornélio, visto que isto só aconteceu após a morte de Estêvão.
Entretanto o V. 20, afirma que os que procederam de Chipre e Cirene levaram as boas novas aos gregos;
“Os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos anunciando o Senhor Jesus”.
Essa “inovação” não desapontou a Igreja em Jerusalém que, pelo contrario deu seu total apoio.
Cirene situava no norte da África, entre o mediterrâneo e o deserto do Saara.
Barnabé era Levita natural de Chipre ( At 4. 36; e Lucio um dos doutores da igreja em Antioquia da Síria, era cireneu, At 13.1).
Diz o texto sagrado; “E a mão do Senhor era com eles; e grande numero creu e se converteu ao Senhor”, ( V. 21).
A peculiaridade da Antioquia, da Síria consistia no fato de os discípulos pregarem para os gentios, os quais de bom grado receberam a mensagem.
O número deles agora era considerável. A Igreja crescia e se expandia, pois não estava mais limitada somente aos judeus.
A decisão também foi sabia na escolha de Barnabé para ser enviado a Antioquia, pois era um homem de fé generoso e cheio do Espírito santo.
Outro motivo, era por ser ele “progressista” ( no bom sentido da palavra), para o padrão judaico da época.
A Igreja na Síria era também formada por gentios.
Os apóstolos tinham apenas a experiência de administrar grupos evangélicos, essencialmente constituídos de judeus.
Barnabé, porém, possuía a maneira peculiar de lidar com os gregos.
O legalismo farisaico do judaísmo mais atrapalhava do que ajudava naquelas circunstâncias.
O cristianismo era a religião da liberdade no Espírito Santo e não uma lista de regras, ( Gl 5. 1), como a que os judeus até então vinham experimentando.
Era algo vivo, ou seja, o poder de Deus nas vidas transformadas pela obra sobrenatural da terceira Pessoa da Trindade.
III. CHAMADOS CRISTÃOS.
“Em Antioquia foram os discípulos pela primeira vez chamados Cristãos”, ( 11. 26).
O vocábulo cristão, Cristianoi em grego cristianus em latim, aparece apenas três vezes no N. T. ( At 11. 26; 26. 28; I Pe . 4.16).
A desinência ão de Cristo+ão = cristão significa “seguidor de, adepto de”, como no caso de “herodíamos” Mc 3. 6) que quer dizer “seguidores de Herodes”.
Os habitantes de Antioquia da entenderam que o vocábulo ‘Cristo’ fosse um nome próprio (os discípulos se referiam a Jesus como o “Cristo”.
Por essa razão chamaram os discípulos de cristãos.
Outros confundiram com Chrestos, nome próprio muito comum entre os gregos, que significa “bom”.
Por esse motivo, o historiador romano, Suetônio, faz menção de uma disputa entre judeus e chrestianos, nos dias de Claudio, que parece haver ligação com At 18. 2;
No entanto, na época de Nero, o vocábulo já era um nome muito conhecido, e usado por Tácito, Suêonio, Plínio e pelos pais da Igreja.
O que significa ser Cristão hoje?
Hoje os seguidores de Jesus são conhecidos universalmente, como cristãos. Isso é sinônimo de redenção em Cristo.
Esse nome os tenta em nossa vida como um estandarte de honra.
Barnabé e Saulo ensinaram aos cristãos de origem gentílica, durante um ano, cap. 11. 26;
Na época houve uma seca devastadora na Palestina, o que ocasionou uma grande fome, e os irmãos em Jerusalém enfrentavam dificuldades financeiras, ocasião em que a Igreja gentia levantou uma oferta, para socorrer os necessitados da Judéia ( 11. 27 – 30).
Lucas abre um parêntese em sua narrativa, para registrar o que aconteceu nessa época em Jerusalém Atos 12;
O martírio de Tiago, irmão e João, a prisão de Pedro e sua libertação miraculosa, em resposta à oração daqueles irmãos, e a morte de Herodes Agripa I.
Em seguida retorna a história da Igreja em Antioquia da síria e menciona a primeira viagem missionária de Paulo.
