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EDUCAÇÃO CRISTÃ
EDUCAÇÃO CRISTÃ

EDUCAÇÃO CRISTÃ (1)

                 

A educação da criança é responsabilidade dos pais, e o mesmo ocorre quando se fala em educação cristã. Os pais cristãos são responsáveis por educarem seus filhos e transmitir a eles as verdades sobre a Bíblia e o Evangelho. É evidente que a igreja, por meio da Escola Dominical, terá sua participação na transmissão do Evangelho de forma didática e direcionada, mas isso não exime os pais de ensinarem seus filhos em casa e com o próprio exemplo de vida.

Lembremo-nos de que o mundo se utiliza dos meios escolares vigentes para transmitir aos nossos filhos ensinos que zombam da fé cristã, o que reforça a necessidade de investirmos em uma excelente educação cristã para nossos filhos.

No Antigo Testamento, não havia a ideia de "educação cristã", pois não existia ainda o cristianismo, mas existia a obrigatoriedade de os pais ensinarem seus filhos a temerem ao Senhor, respeitar Sua Lei e ter ao Senhor como seu Deus. O ensino também era demonstrado por meio de monumentos, como as doze pedras retiradas do Jordão, que seria memorial para as futuras gerações se lembrassem de como Deus cumpriu sua promessa de colocar o povo na terra prometida, fazendo com que o Jordão fosse aberto na época das chuvas e o povo pudesse ultrapassar essa barreira geográfica. No futuro, as crianças perguntariam sobre aquele conjunto de pedras, e os pais deveriam contar como Deus havia realizado aquele milagre.

Mesmo com o passados anos, quando os judeus não tinham mais o Templo, instituíram as sinagogas para reunir os membros da comunidade e ensinar às crianças a lei de Deus. Foi essa instituição - a sinagoga - que Deus posteriormente utilizou para difundir o Evangelho aos judeus, quando Paulo, em suas viagens missionárias, ia de cidade em cidade para falar de Jesus. Paulo ia primeiramente às sinagogas, anunciando Jesus aos seus irmãos, e depois pregava aos gentios em outros lugares.

A educação cristã de nossos filhos deve ser de suma importância para nós, tanto quanto a educação secular nas escolas. Por isso, é importante levá-los à  escola Dominical, onde aprenderão sistemática e didaticamente a Palavra, por meio de histórias, leitura da Bíblia e outros meios utilizados para fazer com que as crianças entendam a fé cristã e tomem uma decisão por Cristo. Além de aprender a Palavra, eles desenvolverão amizades cristãs e já terão contato com ministérios próprios do culto, como a música e a adoração.

 

COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

 

A educação com base nos princípios bíblicos fortalece o caráter e desenvolve a cidadania cristã. Em tempos mais antigos, a educação começava no lar, e se fortalecia no meio da família. Há algumas décadas, os pais em geral eram os principais educadores da família. Com o passar dos séculos, a educação formal passou a utilizar-se das instituições educacionais para desenvolver o processo educativo. Foi um avanço, sem dúvida.

A educação na família deixava a desejar em termos de conteúdo, embora fosse eficaz na formação do caráter, na maioria dos lares. Quando os pais eram os educadores da família, os filhos, verdadeiros alunos, na escola da vida, procuravam adotar o comportamento esperado pelos seus genitores. Lembro-me do tempo em que um adolescente levantava-se para ceder o lugar a um ancião, em qualquer ambiente, no lar, no transporte, nas repartições, etc. Hoje, esses gestos de civismo parecem estar esquecidos, ou nunca foram valorizados. Para que idosos tenham prioridade, foi necessária a intervenção da lei, concedendo-lhes o direito ao atendimento nos diversos lugares.

A educação formal, desenvolvida nas instituições educacionais, utilizando conteúdos programáticos e currículos elaborados tecnicamente, amplia o leque de conhecimentos a serem apreendidos pelo alunado. Mas, infelizmente, grande parte das escolas não transmite educação.Certo autor escreveu: “Perdi minha educação, quando entrei na escola”. Parece exagero, mas a experiência comum confirma que, na escola, os valores morais e éticos são desprezados. Esse é o tipo de ensino que despreza os princípios da Palavra de Deus.A educação a que nos referimos, neste estudo, não é a educação secular simplesmente. Mas a educação cristã, fundada nos sagrados princípios, que emanam da palavra de Deus. Esses princípios são, antes de tudo, espirituais. Contemplam e valorizam a existência do Criador de todas as coisas, conforme a explicação da sua palavra. Esses princípios são “cláusulas pétreas”, em termos absolutos de ética e de moral.Na educação cristã, o aluno deve ser instruído nos fundamentos espirituais e morais, cuja fonte é a Palavra de Deus.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 91-92.

