O Espirito Santo e a obra missionaria
Artigo Mauricio Berwald
Gunnar Vingren, pioneiro da obra pentecostal no Brasil, foi para Chicago em 1904, a fim de estudar quatro anos de teologia no seminário sueco. Em maio de 1909, foi diplomado e, no mês seguinte, assumiu o pastorado da Primeira Igreja Batista em Menominee, Michigam. No verão desse mesmo ano, Deus o encheu de uma grande sede de receber o batismo com o Espírito Santo e com fogo. Em novembro de 1909, Vingren dirigiu-se até Chicago a fim de participar de uma conferência realizada pela Igreja Batista Sueca. Foi com o firme propósito de buscar o batismo com o Espírito Santo. Depois de cinco dias buscando o Senhor, Jesus o batizou com o Espírito Santo e com fogo, falando em novas línguas conforme está escrito em Atos 2. Assim se expressou Vingren em seu diário “É impossível descrever a alegria que encheu o meu coração. Eternamente o louvarei, pois Ele me batizou com o seu Espírito Santo e com fogo”.
O movimento pentecostal crê que a efusão do Espírito foi concedida a Igreja, a fim de que esta cumpra a grande comissão no poder e autoridade do Espírito Santo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.40; At 1.8; 2.1-4). No contexto de Atos dos Apóstolos é o Espírito Santo, o responsável direto pela expansão e multiplicação da igreja, constituindo-se em modelo para a igreja atual. O Espírito Santo, por exemplo, capacita (At 2.4; 1.8), escolhe (At 13.2), envia (At 13.2), impede (At 16.7). Os resultados da ação do Espírito atestam o crescimento e sucesso da igreja primitiva em Jerusalém (At 6.7), na Palestina (At 9.31), na Ásia Menor (At 16.5), na Europa (At 19.20) e Roma (28.31).
A Igreja Cristã Primitiva cumpriu cabalmente a sua missão evangelística. A expansão da igreja nas cinco regiões (Jerusalém, Palestina, Ásia Menor, Europa e Roma) é resultado da ação do Espírito na mesma. Atente para o fato de que as condições de transportes daqueles dias não se comparam com os dias atuais. E, no entanto, em menos de 40 anos o cristianismo havia chegado a todo Império Romano oriental. No gráfico abaixo, temos uma demonstração da Expansão do Cristianismo até 100 d.C.
Ao aceitar o convite divino para a maravilhosa salvação em Cristo (Mt 11.28; Tt 3.5), recebemos a bendita tarefa de anunciar as virtudes do Senhor Jesus Cristo, que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9). Ele nos confiou “a palavra desta salvação” (At 13.26). Mas, para termos êxito nessa Grande Comissão do Senhor, conforme Mc 16.15, precisamos da capacitação do Espírito Santo (Jo 14.17; Mc 16.20; 2 Co 3.5), pois é Ele quem nos unge para evangelizar (2 Co 1.21) e convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).
A GRANDE COMISSÃO
A Grande Comissão de Jesus à sua igreja, abrange a evangelização à nossa volta e a obra missionária (Mt 28.19; Mc 16.15). Jesus derramou do poder do Espírito sobre os seus servos, no dia de Pentecostes (At 2.17), para que se tornassem suas testemunhas tanto na cidade onde estavam como em outras, até à extremidade da terra (At 1.8).
A URGÊNCIA DA OBRA MISSIONÁRIA
A ASSISTÊNCIA DO ESPÍRITO NA GRANDE COMISSÃO
Antes de sua ascensão, Jesus mencionou cinco aspectos da obra missionária. O alvo: “ensinai todas as nações” (Mt 28.19). A abrangência: “todo o mundo... toda criatura” (Mc 16.15). A mensagem: “o arrependimento e a remissão dos pecados” (Lc 24.47). O modo: “assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (Jo 20.21). E o poder: “recebereis a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós” (At 1.8). Para alcançar o alvo, em toda a sua abrangência, pregando a mensagem certa e de modoapropriado, precisamos do poder do alto (Lc 24.49). Portanto, irmãos: “Não extingais o Espírito” (1 Ts 5.19).
