DOUTRINA PENTECOSTAL N.3
Embora muitos tenham se oposto ao movimento de renovação espiritual da Rua Azusa, o poder do Espírito manifestava-se profusa e poderosamente. O avivamento da Rua Azusa ainda hoje é considerado por muitos historiadores da igreja e do movimento pentecostal, como o “avivamento que acendeu a fogueira mundial do Pentecostes no século XX”. Entre os que estavam presentes naquelas reuniões pentecostais, destaca-se a sra. Maria Woodworth Etter. Procedente de um lar desajustado, aceitou a Jesus com a idade de 13 anos, e foi batizada com o Espírito Santo e com fogo enquanto pregava na Igreja dos Discípulos. W. Etter, fundou duas igrejas; sua pregação inflamada fazia-se acompanhar por milagres, curas, visões, profecias, línguas e libertações. Foi poderosamente usada por Deus para demonstrar que o poder do Espírito está tão atuante nos dias de hoje quanto na época dos apóstolos.
A palavra renovar e seus derivados (renovação e renovo), quando usadas no contexto salvífico do Antigo e Novo Testamento, referem-se a uma completa e total ruptura com a natureza pecaminosa, e a um viver tão repleto da graça de Deus, que é considerado um novo nascimento (Sl 51.10; 103.5; Rm 12.2; Tt 3.5; 2 Co 4.16; 5.17; Cl 3.10; Gl 6.15; Ef 4.23). No hebraico hādāsh, quer dizer “renovar”, “restaurar”, “reparar”, “concertar”. Nesse sentido, o termo é empregado com o sentido de “tornar ao estado original” (Lm 5.21). À luz da teologia do Novo Testamento, o sentido de hādāsh tem evidente paralelo com o texto de Efésios 4.23,24: “E vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”.
Há vários fatores que ocasionam o envelhecimento ou a decadência espiritual. Os mais comuns são a rotina, a imaturidade, a frieza, o descaso e, por fim, a estagnação da vida cristã. Há crentes que perdem o entusiasmo e o fervor dos primeiros dias de fé; acostumando-se a uma vida sem poder, testemunho, oração, consagração e crescimento. Nesta situação, se não houver uma reversão imediata, o crente pode desviar-se dos caminhos do Senhor, o que será ainda pior. Aquele fervor espiritual do início da conversão deveria ser conservado, mantendo assim aberto o caminho da renovação pelo Espírito Santo (Lv 6.13; Jó 14.7-9; Sl 92.10; 119.25; Lm 5.21; Tt 3.5).
Renovar significa “tornar novo”, “recomeçar”, “refazer”, “reaver”, “retornar”. Na renovação espiritual, o Espírito Santo restaura e revigora a obra que anteriormente havia iniciado na vida do crente (Sl 103.5; Rm 12.2; Ap 2.4,5; Sl 51.10; Cl 3.10). Renovar espiritualmente é:
Todavia, infelizmente, muitos esfriam na fé e perdem o contato com a Fonte da Graça. Só o Senhor, por meio do seu Santo Espírito, pode revigorar aqueles que perderam a força e a altitude das águias (Is 40.28-31).
Graças a Deus, que pela renovação espiritual, o Senhor nos restaura completamente e torna a dar-nos as bênçãos perdidas (Sl 51.10; Os 2.15; Lm 5.21-23). O Grande Oleiro é plenamente capaz de fazer um novo vaso, com o barro do vaso que se quebrou (Jr 18.1-4).
Além disso, as beatitudes que Ele nos concedeu no passado, continuarão no presente, porque suas promessas são fiéis para todos os tempos (At 2.39; 2 Co 1.20).