 

 

I - EDUCAÇÃO. A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS

  1. O que significa educar?

 

O que é educação? “A Educação não é mais do que o desenvolvimento consciente e livre das faculdades inatas do homem” (Sciacca); “a Educação é o processo externo de adaptação do ser humano, física e mentalmente desenvolvido, livre e consciente, a Deus, tal como se manifesta no meio intelectual, emocional e volitivo do homem” (Herman Horse); “E toda a espécie de formação que surge da influência espiritual” (Krieck, p. 62,63).

Ação e efeito de educar, de desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais da criança e, em geral, do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino” (Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, Caldas Aulete). “Ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações jovens para adaptá-las à vida social; trabalho sistematizado, seletivo, orientador, pelo qual nos ajustamos à vida, de acordo com as necessidades ideais e propósitos dominantes; ato ou efeito de educar; aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas, polidez, cortesia” {Pequeno Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda)”.

Há muitas definições de educação. Pode-se dizer que educação é um processo que integra o ensino e a aprendizagem, com vistas à formação de indivíduos com personalidade capaz de desenvolver-se e aperfeiçoar-se para a vida. E diferente de instrução, de treinamento ou adestramento. A educação verdadeira prepara cidadãos conscientes para exercerem papel construtivo na sociedade.

“Podemos dizer que a educação é um processo contínuo de desenvolvimento e aperfeiçoamento da vida”; Gregory vê dois conceitos de educação: “Primeiro, o desenvolvimento das capacidades; segundo, a aquisição de experiência”. “E a arte de exercitar e a arte de ensinar”.

Com isso, o resultado esperado é “uma personalidade bem desenvolvida física, intelectual e moralmente, com recursos tais que tornem a vida útil e feliz, e habilitem o indivíduo a continuar aprendendo através de todas as atividades da vida”.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 92-93.

 

I.PALAVRA E SUAS DEFINIÇÕES.

 

A educação é o desenvolvimento e o cultivo sistemático das capacidades naturais, por meio do ensino, do exemplo e da prática. Inclui tanto o conhecimento te6rico quanto a experiência prática, no desenvolvimento de habilidades diversas. Em um sentido formal, essa palavra indica o ensino como um sistema, servindo de sinônimo da palavra «pedagogia», No sentido bíblico, porém, o processo da educação combina-se com os princípios espirituais que, segundo se espera, emprestam poder e significado aos ensinos que transcendem os meios intelectuais normais e os meios humanos práticos. A revelação é a inspiração saem em ajuda da educação, pelo que também o Senhor Jesus Cristo é o supremo exemplo que as pessoas bem - educadas deveriam seguir e tentar duplicar, tanto na natureza quanto na prática.

O moderno vocábulo hebraico para «treinar» deriva-se do mandamento que aparece em Provérbios 22:6 e que nossa versão portuguesa traduz por: «Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele». Outros termos relacionados à educação são aqueles que denotam as ideias de instrução e aprendizagem. Todos os bons processos de educação dispõem do Compêndios adequados. No tocante ao processo da educação espiritual, o texto principal é a Bíblia, havendo outras obras que suplementam o conhecimento adquirido através da Bíblia, que fornecem instrução quanto a todas as variedades de conhecimento que podem ter alguma aplicação espiritual.

Mestres são providos para ajudar no processo, a fim de proverem o exemplo e as instruções adequados.

Esses professores são descritos como sábios (ver Pro. 13:14 e 15:7). Seus alunos eram chamados, antigamente, de «filhos. (ver I Crê, 25:8 e Pro. 2:1), porquanto a educação processa-se melhor quando os princípios espirituais da família divina estão sendo ensinados e seguidos.

No Novo Testamento encontramos menção aos rabinos (professores) e aos mestres (professores). No grego, esta última palavra é didáskalos, termo usado por cerca de cinquenta vezes nos evangelhos, mas aplicado de modo supremo a Jesus. Ele ensinava às multidões (Mar. 2:13), nas sinagogas (1:21), ou então, particularmente, aos. seus discípulos (Mat. 5:1,2). Os discípulos (aprendizes) foram mencionados por mais de duzentas vezes nos evangelhos. Ele lhes ensinava doutrina (no grego, didache). Parte da Grande Comissão era o ministério do ensino, conforme se vê em Mat. 28:19,20.

 

Educação FORMAL E INFORMAL.

 

A educação formal , adquirida através do estudo bem organizado, usualmente administrado nas escolas. Esse ensino se faz por graus, havendo certo número de disciplinas requeridas, dentro de um determinado número de anos. A educação informal é aquela adquirida mediante o estudo privado, ou mediante a experiência diária, incluindo aquilo que se aprende através de comunicações, livros, revistas, rádio, televisão, cinema, etc. Educação é o nome daquela ciência ou ramo de estudos que trata, histórica e contemporaneamente, dos princípios e práticas do ensino e do aprendizado.CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 268-269.