Missões Pentecostais.Para os pentecostais, o derramamento do Espírito Santo por todo mundo é um sinal do fim de uma era de colheita. As missões estão longe de se tornar anacrônicas. De fato, as missões estão ganhando terreno entre muitas das igrejas mais novas nessa era final, a era do Espírito. Embora os pentecostais tenham muitas coisas em comum com outros evangélicos, o movimento pentecostal tem o seu próprio paradigma de missões. [...] Os pentecostais acreditam que o Espírito Santo tem sido derramado sobre a Igreja como um revestimento de poder para o discipulado de Cristo e dos apóstolos. Como vemos, por exemplo, em Atos 1.8, onde Cristo declara que o enchimento com o Espírito Santo aconteceria para que houvesse testemunho dEle até aos confins da terra. Os pentecostais encorajam os crentes a serem cheios com o Espírito Santo para que a igreja possa evangelizar o mundo antes do retorno de Cristo. [...] A orientação do movimento pentecostal em essência é cristológica. Para os pentecostais, o poder do Espírito Santo é dado para pregar a Cristo” .NOTAS (YORK, J. V. Missões na era do Espírito Santo. RJ: CPAD, 2002, pp.154-5).
Conservando o verdadeiro Pentecostes
, Daniel Berg, pioneiro da obra pentecostal no Brasil, nasceu no dia 19 de abril de 1884, na cidade de Vargon, na Suécia. Em 1899, converteu-se na Igreja Batista sueca e foi batizado nas águas. Em 25 de março de 1902, Berg desembarcou em Boston a procura de novas oportunidades de emprego. Quando estava em Boston soube que um de seus amigos de infância, L. Pethrus, recebera o batismo com o Espírito Santo. A convite de sua mãe, Berg viajou até a Suécia para encontrar-se com Pethrus. Depois do encontro, ao regressar aos Estados Unidos, em 1909, Daniel Berg orou insistentemente a Deus pedindo o batismo com o Espírito Santo. Antes de chegar ao seu destino, Deus ouviu a oração batizando-o com o Espírito Santo.
A cidade de Sardes, uma das maiores do mundo antigo, foi fundada em 700 a.C. Era a capital do reino da Lídia e possuía legendária riqueza. Sardes era sinônimo de opulência, prosperidade e sucesso. Localizava-se na junção de cinco principais estradas, formando um grande centro comercial. Era conhecida, principalmente, pela confecção de lã. Segundo a história, Artêmis, era considerada a padroeira da cidade e, seu culto, era fundado na reencarnação. Devido à posição geográfica da metrópole, era considerada uma fortaleza imbatível. Mas, Ciro, rei dos medo-persas, aproveitando-se da distração dos guardas da cidade, a sitiou e conquistou. Em fins do primeiro século, Sardes era apenas uma sombra de sua antiga glória, confirmando a mensagem de Jesus que disse: “Tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1).
Sardes, cidade que no passado foi capital da província romana da Lídia, na Ásia Menor. Aquela parte do mundo foi conquistada pelos romanos em 133 a.C. Sardes, cujo nome significa “renovação” ou “os que escaparam”, era uma cidade populosa, muito rica, luxuosa e que desfrutava de grande prosperidade material. Tinha uma avançada indústria metalúrgica, muitas minas de ouro e fontes de águas termais. Boa parte do seu desenvolvimento vinha da mão de obra gratuita de milhares de escravos em todas as atividades da região.
Relata a história que em Sardes viveu o homem mais rico do mundo: Creso, rei da Lídia. A grande riqueza de Sardes, bem como a soberba do seu povo, duraram muito tempo, cumprindo-se ao pé da letra o que está escrito em Pv 11.28. Sob o ponto de vista profético, o período da história da igreja que correspondente a Sardes é o que vai de 1517 a 1750, segundo os eruditos da Bíblia. Lembremo-nos que o Apocalipse é um livro profético (Ap 22.18,19).