No tabernáculo, tudo deveria estar sempre pronto a fim de que o culto diário a Jeová nunca fosse interrompido. Os sacerdotes cuidavam para que o fogo do altar nunca se apagasse. A cada manhã, este era alimentado com nova lenha e novos holocaustos (Lv 6.12,13). O mesmo se dava com as especiarias do altar do incenso e o azeite do castiçal. Ambos eram renovados continuamente na presença do Senhor (Êx 27.20,21; 30.7). Da mesma forma Deus quer que nos apresentemos a Ele. Sempre prontos e renovados espiritualmente diante dEle (Fp 4.4).
III. A CONSTÂNCIA DA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
Em meio a esses difíceis dias que a igreja atravessa, os quais precedem a volta de Jesus, busque uma poderosa e sincera renovação do Senhor para sua vida. Não deixe fora nenhuma área da sua vida. Se você já é batizado no Espírito Santo, peça a Deus uma renovação dessa preciosa bênção. Aproxime-se mais do Senhor! Somente pela renovação espiritual poderemos vencer este mundo. “É já hora de despertarmos do sono (...)” (Rm 13.11).
KEEFAUVER, L. (ed.). Maria Woodworth Etter — Devocional. RJ: CPAD, 2001.
“A Fonte do Poder
‘Sem a alma divinamente vivificada e inspirada, a observância do ritualismo mais cheio de grandiosidade é tão sem valor quanto os movimentos de um cadáver galvanizado’.
Citei esse pensamento, porquanto me levava sem perda de tempo ao assunto em consideração. O que é esse vivificar e inspirar? De que esse poder precisava? Qual a sua fonte? O Espírito Santo de Deus. Sou um cristão que plenamente crê no Credo Apostólico e, por isso, ‘creio no Espírito Santo’.
O que seria de nossas almas sem a graça do Espírito Santo? Tão seca e infrutífera como os campos sem o orvalho e a chuva do céu.
Nos últimos tempos, tem havido muita inquirição a respeito da Pessoa do Espírito Santo. Neste e em outros países, milhares de pessoas têm dado atenção ao estudo desse grande tema. Espero que isso nos leve a clamar por uma maior manifestação do seu poder em toda a Igreja de Deus.
O quanto temos desonrado o Espírito Santo! Quão ignorantes temos sido a respeito de sua graça, amor e presença! É verdade que temos ouvido falar dEle e lido acerca de sua Pessoa, mas pouco sabemos sobre seus atributos, sobre seus ofícios, sobre sua relação para conosco. Temo que, para muitos crentes professos, Ele não tenha uma existência efetiva nem seja tido como uma personalidade da Divindade (At 19.2).
O primeiro trabalho do Espírito é dar vida — vida espiritual. Ele a dá e a sustenta. Se não houver vida, não pode haver poder. Salomão escreveu: ‘Melhor é o cão vivo do que o leão morto’ (Ec 9.4). Quando o Espírito dá esse tipo de vida, Ele não nos deixa desfalecer e morrer, mas constantemente está a inflamar a chama da vida. Ele sempre está conosco. É claro que não devemos ignorar o seu poder e a sua obra”. (MOODY, D. L. O poder secreto. RJ: CPAD, 1998, p.21)
O avivamento da Rua Azusa foi a centelha que espalhou o pentecostes por todas as regiões. A. C. Valdez, participante do movimento pentecostal em Los Angeles, testemunhou que “muitas vezes ondas de glória vinham sobre a sala de espera e o povo bradava em oração de gratidão ou louvores quando recebia o batismo no Espírito Santo”. Segundo Valdez, era comum o culto passar da meia-noite e entrar nas primeiras horas da manhã. Ali, segundo as testemunhas oculares, dúzias de bengalas, ataduras, muletas e cachimbos eram postos enfileirados juntos às paredes do galpão. Muitas pessoas falavam em línguas, às vezes um santo silêncio vinha sobre o lugar, seguido por um coro de oração em línguas desconhecidas pelos cristãos.