 

28:19: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo;·Ide. portanto, fazei discípulos...·. Algumas traduções dizem ·ensinai todas as nações». Porém, «fazei discípulos· é tradução melhor, embora em Mat. 13:52 seja usada essa expressão com 0 sentido de «instruir». O fazer discípulos envolve, em primeiro lugar, a necessidade do evangelismo ou da pregação do evangelho; mas também subentende um exercício de treinamento e orientação, de forma que esses discípulos sejam melhor firmados e instruídos na plenitude da mensagem das Escrituras Sagradas. A palavra «portanto·, provavelmente é uma glosa, pois é omitida pelos mss Aleph, AEFHKMSU V, Gamma e outros. Todavia c porção muito antiga do texto, por causa do Códex do Vaticano, como também dos mss Delta e Fam Pi. A glosa é excelente, conforme a maioria dos intérpretes concorda prontamente, porque mostra que essa ação de fazer discípulos dentre todas as nações, repousa na autoridade universal de Cristo. 

Por conseguinte, sem importar o que aconteça, algum sucesso está garantido; e o que parece ser fracasso, cm realidade não pode sê-lo. Se tragédias aconteceram. se mártires surgirem, se um tratamento vergonhoso for dado aos pregadores, se desumanidades forem perpetradas contra os discípulos, devemos saber que tudo será por causa de Jesus, e que a vitória e o sucesso final estão plenamente assegurados. Se males forem cometidos contra os discípulos de Cristo ״ o que parece não ter remédio, toda via Deus curará a tudo, porque cm Cristo está toda a autoridade, não somente neste mundo, mas também no céu. E, assim sendo, dessa promessa flui um rio de paz e de segurança. Da mesma maneira como a horrenda crucificação de Jesus foi prontamente sarada, final c completamente, pela ressurreição, assim também todos os recuos e derrotas dos verdadeiros discípulos serão sarados, porquanto a autoridade de Jesus Cristo garante isso.

  • ...de todas as nações...» Todas as limitações fronteiriças são aqui removidas, como também se verifica em Mat. 10:5. Assim foi estabelecida a universalidade da comissão apostólica. A questão sobre como os discípulos haveriam de receber de incorporar-se na igreja, ainda não fora respondida; c ainda não haviam sido feitas as revelações, dadas a Paulo, que identificam a igreja como organismo quase totalmente gentílico. uma noiva gentílica, e também aquelas outras que falam da alta chamada dessa igreja, que será transformada completamente segundo a imagem de Cristo. Todas essas coisas haveriam de ser esclarecidas mais tarde. e podemos ler acerca delas cm trechos como Rom.8; Efé. 1; Col. 1; Heb. 5. O desenvolvimento dessa semente é deixado nas mãos do Espirito Santo, através do ministério dos apóstolos. Todas as nações certamente incluiria os judeus; mas a mensagem não teria mais alcance provinciano. Um dos principais temas deste cristã; e este é o trecho central desse tema. Assim sendo, encontramos nesta passagem a grande ·Magna Carta· do empreendimento missionário do cristianismo.CHAMPLIN, Russell Norman, Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 654.

 

Atividade (w. 19, 20a). O verbo grego traduzido por ide na verdade não é uma ordem, mas sim um gerúndio (indo). O único mandamento de toda a grande comissão é "fazei discípulos" ("de todas as nações").Jesus disse: "Enquanto estiverem indo, façam discípulos em todas as nações". Não importa onde estamos, devemos testemunhar sobre Jesus Cristo e procurar ganhar outros para ele (At 11:19-21).

 

O termo "discípulos" era o nome mais comum para os cristãos primitivos. Ser um discípulo significa mais do que ser um convertido ou um membro da igreja. Aprendiz talvez seja um bom termo equivalente. Um discípulo apega-se a seu mestre, identificasse com ele, aprende e vive com ele. Aprende não apenas ouvindo, mas também praticando.

Jesus chamou doze discípulos e os ensinou de modo que fossem capazes de ensinar a outros (Mc 3:13ss).

Assim, um discípulo é alguém que crê em Jesus Cristo, expressa essa fé ao ser batizado e permanece em comunhão com os irmãos a fim de aprender as verdades da fé (At 2:41-47) e então ser capaz de ir e ensinar a outros. Esse era o padrão da Igreja do Novo Testamento (2 Tm 2:1, 2). Em vários aspectos, desviamo-nos desse padrão. Na maioria das igrejas, a congregação paga o pastor para pregar, ganhar o perdido e ajudar o salvo, enquanto os membros da igreja atuam apenas como torcedores (se estiverem animados), ou então, como meros espectadores. Os "convertidos" são ganhos, batizados e aceitos como membros, para depois se juntarem aos espectadores.

Nossas igrejas cresceriam muito mais rapidamente, e os cristãos seriam muito mais fortes e felizes, se discipulassem uns aos outros. A única forma de uma igreja local "crescer e se multiplicar" (em vez de crescer por "acréscimo") é por meio de um programa sistemático de discipulado. Trata-se de uma responsabilidade de todo cristão, não apenas de um pequeno grupo "chamado para ir".