Muitos haviam convertido e o cristianismo muitos e o cristianismo havia conquistado pessoas ilustres da sociedade;
“Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão, que chamado Níger, e Lucio, cireneu, e Manaem, que fora criado com Herodes, o tetrarca e Saulo”.
Dos nomes acima mencionados, dois foram escolhidos para a obra missionária: Barnabé e Saulo.
O interessante é que o Espírito Santo escolhe o melhor para as missões.
A Igreja em Antioquia da síria certamente sentiu falta dos serviços que eles lhes prestavam, mas, no entanto, os enviou.
Certamente, contava com o trabalho deles ainda por muito tempo. Porém, os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, e muito menos os pensamentos de Deus ( Is 55. 8 e 9).
CONCLUSÃO;
O NOSSO Deus é imutável, portanto, o seu conceito sobre missões é o mesmo dos dias apostólicos.
Se esta obra não frutifica como no principio da igreja a culpa é exclusivamente nossa.
Agora em plena década da colheita. É o momento de despertarmos para esta grande realidade.
Até aqui nos ajudou o Senhor... Glórias a Deus!!
Atos dos Apóstolos
Lição 13 - O Primeiro Concílio Apostólico
Texto - Áureo: “Estai, pois, firmes na liberdade com que cristo nos libertou, e não torneis a meter-se debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).
Leitura Bíblica em Classe - (At 15.6-20,22,28,29).
At 15.6 - congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.
v.7 - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Varões irmãos bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem.
v.8 - E Deus que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós;
v.9 - E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.
v.10 - Agora, pois, porque tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?
v.11 - Mas cremos que seremos salvo pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
v.12 - então toda multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.
v.13 - E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouví-me.
v.14 - Simão relatou como primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.
v.15 - E com isto concordaram as palavras dos profetas, como está escrito:
v.16 - Depois disto voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo
v.17 - Para que o resto dos homens busquem ao Senhor, e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas,
v.18 - Que são conhecidas desde a eternidade.
v.19 - Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus,
v.20 - Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
v.22 - Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas varões distintos entre os irmãos,
v.28 - Na verdade, pareceu bem ao Espírito santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias.
v.29 - que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
INTRODUÇÃO;
Ao retornar da primeira viagem missionária, Paulo deparou com um problema serio no meio dos judeus cristãos.
Ele avia descoberto a formula da transculturação, ou seja evangelizar os gentios se os judaizar.
Os radicais que permeavam a Igreja os judaizante queriam que esses novos crentes seguissem o modus vivendi deles.
Essa discussão deu origem ao Concílio de Jerusalém, que é o tema da lição de hoje.
Deus abriu a porta da fé aos gentios, isso era ponto pacifico, ( At 11. 18;14. 27).
Outro problema surgiu sobre a situação deles; deviam ser judaizados? Essa questão era séria e podia ameaçar as bases do cristianismo. Alguns dentre os de Jerusalém foram a Antioquia, dizendo que os gentios deviam se tornar judeus para serem salvos, diziam que os gentios deviam viver o modus vivendi judaico prescrito na lei At 15. 1,5; Isso era proveniente dos fariseus que se haviam convertido.
Eles se apresentavam como vindo da parte de Tiago, ( Gl 2.12), que jamais os autorizou, como ele mesmo declara, At 15. 24).
Saíram da igreja em Jerusalém, realmente, mas não foram autorizados a falar em nome dos apóstolos.
Em Antioquia da síria, eles fizeram um estrago mui grande. Ate Pedro e Barnabé se deixaram levar por essa “dissimulação”, fazendo vista grossa, Gl 2. 11 – 13).
Paulo entendeu com clareza o que isso representava e com justiça ficou revoltado, e repreendeu publicamente um dos principais líderes da Igreja, Gl 2.14;
Eu pastor Lourival digo; vejamos o que diz no rodapé da Bíblia de Estudo Pentecostal, referente o assunto;
Resisti na cara v.11; Todos e qualquer que seja o pastor ou outro obreiro que se torna culpado de erro e hipocrisia, v. 13; deve
3.A epístola aos gálatas,
O texto de At 15. 1 -5; tem ligação com o testemunho de Paulo registrado em Gl 1. 7; e 5. 10;
Esta carta foi escrita antes do Concilio, de Jerusalém, se “as igrejas da Galácia”, ( Gl 1. 10, for uma referência às igrejas da Galácia do sul, que Paulo e Barnabé fundaram na primeira viagem missionária; Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe.