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA DE SARDES (v.1)
Segundo o relato bíblico (vv.1-6), Sardes era uma igreja que aparentava vida exterior (“tens nome de que vives”), mas espiritualmente estava morta, como diz o final do versículo 1. Há na Bíblia duas coisas que nos deixam maravilhados: sua franqueza e imparcialidade. Só Deus podia ter um livro assim.
Sardes é a única das sete igrejas, à qual Jesus menciona “os sete Espíritos”. Isto significa que, mesmo quando uma igreja está decadente e sem vida, o Espírito Santo quer comunicar vivificação (Jo 6.63), restauração e reavivamento a fim de fazê-la retornar ao seu primeiro estado.
O modo distinto como Jesus dirigiu-se às sete igrejas revela muito do estado espiritual de cada uma delas; das suas necessidades, oportunidades e responsabilidades diante de Deus e do mundo.
Sardes era uma igreja rica materialmente, mas pobre espiritualmente. Que lástima! A luta intensa e insensata para a obtenção de riqueza, tem esfriado a fé na vida de muitos crentes, que depois de enriquecerem não têm mais sossego, como está escrito em Eclesiastes 5.12. Não há pecado em ser rico, desde que sempre dependamos de Deus e vivamos para Ele.
. CONSELHOS E ADVERTÊNCIAS PARA A RENOVAÇÃO (vv.2,3)
Certamente aquela igreja tinha adotado um modelo de vida à moda deles, onde cada um fazia o que desejava, sem consultar a vontade do Senhor. Por isso, Jesus adverte: “Virei a ti como um ladrão”; isto é, de repente, inesperadamente, e para perda de algo. O julgamento à que se refere este versículo pode ser para o presente e não apenas para o futuro, como em 2 Co 5.10; Rm 14.12.
. PROMESSAS AOS CONSERVADORES E VENCEDORES (vv.4,5)
DESAFIO AOS FIÉIS CONSERVADORES (v.6)
A Bíblia afirma: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. “Ouvir” não se refere apenas ao ato da percepção dos sons, mas de obedecer ao que Deus ordena na sua Palavra. O púlpito não deve ser simples tribuna de oradores, nem o pregador um simples animador de auditório. O essencial é que o fogo do altar de Deus — o fogo do Espírito , esteja aceso no altar da nossa vida. Enquanto formos pequenos em nós mesmos, Deus nos elevará para o seu serviço e o seu louvor. Devemos pregar, como pentecostais conservadores, o evangelho na sua plenitude (Rm 15.29), isto é, que Jesus salva o pecador; batiza com o Espírito Santo; cura os enfermos e faz maravilhas; e breve virá.
A CONSERVAÇÃO DO VERDADEIRO PENTECOSTES
Assim diz a prescrição bíblica, “Não apagueis o Espírito” (1 Ts 5.19). Na Lei havia apagador de fogo (Êx 25.38), mas nesta dispensação da multiforme graça de Deus, não. A conservação do Pentecostes vem pela constante renovação espiritual do crente. Tito 3.5 fala de regeneração e renovação do Espírito Santo. Ver At 4.8,31; 6.5; 7.55; 11.24; 13.9,52; 2 Co 4.16; Ef 4.23; 5.18; Cl 3.10. Em todas estas referências há uma mensagem de renovação espiritual. Quem procede segundo a natureza carnal, precisa de renovação do Espírito Santo: “tendo começado pelo Espírito, acabais agora pela carne?” (Gl 3.3).
Na carta às igrejas do Apocalipse, Jesus disse sete vezes: “Ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2.7,11,17,29; 3.6,13,22). Porque Deus insiste tanto? Certamente, porque quer conduzir sua igreja em todo tempo, coisas e circunstâncias.