Jesus abriu a mente de seus discípulos para que entendessem as Escrituras (Lc 24:44, 45). Descobriram o que Jesus desejava que ensinassem aos convertidos. Não basta ganhar pessoas para o Senhor. Também é preciso ensinar a Palavra de Deus a elas, pois isso faz parte da grande comissão.WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 140.

 

  1. Educação Crista.

 

Educação cristã. Na igreja cristã, há um espaço especial para a Educação Cristã. Esta é o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo poder do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. E diferente da educação secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 93.

 

EDUCAÇÃO CRISTÃ

 

Introdução. Dentro da economia judaica, a educação era, essencialmente, um produto do lar, envolvendo o aprendizado da religião, de alguma profissão e estava usualmente associada à atividades agrícolas. Quando surgiram as artes e ofícios, esses eram ensinados mediante o aprendizado. Quando surgiram as escolas, as sinagogas tomaram-se o centro da erudição. No cristianismo primitivo, a situação era muito parecida com isso, excetuando que, na cultura romana, havia escolas profissionais, que não somente ensinaram artes e ofícios, e os cristãos tinham acesso a esses meios. Uma vez que a Igreja deixou de ser perseguida, após a conversão de Constantino ao cristianismo, a Igreja começou a ser a mestra do estado. Sucedeu, pois.. que na Idade Média, a educação tornou-se-essencialmente uma função da Igreja. Após cerca de mil anos em que essa condição prevaleceu, o secularismo e o nacionalismo debilitaram o poder da Igreja. A renascença e a Reforma protestante deram prosseguimento a esse processo, época em que o estado começou a recuperar o poder que havia perdido quando da queda do império romano do Ocidente, e, uma vez mais, tomou-se uma entidade educadora, independente da Igreja. Ver os artigos sobre a Cristandade e a Civilização Cristã.CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 275.

 

Apto para ensinar (v. 2g). O ensinamento da Palavra de Deus é um dos principais ministérios do presbítero. Na verdade, muitos estudiosos acreditam que "pastores e mestres", em Efésios 4:11, se refere a uma só pessoa com duas funções. Um pastor é, automaticamente, um mestre (2 Tm 2:2, 24). Phillips Brooks, famoso bispo norte-americano do século XIX, disse: "A aptidão para ensinar não é algo que se obtém por acidente nem por um irrompimento de zelo ardente".O pastor deve ser um estudioso dedicado da Palavra de Deus e de tudo o que o ajude a conhecer e a ensinar a Palavra. O pastor que tem preguiça de estudar é uma calamidade no púlpito.WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 286.

 

2 Tm 2.23-26 - Como ensinador. Timóteo ajudou os que estavam confusos em relação à verdade. O conselho de Paulo a Timóteo, e a todos aqueles que ensinam a verdade de Deus, é que sejam generosos e brandos, explicando a verdade de modo paciente e cortês.

O bom ensino nunca promove disputas ou falatórios inúteis. Se você estiver ensinando em uma classe de escola dominical de sua igreja. liderando um estudo bíblico, ou pregando na igreja, lembre-se de ouvir as perguntas das pessoas e tratá-las respeitosamente ao mesmo tempo que evita debates tolos. Se você fizer isto aqueles que se lhe opõem estarão mais dispostos a ouvir o que você tem a dizer e talvez reconsiderem o erro deles.APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo. Editora CPAD pag. 1714.

 

3 - A educação nas escolas.

EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE

 

  1. A educação repressiva

 

Nas décadas passadas, os pais criavam os filhos na base do autoritarismo. Tudo era feito com base de um relacionamento rígido. A igreja evangélica, em muitos casos, colaborou para esse tipo de educação. Eram comuns os castigos físicos, com o uso da “vara” para as falhas mais simples. Teve seu aspecto positivo, pois os filhos eram obrigados a respeitar os limites que lhes eram impostos. Havia respeito aos pais, aos mais velhos, e às normas. Os aspectos negativos dessa educação manifestavam-se tempos depois, quando os filhos tornavam-se independentes. De certa forma, essa educação contrariava a Bíblia, que manda criar os filhos sem provocá-los à ira (Ef 6.4).

 

  1. A educação permissiva

 

Na educação moderna, os psicólogos levaram os pais a não ter autoridade sobre seus filhos, para não serem repressivos. Assim, grande parte dos filhos passou a ter uma educação permissiva. Para eles, quase tudo é permitido. Os especialistas aconselham que não se deve reprimir para que os filhos não fiquem frustrados. O resulta do dessa educação é um a libertinagem e uma permissividade absurda, a ponto de pais permitirem que suas filhas pratiquem sexo com os namorados em suas próprias residências.

 

Esse tipo de educação leva os filhos, desde crianças, a não respeitarem limites, normas e princípios. Aliás, essa educação “moderna”, em gera não tem princípios morais, éticos, e muito menos espirituais. E uma agressão aos princípios bíblicos, que exorta aos pais a criarem seus filhos “na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4b); e manda ensinar ao menino o caminho em que deve andar, para que, quando envelhecer, não se esqueça dele (Pv 22.6).(estudalicao.blogspot.com).