Ele evocou a revelação que recebeu antes de ir a casa de Cornélio. Lembrou ainda que Deus o escolheu para falar aos gentios, uma alusão à experiência na residência do centurião At 10;
A declaração de Pedro no v. 11; revela que ele concordou com Paulo na discussão da Antioquia da Síria. São as mesmas palavras que o apóstolo dos gentios usou em Gálatas, 2. 16;
A experiência de Paulo e Barnabé, na primeira viagem, é um testemunho vivo.
Como Deus tratou com os gentios de maneira extraordinária, sem o ritualismo judaico e nem os seus encargos.
Isso era a prova de que essas praticas não servia para a salvação. Esse testemunho esmagador de Paulo e Barnabé, somado ao discurso de Pedro, testificava contra os judaizantes.
III. PALAVRA DO PRESIDENTE.
Tiago esperou que Pedro, Paulo e Barnabé apresentassem o seu o seu parecer, sobre o assunto, para depois tomar a Palavra.
A citação de Amós, 9. 11e 12; é apenas uma das muitas passagens do A.T. que prevê a salvação dos gentios, ( Gn 22. 18; Sl 22. 27; Is 9. 2; 42. 4; 45. 22; 49. 6; Is 60. 3; 66. 23 Dn 7. 14 etc. ;
Jesus determinou que se pregasse a todas as nações Mt 28. 19; Lc 24. 47; At 1. 8:
A expressão “povo para o seu nome” era usada com referência a Israel, II Cr 14. 7;
No entanto Tiago reconhecia que a Igreja era um povo com essa dignidade constituídos de judeus e gentios convertidos ao Senhor.
O que os demais participantes do evento acabaram de ouvir de Pedro, Paulo e Barnabé era o cumprimento das promessas de Deus, e profecias do Antigo Testamento.
Poe isso Tiago dirigiu-se respeitosamente aos presentes, chamando-os de “irmãos”.
Não tinha intenção de atacar nem os legalistas e muito menos os “liberais”, mas o seu compromisso era com a Palavra de Deus
Ele chamou Pedro pelo seu nome hebraico, “Simão”. Isso mostra que Tiago não a reconhecia como a pedra, como reivindica a Igreja Católica.
A citação parafraseada que Tiago faz nas palavras de Pedro se reveste de suma importância, porque descarta a possibilidade de o cristianismo ser uma seita judaica: “Deus visitou os gentios para tomar deles um povo para seu nome”, ( v. 14).
Assim como Israel era uma nação, da mesma maneira seria a Igreja.
As três características de Israel, Pedro também aplica a Igreja; “Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, um povo adquirido”, ( I Pe 2. 9).
Esse mistério da vocação dos gentios é assunto que Paulo se aprofundou em Efésios, cap. 3;
No entanto, Tiago, nesse concilio, já havia apresentado este tema.
1.“Que vos abstenha das coisas sacrificadas aos ídolos”. Esse preceito às restrições que se referem aos alimentos sacrificados aos ídolos.
Essa matéria foi aprofundada posteriormente por Paulo, ( Rm 14. 13 – 16; I Co 8. 7-15; 10. 23-33).
A proibição de se alimentar do sangue, está prevista na lei de Moisés ( Lv 3. 17 ).
No entanto, ele era usado como alimento ou bebida pelos gentios.
Interpretar tal passagem, como proibição a transfusão de sangue, sustentada pelas “falsas” testemunhas de Jeová, é um “camisa de força” e não resiste a exegese bíblica.
Primeiro, porque o sangue dessa passagem é o dos animais, e não o humano.
Pois elas seriam obrigadas a admitir que a “carne sufocada” seja uma referência à carne humana.
Em segundo lugar, porque nenhum preceito bíblico é nocivo a vida.
Essa crença das “falsas” testemunhas de Jeová é condenada por Jesus, ( Mt 12. 3 – 7 ).