As principais condições exigidas pelas Sagradas Escrituras para que o crente seja cheio do poder do Espírito é não entristecer (Ef 4.30,31), extinguir (1 Ts 5.19), resistir (At 7.51), ultrajar (Hb 10.29) e, mentir ao Espírito Santo (At 5.3). Qualquer um desses pecados desabilita o crente como candidato à plenitude do Espírito de Cristo. A proibição contra essas transgressões sugere que o crente, por seus atos e natureza pecaminosa, tem possibilidade de ofender o Santo Espírito, interferindo assim, na obra do Espírito no crente. Conseqüentemente, a insistência e teimosia do crente em afrontar o Espírito da Graça, podem levá-lo, à semelhança dos cristãos hebreus, ao pecado de apostasia e blasfêmia contra o Espírito (Hb 10.19-39; Mt 12.22-32).
Os pecados contra o Espírito Santo consistem em palavras, atitudes e atos. Entre os pecados por palavras, acham-se as afrontas verbais e as blasfêmias. As atitudes e atos constam da resistência ao Espírito, e da recusa contínua de se cumprir a vontade de Deus. Contudo, a resistência ao Espírito é o pecado inicial que se comete contra o Consolador. Uma vez cometida esta ofensa, as demais parecerão de somenos importância, visto que o coração do ofensor, afetado terrivelmente pela iniqüidade, considerará o pecado algo comum e corriqueiro.
Lembremo-nos que o Espírito Santo, simbolizado nas Escrituras pela pomba, é muito sensível.
Este pecado contra o Espírito pode ser compreendido pelo modo como Estevão concluiu seu sermão diante dos anciãos de Israel: “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo” (At 7.51). O pecado daqueles homens não era um ato isolado, mas contínuo: resistir “sempre” ao Espírito Santo (v.51).
Você tem resistido ao Espírito Santo? Israel, o povo de Deus, fez isso por rebeldia contumaz e o Espírito do Senhor tornou-se inimigo deles e passou a lutar contra eles. Que relato terrível e condenatório! (Is 63.10).
Acostumados como estavam ao culto levítico, e sob perseguição por causa do evangelho de Cristo, os cristãos de origem judaica começaram a deixar a igreja e a retornar ao judaísmo centrado no Templo em Jerusalém. Em Hebreus 10.29, eles são incisivamente exortados a não fazê-lo: “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?”.
Aqueles irmãos cometeram três horrendos pecados: o de pisar o filho de Deus; o de ter por comum o sangue da aliança; e o de agravar o Espírito Santo. Agravar, como aqui é empregado é afrontar, ultrajar, debochar, zombar, injuriar, insultar com desdém.
III. ENTRISTECER O ESPÍRITO SANTO
Na Epístola aos Efésios, exorta-nos Paulo: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção. Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós” (Ef 4.30,31).
A mentira ao Espírito Santo está categoricamente exemplificada na passagem em que Pedro, pelo Espírito Santo, denuncia a mentira de Ananias e Safira: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?” (At 5.3). Vejamos o que significa este tipo de pecado:
Paulo escrevendo aos irmãos de Tessalônica, exortou-os: “Não extingais o Espírito” (1 Ts 5.19). Tem-se a impressão de que aquela igreja, esquecendo-se de seu primeiro fervor (1 Ts 1.2,3,7), tornara-se formalista; sua liturgia começava a extinguir o Espírito Santo. Se por um lado, não podemos concordar com as meninices e fanatismos; por outro, não haveremos de nos conformar ao mero ritualismo, pois sempre resulta na supressão e extinção das operações do Espírito Santo em nosso meio.
Os adversários de Jesus blasfemavam contra Ele e o Espírito Santo, declarando consciente, proposital e seguidamente que Jesus operava milagres pelo poder de Satanás, o chefe dos demônios (Mt 9.32-34; 12.22-24; Mc 3.22; Lc 11.14,15). Com essa blasfêmia, eles estavam rejeitando de modo deliberado o Espírito Santo que operava em Jesus, o Messias (Mt 12.28; Lc 4.14-19; Jo 3.34; At 10.38).