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

Postado por mauricio berwald 

 

 

    EDUCAÇÃO CRISTÃ (2) 

                     

  1. A educação materialista

 

A educação oficial, ministrada na rede de ensino pública ou particular, é totalmente influenciada pelo materialismo e pelo ateísmo. Os currículos que reúnem os conteúdos programáticos a serem transmitidos nas salas de aula são fundamentados nas filosofias e pseudociências materialistas.

Tudo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, da inteligência, e de todas as coisas que existem no universo. Os professores de ciência ensinam, como sendo a última palavra, que a vida surgiu “por acaso”, de uma mistura, “ao acaso”, de substâncias químicas, que se reuniram “ao acaso”, e , dali, surgiu a vida, “ao acaso”, durante “milhões” de anos. Os alunos, crianças, ou adolescentes, de olhos arregalados, ficam hipnotizados pelas explicações, ilustradas com quadros, nos livros-texto, nos quadros de giz, ou, de modo mais sofisticado, nas telas, com projeções através de “data-shows”, ou projetores de multimídia.

E “o mestre”, com ar de absoluta convicção, explica que a origem da vida, dos animais e do homem, foi fruto da evolução, que dispensa totalmente a existência de um Deus pessoal, inteligente, e soberano, como ensinam as religiões, e, principalmente, como ensina o cristianismo. Figuras de macaco, evoluindo, da posição de quatro pés, ficando atarracado, até ficar ereto, até chegar a ser homem são mostradas como sendo realmente o que ocorreu. Na verdade, nada disso é verdade, mas é passado e repassado como ciência.

Professores materialistas têm grande influência sobre a mente dos alunos, principalmente porque, em casa, a grande maioria não tem qualquer preparo ou fundamento bíblico ou filosófico para enfrentar a “onda” materialista, que avança sobre a educação e a cultura, nas escolas. Muitos desses professores ou professoras são homossexuais, e fazem questão de, aproveitando-se de sua posição, diante dos alunos, propagar o seu estilo de vida anticristão, anti-Deus e contra a Bíblia Sagrada, a Lei de Deus.

 

  1. A educação informativa

 

Com exceção das escolas confessionais, ligadas a religiões que aceitam os princípios cristãos, em todas as escolas regulares a educação é meramente informativa. Uma quantidade enorme de conteúdos é ministrada, muitos deles sem qualquer valor para a formação do caráter e da personalidade. Não existe a preocupação com a ética ou a moral. O mais expressivo exemplo dessa educação meramente informativa é a chamada “educação sexual”. Nas escolas, os alunos, inclusive crianças e adolescentes, são ensinados que podem fazer sexo precocemente, desde que tenham cuidado em usar o preservativo. Não há preocupação com valores morais. Sexo na adolescência é ensinado como algo perfeitamente compreensível e normal. Apenas deve haver precauções. O resultado é que, anualmente, há quase um milhão ade adolescentes grávidas. A AIDS aumenta entre os jovens, de acordo com relatórios da Organização Mundial da Saúde.LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 98-100.

 

APOLOGÉTICA NA SALA DE AULA

 

Nunca podemos consentir com o irracionalismo de nossa época — a negação pós-moderna da verdade. O modo como essa entrega muitas vezes é expressa na igreja, é uma satisfação agradável em relação a uma experiência de louvor emocionante na qual comove naquele momento, mas existe uma semelhança completamente separada da vida cotidiana e do discurso cultural que isto envolve.

Como a pregação pode e deve ter um lado apologético, é necessário que seja acompanhada pelo ensino sistemático no contexto da sala de aula. Para que a igreja seja uma instituição de apologética, nós que estamos na liderança devemos buscar um compromisso mais sério de nossa congregação. Esse é um imenso desafio em virtude das exigências já feitas para sobrevivermos no mundo tão ocupado de hoje.Felizmente, muito trabalho tem sido realizado por professores e pastores. Chamo a atenção para quatro recursos muito úteis para ensinar e estimular a apologética no dia-a-dia dos leigos instruídos.

 

  1. The Case for Christ (Em Defesa de Cristo), de Lee Strobel, é uma “investigação particular de um jornalista em busca de evidências de Jesus”. A grande força desse livro é que o autor não é um especialista, mas no estilo jornalístico, ele aborda seus tópicos como um jornalista, entrevistando especialistas em vários campos. Strobel, um ex-repórter investigador, utiliza ilustrações de suas reportagens sobre crimes a fim de abrir as portas fechadas do pensamento contemporâneo. Então por meio de um formato investigativo/de entrevista, ele traz alguma variedade de testemunhas especialistas para caminhar por essas portas com informações bem pesquisadas e bem apresentadas que dão ganho de causa para Cristo. Não conheço uma obra melhor no nível popular.
  2. Darwin on Trial (Darwin no Tribunal), de Phillip Johnson, e Darwin ’s Black Box (A Caixa Preta de Darwin), de Michael Behe, são duas das melhores obras apologéticas sobre o criacionismo. A contínua discussão científica sobre haver uma “ordem criada” no universo ou se nós, seres humanos, bem como tudo mais que existe, somos resultados “do acaso” é um assunto polêmico constante nos debates da vida cotidiana. A evolução é ensinada como fato científico nas escolas, e o criacionismo é banido. O cético conclui facilmente que se os seres humanos estão aqui por acidente por meio de um processo de bilhões de mutações ao longo de bilhões de anos, então Deus deve ser ficção. A obra de Johnson e Behe é extraordinária e fornece grande munição intelectual para a apologética nos campos da evolução e da criação.