Este preceito está na lei de Moisés, ( Gn 9. 5; 17. 10-16; Dt 12. 16, 23-25).
Era muito comum entre os gentios, e ainda hoje, abater animais sem o derramamento de seu sangue.
O padrão moral deles estava mui aquém do judaico cristã; era grande risco de os gentios convertidos naufragarem nessas praticas licenciosas.
A expressão “destas coisas fazeis bem se vos guardardes”, ( V. 29) parece mais uma recomendação.
Tg acrescenta ainda: “Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado é lido nas sinagogas” ( v. 21 ).
Isso significa que os judeus têm o alto padrão de conduta e um modus vivendi exemplar, porque estudam sobre isso nas sinagogas todos os sábados.
Os gentios não aprenderam os bons costumes, porque nunca tiveram quem os ensinasse.
Por essa razão, o modus vivendi deles era precário.
Aplicar essa conduta judaica aos gentios era o mesmo que afirmar que a graça do Senhor não era suficiente.
A lei de Moisés seria o complemento para a salvação.
Isso reduziria o Cristianismo a uma mera seita do judaísmo e, alem disso, confundiria com a identidade judaica.
Nesse caso, era como se os cristãos de hoje usassem o latit (manto usado pelos judeus religiosos) e o kippar ( sólidéo que ele usam sobre a cabeça), alimentando-se apenas de khasher, como os judeus; além de outros ritos, como condição para a salvação.
Uma questão de consciência.
Essas regras era o mínimo que se pedia para não escandalizarem os judeus cristãos.
Porém, mais por amor a eles, do que um meio de Salvação.
Uns acham que se trata de injunções e não ordenanças obrigatórias, usando como base ( Rm 14. 13 – 16; I Co 8. 7 -13; 10. 27-29).
Os contrario dizem que o assunto tratado por Paulo, nas citações acima, é outro.
CONCLUSÃO;
Causa-nos estranheza, hoje quando alguém levanta questões sobre usos e costumes, que as vezes, sequer aparecem na Bíblia ( exceto com interpretações subjetivas de certas passagens isoladas da Bíblia e fora do contexto), como condição para a salvação.
Vivemos os bons costumes, porque somos salvos e não para sermos santificados.
Tudo o que a consciência acusa, corrompe os bons costumes, viola santidade e causa escândalo, é pecado.
Bendito seja Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que tem nos concedido o privilégio, de concluir ainda que resumido, o livro dos Atos dos apóstolos! Aleluia e muitas glorias ao nosso Deus, Amém e Amém!!
Atos dos Apóstolos
Lição 13 - O Primeiro Concílio Apostólico
Texto - Áureo: “Estai, pois, firmes na liberdade com que cristo nos libertou, e não torneis a meter-se debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).
Leitura Bíblica em Classe - (At 15.6-20,22,28,29).
At 15.6 - congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto.
v.7 - E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Varões irmãos bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem.
v.8 - E Deus que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós;
v.9 - E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.
v.10 - Agora, pois, porque tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?
v.11 - Mas cremos que seremos salvo pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
v.12 - então toda multidão se calou e escutava a Barnabé e a Paulo, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios.
v.13 - E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouví-me.
v.14 - Simão relatou como primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.
v.15 - E com isto concordaram as palavras dos profetas, como está escrito:
v.16 - Depois disto voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo
v.17 - Para que o resto dos homens busquem ao Senhor, e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas,
v.18 - Que são conhecidas desde a eternidade.
v.19 - Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus,
v.20 - Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
v.22 - Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas varões distintos entre os irmãos,
v.28 - Na verdade, pareceu bem ao Espírito santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias.
v.29 - que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
INTRODUÇÃO;
Ao retornar da primeira viagem missionária, Paulo deparou com um problema serio no meio dos judeus cristãos.
Ele avia descoberto a formula da transculturação, ou seja evangelizar os gentios se os judaizar.
Os radicais que permeavam a Igreja os judaizante queriam que esses novos crentes seguissem o modus vivendi deles.
Essa discussão deu origem ao Concílio de Jerusalém, que é o tema da lição de hoje.