O Movimento Pentecostal somente poderá lograr bom êxito em qualidade e quantidade se nos mantivermos nos padrões da sã doutrina e revestidos do poder do alto. Poder de baixo, humano, terreno, não temos falta; mas necessitamos sempre do poder do alto, que põe a igreja em marcha (Lc 24.49). É impensável o pentecostalismo sem o Espírito Santo. Portanto, não podemos cometer nenhum pecado contra Ele. Se o fizermos, poderemos comprometer, fatalmente, o nosso destino eterno. Que o Senhor nos ajude a sermos sadios na fé, maduros no entendimento e zelosos na manutenção da chama do autêntico avivamento espiritual.
HODGE, K. A mente renovada por Deus. RJ: CPAD, 2002.
LUTZER, E. W. Deixando seu passado para trás. RJ: CPAD, 2005.
PETHRUS, L. O vento sopra onde quer. 3.ed., RJ: CPAD, 1999.
“O Pecado Imperdoável
Cristo falou de um pecado imperdoável, mas o que estava querendo dizer? Que pecado é esse? Os fariseus viam os milagres de Cristo e os atribuíam a Satanás. Cristo observou que a conclusão deles era ilógica (Mt 12.31,32). Satanás jamais pensaria em expulsar seus próprios cúmplices. Satanás não expulsa Satanás. Só uma pessoa mais forte do que ele poderia expulsá-lo. O pecado imperdoável foi cometido quando os líderes espirituais colocaram-se entre Cristo e o povo comum que estava desejoso de aceitar os milagres de Jesus, considerando-os legítimos. No contexto do Novo Testamento, esse pecado era o de uma nação incrédula que havia perdido a sensibilidade espiritual e resolvido rejeitar o Messias de Deus. É necessário crer para ser perdoado! Os fariseus que rejeitaram as credenciais de Cristo estavam se excluindo do reino dos céus por incredulidade. [...] Se você está preocupado, pensando que cometeu esse pecado imperdoável, tenha certeza de que não o cometeu. Sua sensibilidade prova que Deus está trabalhando em seu coração. Aqueles que cometem um pecado imperdoável não têm interesse algum no relacionamento com Ele” (LUTZER, E. W. Deixando seu passado para trás. RJ: CPAD, 2005, p.45-6.).
Gunnar Vingren, pioneiro da obra pentecostal no Brasil, foi para Chicago em 1904, a fim de estudar quatro anos de teologia no seminário sueco. Em maio de 1909, foi diplomado e, no mês seguinte, assumiu o pastorado da Primeira Igreja Batista em Menominee, Michigam. No verão desse mesmo ano, Deus o encheu de uma grande sede de receber o batismo com o Espírito Santo e com fogo. Em novembro de 1909, Vingren dirigiu-se até Chicago a fim de participar de uma conferência realizada pela Igreja Batista Sueca. Foi com o firme propósito de buscar o batismo com o Espírito Santo. Depois de cinco dias buscando o Senhor, Jesus o batizou com o Espírito Santo e com fogo, falando em novas línguas conforme está escrito em Atos 2. Assim se expressou Vingren em seu diário “É impossível descrever a alegria que encheu o meu coração. Eternamente o louvarei, pois Ele me batizou com o seu Espírito Santo e com fogo”.
O movimento pentecostal crê que a efusão do Espírito foi concedida a Igreja, a fim de que esta cumpra a grande comissão no poder e autoridade do Espírito Santo (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.40; At 1.8; 2.1-4). No contexto de Atos dos Apóstolos é o Espírito Santo, o responsável direto pela expansão e multiplicação da igreja, constituindo-se em modelo para a igreja atual. O Espírito Santo, por exemplo, capacita (At 2.4; 1.8), escolhe (At 13.2), envia (At 13.2), impede (At 16.7). Os resultados da ação do Espírito atestam o crescimento e sucesso da igreja primitiva em Jerusalém (At 6.7), na Palestina (At 9.31), na Ásia Menor (At 16.5), na Europa (At 19.20) e Roma (28.31).