“O Passado de Sardes.A igreja de Sardes havia tido um longo e glorioso passado. Embora ainda fosse um importante centro comercial na época do Novo Testamento, seus dias de glória haviam terminado. A riqueza dessa cidade se originava, em parte, das minas de ouro da região, mas era conhecida, também, pela produção de tecidos e roupas ricamente tingidos. A cidade, destruída por um terremoto no ano 17 d.C, que também afetou a cidade de Filadélfia, foi rapidamente reconstruída com a ajuda de uma generosa verba cedida pelo imperador Tibério.Como a carta a Éfeso, Jesus é descrito como aquEle que tem ‘as sete estrelas’
O derramamento do Espírito Santo prometido
Ano DE 2011comemorou-se em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, iniciado em 1906 no interior de um armazém de cereais, na Rua Azusa, Los Angeles, Califórnia. Tal movimento deu-se exatamente pelo zelo e perseverança do pastor William Joseph Seymour, instrumento usado pelo Espírito Santo para espalhar a chama pentecostal a diversas igrejas evangélicas daquela cidade. Não demorou muito para que o fervor espiritual se expandisse até Chicago e, depois, para South Bend, Indiana, cidade onde morava o Pr. Gunnar Vingren. Este piedoso servo de Deus, influenciado pelas boas notícias de renovação espiritual, dirigiu-se a Chicago e lá foi batizado com o Espírito Santo em 1909.
O termo “pentecostes”, procede originalmente da festa judaica chamada de “festa das semanas” ou hag shābū’ôt, como descreve o Antigo Testamento (Lv 23.15-25; Dt 16.9-12). Essa festa era comemorada sete semanas depois da Páscoa. Literalmente, o termo significa “festa dos períodos de sete”, em razão de a festa ser comemorada a partir do dia seguinte ao sétimo sábado, após o dia das primícias (Lv 23.15,16). Outra expressão da qual se deriva o vocábulo “pentecostes” é hamîshîm yôn, que significa “festa dos cinqüenta dias” (Lv 23.16), termo traduzido pela versão grega do Antigo Testamento, por pentēkonta hēmeras ou “qüinquagésimo dia”. A solene festa de Pentecostes é chamada no Antigo Testamento de “Festa das Semanas”, “Festa das Primícias da sega do trigo”, “Festa da Colheita” e o “dia das primícias” — ocasião em que se apresentavam os primeiros frutos dos campos previamente plantados (Êx 23.16; 34.22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12).
Quanto ao passado, a Festa de Pentecostes era uma santa celebração em que o adorador oferecia ao Senhor uma oferta voluntária proporcional às bênçãos recebidas do Senhor (Dt 16.10). Mas, no contexto profético, ela é uma referência à efusão do Espírito sobre toda a carne (Jl 2.28; At 2.1-13).
O Dia de Pentecostes era celebrado por todos os judeus, tanto os que habitavam a Palestina quanto aqueles que estavam dispersos por todas as partes do mundo de então. Alguns destes judeus e prosélitos não costumavam freqüentar a Festa da Páscoa em Jerusalém, pelo fato de o clima não ser favorável para longas peregrinações. No entanto, quando as condições climáticas estavam favoráveis, ocasião que coincidia com a Festa de Pentecostes, todos convergiam à Jerusalém, capital religiosa do judaísmo.Com base no exposto acima, e fundamentado no texto de Atos 2.7-13, apresente à classe o mapa das nações representadas no Dia de Pentecostes.A distância entre Jerusalém e as regiões das quais os devotos procediam, demonstra a importância da festividade sagrada para eles. A festa, portanto, foi uma ocasião estratégica para manifestar o poder de Deus a todas aquelas localidades.
Em todo o mundo o Centenário do Movimento Pentecostal, no qual situa-se a Assembléia de Deus. A comemoração presta justa homenagem aos pioneiros do Movimento Pentecostal que deixaram suas indeléveis marcas espirituais nos trabalhos que levantaram em meio a muito sofrimento e necessidades.Que esta comemoração centenária seja uma ocasião para que a igreja, numa firme determinação diante de Deus, mantenha a pureza doutrinária, os princípios e as verdades bíblicas que norteiam o seu caminhar, inclusive, no que concerne à Pessoa, às operações e ministrações do Espírito Santo, segundo as Escrituras.