Deus abriu a porta da fé aos gentios, isso era ponto pacifico, ( At 11. 18;14. 27).
Outro problema surgiu sobre a situação deles; deviam ser judaizados? Essa questão era séria e podia ameaçar as bases do cristianismo. Alguns dentre os de Jerusalém foram a Antioquia, dizendo que os gentios deviam se tornar judeus para serem salvos, diziam que os gentios deviam viver o modus vivendi judaico prescrito na lei At 15. 1,5; Isso era proveniente dos fariseus que se haviam convertido.
Eles se apresentavam como vindo da parte de Tiago, ( Gl 2.12), que jamais os autorizou, como ele mesmo declara, At 15. 24).
Saíram da igreja em Jerusalém, realmente, mas não foram autorizados a falar em nome dos apóstolos.
Em Antioquia da síria, eles fizeram um estrago mui grande. Ate Pedro e Barnabé se deixaram levar por essa “dissimulação”, fazendo vista grossa, Gl 2. 11 – 13).
Paulo entendeu com clareza o que isso representava e com justiça ficou revoltado, e repreendeu publicamente um dos principais líderes da Igreja, Gl 2.14;
Eu pastor Lourival digo; vejamos o que diz no rodapé da Bíblia de Estudo Pentecostal, referente o assunto;
Resisti na cara v.11; Todos e qualquer que seja o pastor ou outro obreiro que se torna culpado de erro e hipocrisia, v. 13; deve
3.A epístola aos gálatas,
O texto de At 15. 1 -5; tem ligação com o testemunho de Paulo registrado em Gl 1. 7; e 5. 10;
Esta carta foi escrita antes do Concilio, de Jerusalém, se “as igrejas da Galácia”, ( Gl 1. 10, for uma referência às igrejas da Galácia do sul, que Paulo e Barnabé fundaram na primeira viagem missionária; Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe.
Ele evocou a revelação que recebeu antes de ir a casa de Cornélio. Lembrou ainda que Deus o escolheu para falar aos gentios, uma alusão à experiência na residência do centurião At 10;
A declaração de Pedro no v. 11; revela que ele concordou com Paulo na discussão da Antioquia da Síria. São as mesmas palavras que o apóstolo dos gentios usou em Gálatas, 2. 16;
A experiência de Paulo e Barnabé, na primeira viagem, é um testemunho vivo.
Como Deus tratou com os gentios de maneira extraordinária, sem o ritualismo judaico e nem os seus encargos.
Isso era a prova de que essas praticas não servia para a salvação. Esse testemunho esmagador de Paulo e Barnabé, somado ao discurso de Pedro, testificava contra os judaizantes.
III. PALAVRA DO PRESIDENTE.
Tiago esperou que Pedro, Paulo e Barnabé apresentassem o seu o seu parecer, sobre o assunto, para depois tomar a Palavra.
A citação de Amós, 9. 11e 12; é apenas uma das muitas passagens do A.T. que prevê a salvação dos gentios, ( Gn 22. 18; Sl 22. 27; Is 9. 2; 42. 4; 45. 22; 49. 6; Is 60. 3; 66. 23 Dn 7. 14 etc. ;
Jesus determinou que se pregasse a todas as nações Mt 28. 19; Lc 24. 47; At 1. 8:
A expressão “povo para o seu nome” era usada com referência a Israel, II Cr 14. 7;
No entanto Tiago reconhecia que a Igreja era um povo com essa dignidade constituídos de judeus e gentios convertidos ao Senhor.
O que os demais participantes do evento acabaram de ouvir de Pedro, Paulo e Barnabé era o cumprimento das promessas de Deus, e profecias do Antigo Testamento.
Poe isso Tiago dirigiu-se respeitosamente aos presentes, chamando-os de “irmãos”.
Não tinha intenção de atacar nem os legalistas e muito menos os “liberais”, mas o seu compromisso era com a Palavra de Deus
Ele chamou Pedro pelo seu nome hebraico, “Simão”. Isso mostra que Tiago não a reconhecia como a pedra, como reivindica a Igreja Católica.