A Igreja Cristã Primitiva cumpriu cabalmente a sua missão evangelística. A expansão da igreja nas cinco regiões (Jerusalém, Palestina, Ásia Menor, Europa e Roma) é resultado da ação do Espírito na mesma. Atente para o fato de que as condições de transportes daqueles dias não se comparam com os dias atuais. E, no entanto, em menos de 40 anos o cristianismo havia chegado a todo Império Romano oriental. No gráfico abaixo, temos uma demonstração da Expansão do Cristianismo até 100 d.C. Apresente-o a classe e descreva aos alunos o poder missionário de uma igreja cheia do Espírito Santo.
Ao aceitar o convite divino para a maravilhosa salvação em Cristo (Mt 11.28; Tt 3.5), recebemos a bendita tarefa de anunciar as virtudes do Senhor Jesus Cristo, que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9). Ele nos confiou “a palavra desta salvação” (At 13.26). Mas, para termos êxito nessa Grande Comissão do Senhor, conforme Mc 16.15, precisamos da capacitação do Espírito Santo (Jo 14.17; Mc 16.20; 2 Co 3.5), pois é Ele quem nos unge para evangelizar (2 Co 1.21) e convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).
A Grande Comissão de Jesus à sua igreja, abrange a evangelização à nossa volta e a obra missionária (Mt 28.19; Mc 16.15). Jesus derramou do poder do Espírito sobre os seus servos, no dia de Pentecostes (At 2.17), para que se tornassem suas testemunhas tanto na cidade onde estavam como em outras, até à extremidade da terra (At 1.8).
III. A ASSISTÊNCIA DO ESPÍRITO NA GRANDE COMISSÃO
Antes de sua ascensão, Jesus mencionou cinco aspectos da obra missionária. O alvo: “ensinai todas as nações” (Mt 28.19). A abrangência: “todo o mundo... toda criatura” (Mc 16.15). A mensagem: “o arrependimento e a remissão dos pecados” (Lc 24.47). O modo: “assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (Jo 20.21). E o poder: “recebereis a virtude do Espírito Santo que há de vir sobre vós” (At 1.8). Para alcançar o alvo, em toda a sua abrangência, pregando a mensagem certa e de modoapropriado, precisamos do poder do alto (Lc 24.49). Portanto, irmãos: “Não extingais o Espírito” (1 Ts 5.19).
HOOVER, T. R. Missões: O ide de Jesus levado a sério. RJ: CPAD, 1993.
“Missões Pentecostais
Para os pentecostais, o derramamento do Espírito Santo por todo mundo é um sinal do fim de uma era de colheita. As missões estão longe de se tornar anacrônicas. De fato, as missões estão ganhando terreno entre muitas das igrejas mais novas nessa era final, a era do Espírito. Embora os pentecostais tenham muitas coisas em comum com outros evangélicos, o movimento pentecostal tem o seu próprio paradigma de missões. [...] Os pentecostais acreditam que o Espírito Santo tem sido derramado sobre a Igreja como um revestimento de poder para o discipulado de Cristo e dos apóstolos. Como vemos, por exemplo, em Atos 1.8, onde Cristo declara que o enchimento com o Espírito Santo aconteceria para que houvesse testemunho dEle até aos confins da terra. Os pentecostais encorajam os crentes a serem cheios com o Espírito Santo para que a igreja possa evangelizar o mundo antes do retorno de Cristo. [...] A orientação do movimento pentecostal em essência é cristológica. Para os pentecostais, o poder do Espírito Santo é dado para pregar a Cristo” (YORK, J. V. Missões na era do Espírito Santo. RJ: CPAD, 2002, pp.154-5).FONTE CPAD
Fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com
Postado por mauricio berwald