A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA GRANDEZA (vv.16-18)
Foi o profeta Joel, no Antigo Testamento, a quem Deus revelou com mais detalhes o derramamento do Espírito nos últimos tempos (Jl 2.23-32). Joel foi, talvez, o primeiro dos profetas literários (profetas que escreveram suas mensagens), o que salienta ainda mais a sua profecia sobre o Pentecostes (At 2.16-21,33). O termo “Pentecostes”, nesta lição, é uma referência ao batismo com o Espírito Santo, e não à festa judaica de mesmo nome que ocorria cinqüenta dias após a páscoa (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.6).
A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA UNIVERSALIDADE (vv.17,18).
Nos tempos do Antigo Testamento, o Espírito Santo, por via de regra, permanecia entre os fiéis (Ag 2.5; Is 63.11). Há poucos casos de homens a quem Deus encheu do seu Espírito para missões específicas, como os costureiros de Êxodo 28.3; Bezalel (Êx 31.3; 35.31); e Josué (Dt 34.9).
Habitação do Espírito. Nesta dispensação da igreja, isto é, do corpo místico dos salvos em Cristo, o Espírito habita em toda pessoa por Ele regenerada e salva por Jesus (Jo 14.16,17; 1 Jo 4.13; Rm 8.9). Ao mesmo tempo, Jesus também quer batizar os crentes com o Espírito Santo, revestindo-os com poder para o serviço do Senhor (At 1.5; 2.1-4, 32, 33; Lc 24.49). Foi essa capacitação sobrenatural nos crentes dos primeiros tempos, o segredo do rápido e vitorioso avanço do reino de Deus, apesar das limitações, sofrimentos e perseguições. Não há outra explicação. Hoje, com tantos recursos da ciência moderna, saberes e técnicas aprendidas nas escolas, o avanço é lento e, às vezes, quase nenhum. É a diferença entre a requintada armadura de Saul sem o Espírito de Deus (1 Sm 16.14), e o jovem Davi desprovido dela, mas ungido e possuído pelo Espírito Santo (1 Sm 16.13).
“Sobre toda a carne” (v.17). Isso fala de algo da parte de Deus para todos, em todos os países, povos e raças do mundo. Também de imparcialidade.
Este manancial está a fluir desde o Dia de Pentecostes. O v.16 afirma: “isto é o que foi dito pelo profeta”. Não é apenas para o futuro, mas também para os dias atuais.
A PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA RIQUEZA (vv.17,18).
O batismo com o Espírito Santo abre caminho para a manifestação dos dons espirituais, segundo a vontade e propósitos do Senhor. Um desses gloriosos dons é o de profetizar pelo Espírito Santo, como consta em 1 Co 12.4-11,28; 14.1-6,22,24,29-32; Rm 12.6-8; Ef 4.11.
PROMESSA DO PENTECOSTES E SUA FUTURIDADE (vv.19,20).
A PROMESSA DO PENTECOSTES ABARCA A SALVAÇÃO (v.21).
Como é notório, muitas inovações, modismos e práticas descabidas e antibíblicas vêm afetando o genuíno Movimento Pentecostal, inclusive a Assembléia de Deus. Precisamos voltar sempre ao cenáculo para receber mais poder (Ef 5.18), mas igualmente, manter a “sã doutrina” do Senhor (Tt 2.1,7; 1 Tm 4.16). Busquemos um maior e contínuo avivamento espiritual, segundo a doutrina bíblica, como fez o salmista: “Vivifica-me segundo a tua Palavra” (Sl 119.25,154).
“1. O Pentecostes Judaico (At 2.1-41). Atos 2 faz uma narrativa do primeiro Dia de Pentecostes depois da ressurreição de Cristo. O Dia de Pentecostes (hēmeras tēs pentēkostēs — ‘o qüinquagésimo dia’) se dava cinqüenta dias depois de 16 de Nisã, o dia seguinte à Páscoa. Também era chamado ‘Festa das Semanas’, porque ocorria sete semanas depois da Páscoa. Por causa da colheita de trigo que acontecia naquele período, era uma celebração da colheita de grãos (Êx 23.16; 34.22; Lv 23.15-21).
FONTE www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
Postado por mauricio berwald