 

  1. C. S. Lewis foi um profeta para a nossa geração. Ele deu aula nas universidades de Oxford e Cambridge, na Inglaterra. Sua educação fez dele um agnóstico de proporções ateístas. O despertar de sua fé foi uma batalha intelectual monumental. Em sua descrição, ele fala sobre uma noite em que subiu para o seu quarto em Magdalene College, Oxford, e se rendeu às declarações de Cristo como “o mais relutante convertido inglês”. Seus escritos, que tinham a finalidade de persuadir outros crentes relutantes em potencial, são prolíferos. Sua obra Cristianismo Puro e Simples é uma manifesto clássico combinando razão filosófica e imperativos morais com as declarações de Cristo. À frente de seu tempo, em particular, ele ataca o sempre presente relativismo, que previu que se tornaria tão destrutivo.
  2. More than a Carpenter (Mais que um Carpinteiro), de Josh McDowell, é uma declaração breve, porém clássica da singularidade de Cristo. Ele usa com grande efeito o mesmo processo redutivo de C. S. Lewis, impelindo o leitor a chegar a uma conclusão a favor de Cristo. McDowell analisa as declarações de Cristo sob os títulos de mentiroso, lunático e Senhor, e dirige a pessoa reflexiva a determinar qual desses títulos expressa a melhor descrição.RAVI Zacharias. GEISLER. Norman. Sua Igreja esta preparada. .Motivando Líderes para Viver uma Vida Apologética. pag. 48-50.

 

6.1-4 - Esse trecho tem o belo equilíbrio que esperamos encontrar na Palavra de Deus: os filhos devem obedecer aos pais, e os pais devem tratar os filhos de tal modo que estes se submetam àqueles. Os filhos devem obedecer aos pais por amor a Cristo, mesmo que os pais não sejam cristãos. Honrar pai e mãe é o único dos Dez Mandamentos que é seguido por uma promessa (Dt 5.16) e respalda essa ideia. Sem dúvida, os filhos cristãos não devem fazer nada imoral, ainda que os pais ordenem que façam. Nesse caso, os filhos devem obedecer a Deus, e não aos homens (At 5.29). Os pais, por sua vez, não devem ser excessivamente severos com os filhos nem ridicularizá-los: não provoqueis.EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 513.

 

  1. Filhos cristãos (Ef 6:1-3)

 

Paulo não diz aos pais para admoestarem os filhos; ele mesmo o faz. Os filhos estavam presentes na congregação quando essa carta foi lida. Será que entenderam o que Paulo escreveu? Será que nós entendemos? A família toda participava do culto e, sem dúvida, os pais explicavam a Palavra aos filhos quando estavam em casa. O apóstolo apresenta quatro motivos para os filhos obedecerem aos pais.

São cristãos ("no Senhor", v. 1a). Este argumento é uma aplicação do tema da seção toda: "sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo" (Ef 5:21). Quando alguém se torna cristão, não é liberado das obrigações normais da vida. Antes, sua fé em Cristo deve fazer desse indivíduo um filho mais dedicado em seu lar. Para os colossenses, Paulo reforçou essa admoestação dizendo: "pois fazê-lo é grato diante do Senhor" (Cl 3:20). Vemos aqui a harmonia no lar: a esposa é submissa ao marido "como ao Senhor"; o marido ama a esposa "como também Cristo amou a igreja"; e os filhos obedecem "no Senhor".

A obediência é correta (v. 1b). Deus instituiu uma ordem natural que mostra claramente quando um ato é correto. Uma vez que foram os pais que colocaram o filho no mundo, e uma vez que eles têm mais conhecimento e sabedoria do que o filho, é correto o filho obedecer aos pais. Até mesmo os filhotes dos animais são ensinados a obedecer. A "versão moderna" de Efésios 6:1 seria: "pais, obedeçam a seus filhos, pois isso os manterá satisfeitos e trará paz a seu lar". Mas isso é contrário à ordem natural instituída por Deus!

 

A obediência é ordenada (v. 2a). Aqui, Paulo cita o quinto mandamento (Êx 20:12; Dt 5:16) e o aplica ao cristão do Novo Testamento.