A citação parafraseada que Tiago faz nas palavras de Pedro se reveste de suma importância, porque descarta a possibilidade de o cristianismo ser uma seita judaica: “Deus visitou os gentios para tomar deles um povo para seu nome”, ( v. 14).
Assim como Israel era uma nação, da mesma maneira seria a Igreja.
As três características de Israel, Pedro também aplica a Igreja; “Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, um povo adquirido”, ( I Pe 2. 9).
Esse mistério da vocação dos gentios é assunto que Paulo se aprofundou em Efésios, cap. 3;
No entanto, Tiago, nesse concilio, já havia apresentado este tema.
1.“Que vos abstenha das coisas sacrificadas aos ídolos”. Esse preceito às restrições que se referem aos alimentos sacrificados aos ídolos.
Essa matéria foi aprofundada posteriormente por Paulo, ( Rm 14. 13 – 16; I Co 8. 7-15; 10. 23-33).
A proibição de se alimentar do sangue, está prevista na lei de Moisés ( Lv 3. 17 ).
No entanto, ele era usado como alimento ou bebida pelos gentios.
Interpretar tal passagem, como proibição a transfusão de sangue, sustentada pelas “falsas” testemunhas de Jeová, é um “camisa de força” e não resiste a exegese bíblica.
Primeiro, porque o sangue dessa passagem é o dos animais, e não o humano.
Pois elas seriam obrigadas a admitir que a “carne sufocada” seja uma referência à carne humana.
Em segundo lugar, porque nenhum preceito bíblico é nocivo a vida.
Essa crença das “falsas” testemunhas de Jeová é condenada por Jesus, ( Mt 12. 3 – 7 ).
Este preceito está na lei de Moisés, ( Gn 9. 5; 17. 10-16; Dt 12. 16, 23-25).
Era muito comum entre os gentios, e ainda hoje, abater animais sem o derramamento de seu sangue.
O padrão moral deles estava mui aquém do judaico cristã; era grande risco de os gentios convertidos naufragarem nessas praticas licenciosas.
A expressão “destas coisas fazeis bem se vos guardardes”, ( V. 29) parece mais uma recomendação.
Tg acrescenta ainda: “Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado é lido nas sinagogas” ( v. 21 ).
Isso significa que os judeus têm o alto padrão de conduta e um modus vivendi exemplar, porque estudam sobre isso nas sinagogas todos os sábados.
Os gentios não aprenderam os bons costumes, porque nunca tiveram quem os ensinasse.
Por essa razão, o modus vivendi deles era precário.
Aplicar essa conduta judaica aos gentios era o mesmo que afirmar que a graça do Senhor não era suficiente.
A lei de Moisés seria o complemento para a salvação.
Isso reduziria o Cristianismo a uma mera seita do judaísmo e, alem disso, confundiria com a identidade judaica.
Nesse caso, era como se os cristãos de hoje usassem o latit (manto usado pelos judeus religiosos) e o kippar ( sólidéo que ele usam sobre a cabeça), alimentando-se apenas de khasher, como os judeus; além de outros ritos, como condição para a salvação.
Uma questão de consciência.
Essas regras era o mínimo que se pedia para não escandalizarem os judeus cristãos.
Porém, mais por amor a eles, do que um meio de Salvação.
Uns acham que se trata de injunções e não ordenanças obrigatórias, usando como base ( Rm 14. 13 – 16; I Co 8. 7 -13; 10. 27-29).
Os contrario dizem que o assunto tratado por Paulo, nas citações acima, é outro.
CONCLUSÃO;
Causa-nos estranheza, hoje quando alguém levanta questões sobre usos e costumes, que as vezes, sequer aparecem na Bíblia ( exceto com interpretações subjetivas de certas passagens isoladas da Bíblia e fora do contexto), como condição para a salvação.
Vivemos os bons costumes, porque somos salvos e não para sermos santificados.
Tudo o que a consciência acusa, corrompe os bons costumes, viola santidade e causa escândalo, é pecado.
Bendito seja Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que tem nos concedido o privilégio, de concluir ainda que resumido, o livro dos Atos dos apóstolos! Aleluia e muitas glorias ao nosso Deus, Amém e Amém!!