 

Isso não significa que o cristão viva "sob a Lei", pois Cristo nos libertou tanto da maldição quanto do jugo de escravidão da Lei (Gl 3:13; 5:1). Mas a justiça da Lei ainda revela a santidade de Deus, e o Espírito Santo nos capacita a que pratiquemos essa justiça em nossa vida diária (Rm 8:1-4). Nove dos Dez Mandamentos são repetidos nas epístolas do Novo Testamento, a fim de serem observados pelos cristãos, com exceção de "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar". É tão errado um cristão desonrar aos pais quanto o era para um judeu do Antigo Testamento. "Honrar" os pais significa muito mais do que simplesmente obedecer a eles. Significa mostrar respeito e amor por eles, cuidar deles enquanto precisarem de nós e procurar honrá-los pela maneira como vivemos.

Um rapaz e uma moça vieram me procurar, pois estavam querendo se casar. Perguntei lhes se os pais dos dois haviam concordado com o casamento. Eles trocaram um olhar envergonhado e confessaram:

- Tínhamos esperança de que o senhor não fizesse essa pergunta... Passei uma hora tentando convencê-los de que era um direito dos pais deles se regozijarem com esse acontecimento e que a exclusão deles causaria mágoas profundas, as quais talvez nunca fossem curadas. - Mesmo que eles não sejam cristãos - expliquei são seus pais, e vocês lhes devem amor e respeito. Por fim, eles concordaram, e os planos que fizemos juntos agradaram a ambas as famílias. Se tivéssemos seguido o primeiro plano do casai, os dois teriam perdido a credibilidade para testemunhar a seus familiares. Em vez disso, puderam dar um bom testemunho de jesus Cristo.

 

A obediência traz bênçãos (w . 2b-3). O quinto mandamento é acompanhado de uma promessa: "para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá" (Êx 20:12). A princípio, essa promessa foi feita ao povo de Israel, quando este entrou em Canaã, mas Paulo aplica-a aos cristãos de hoje, dizendo que o filho cristão que honrar ao pai pode esperar duas bênçãos.

As coisas irão bem para ele e ele terá vida longa na Terra. Isso não significa que todas as pessoas que morreram jovens desonraram os pais. O apóstolo está declarando um princípio: quando os filhos obedecem aos pais no Senhor, evitam muitos pecados e perigos e, desse modo, muitas coisas que poderiam ameaçar ou encurtar sua vida.

Todavia, a vida não é medida apenas pela extensão de tempo, mas também pela qualidade da experiência. Deus enriquece a vida do filho obediente, a despeito de quanto dure aqui na Terra. O pecado sempre empobrece; a obediência sempre enriquece.

Assim, o filho deve aprender a obedecer ao pai e à mãe, não apenas porque são seus pais, mas porque Deus assim o ordenou. A desobediência aos pais é uma forma de rebelião contra Deus. A situação triste dos lares de hoje é resultante da rejeição à Palavra de Deus (Rm 1:28-30; 2 Tm 3:1-5). A criança é, por natureza, egoísta, mas, pelo poder do Espírito Santo, pode aprender a obedecer aos pais e glorificar a Deus.

 

  1. Pais cristãos (Ef 6:4)

 

Se forem deixadas por conta própria, as crianças tornam-se rebeldes, de modo que é necessário os pais educarem os filhos. Anos atrás, o duque de Windsor disse: "Numa casa norte-americana, tudo é controlado por botões, menos os filhos". A Bíblia registra os resultados infelizes da negligência dos pais para com os filhos, quer dando um mau exemplo, quer deixando de discipliná-los corretamente. Davi mimou Absalão e deu um péssimo exemplo, e as consequências foram trágicas. Eli não disciplinou os filhos, e estes, além de desgraçarem seu nome, trouxeram derrota sobre a nação de Israel. Em sua velhice, Isaque mimou Esaú, e sua esposa demonstrou favoritismo por Jacó, resultando em um lar dividido. Jacó cultivava seu favoritismo por José, quando Deus resgatou o menino de modo providencial e o levou para o Egito, onde o transformou em um homem de caráter. Paulo diz que o pai tem várias responsabilidades para com os filhos.

Não deve provocá-los. No tempo de Paulo, o pai exercia autoridade suprema sobre a família. Quando uma criança nascia em uma família romana, por exemplo, era tirada do quarto e colocada diante do pai.

Se ele a pegasse no colo, era sinal de que a aceitava no lar. Mas se não a pegasse, indicava que não a aceitava, e a criança deveria ser vendida, dada ou abandonada para morrer. Sem dúvida, o verdadeiro amor paterno não permitia tamanhas atrocidades, mas tais práticas eram legais naquela época. Paulo diz aos pais: "Não usem sua autoridade para abusar de seus filhos; pelo contrário: incentivem e edifiquem a criança". Para os colossenses, o apóstolo escreveu: "Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados" (Cl 3:21). Assim, o oposto de "provocar" é "animar".

 

Eu estava dando uma palestra a um grupo de estudantes sobre a oração e dizendo que nosso Pai celeste está sempre disponível quando o buscamos. Para ilustrar esse fato, contei que a recepcionista do escritório de nossa igreja tem uma lista que eu preparei com o nome de todas as pessoas que podem falar comigo a qualquer momento, não importa o que eu esteja fazendo. Mesmo que esteja em uma reunião do conselho ou no meio de uma sessão de aconselhamento, se alguma dessas pessoas telefonar, a recepcionista deve me chamar imediatamente. Minha família está no topo da lista. Ainda que o assunto pareça ser de importância secundária, quero que minha família saiba que estou disponível. Depois dessa palestra, um dos rapazes me perguntou: - Você não quer me adotar? Nunca consigo falar com meu pai... E preciso tanto do incentivo dele!

Os pais provocam e desanimam os filhos quando dizem uma coisa e fazem outra, sempre criticando e nunca elogiando, sendo incoerentes e injustos na disciplina, mostrando favoritismo dentro de casa, fazendo promessas e não cumprindo, deixando de levar a sério problemas extremamente importantes para os filhos. Os pais cristãos precisam da plenitude do Espírito para se mostrarem sensíveis às necessidades e aos problemas dos filhos.Deve nutri-los. O texto diz: "criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor". O verbo traduzido por "criar" é a mesma palavra traduzida por "alimentar" em Efésios 5:29. O marido cristão deve nutrir a esposa e os filhos dando-lhes amor e ânimo no Senhor.

Não basta cuidar dos filhos fisicamente providenciando alimento, abrigo e roupas. Também deve lhes dar alimento emocional e espiritual. O desenvolvimento do menino Jesus é um exemplo para nós: "E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2:52). Vemos aqui um crescimento equilibrado: intelectual, físico, espiritual e social. Em parte alguma da Bíblia, a educação dos filhos é apresentada como responsabilidade de alguma pessoa ou instituição fora do lar, por mais que tais elementos externos colaborem no processo. Deus incumbiu os pais de ensinar aos filhos os valores mais essenciais. Deve discipliná-los. 

O termo "criar" dá a ideia de aprendizado por meio da disciplina. É traduzido por "corrigir" em Hebreus 12. Alguns psicólogos modernos opõem-se ao conceito "antiquado" de disciplina, e muitos educadores seguem essa filosofia. Dizem que devemos deixar as crianças se expressarem e que, se as disciplinarmos, iremos distorcer seu caráter. No entanto, a disciplina é um princípios fundamental da vida e uma demonstração de amor. "Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hb 12:6). "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13:24).

É preciso, porém, certificar-se de estar disciplinando os filhos da maneira correta. Em primeiro lugar, deve-se discipliná-los em amor, não com raiva, a fim de não ferir o corpo nem a alma da criança ou, possivelmente, os dois. Quem não é disciplinado, evidentemente, não pode disciplinar a outros, e explosões de raiva nunca trazem benefício algum para os filhos nem para os pais.

 

Além disso, a disciplina deve ser justa e coerente.

 

- Meu pai é capaz de usar um canhão para matar um pernilongo! - disse-me um adolescente. - Posso cometer homicídio e nada acontece ou posso ser considerado culpado de absolutamente tudo!

A disciplina coerente aplicada com amor dá segurança à criança. Ela pode não concordar conosco, mas pelo menos sabe que nos importamos o suficiente para criar alguns muros de proteção a seu redor até ela ser capaz de tomar conta de si mesma.- Nunca soube quais eram os meus limites - comentou uma moça rebelde -, pois meus pais nunca se importaram comigo o suficiente para me disciplinar. Acabei concluindo que, se não era importante para eles, então por que deveria ser importante para mim?

Deve instruí-los e incentivá-los. Esse é o significado do termo "admoestação". A fim de educar o filho, o pai e a mãe não usam apenas ações, mas também palavras. No Livro de Provérbios, por exemplo, temos um registro inspirado de um pai compartilhando conselhos sábios com o filho. Os filhos nem sempre apreciam nossos conselhos, mas isso não elimina nossa obrigação de instruí-los e de incentivá-los. É evidente que nossa instrução deve sempre estar de acordo com a Palavra de Deus (ver 2 Tm 3:13-1 7).Quando a Suprema Corte deu seu veredicto contrário à obrigatoriedade de orar nas escolas públicas, o famoso cartunista Herblock publicou uma tira no jornal Washington Post mostrando um pai irado sacudindo um jornal para a família e gritando:

- Só faltava essa! Agora querem que a gente ouça as crianças orando em casa? A resposta é: sim! O lar é o lugar onde as crianças devem aprender sobre o Senhor e a vida cristã. É hora de os pais cristãos pararem de empurrar a responsabilidade para os professores da escola dominical e das escolas cristãs e começarem a educar seus filhos.WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. II. Editora Central Gospel. pag. 68-71.9(estudaalicao.blogspot.com).

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Postado por mauricio berwald