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Lições CPAD escatologia biblica 1 trim 2016
Lições CPAD escatologia biblica 1 trim 2016

      LIÇÕES CPAD ADULTO ESCATOLOGIA 1TRIM 2016 N.1-13                                                  Lições Bíblicas CPAD

                               Adultos  1º Trimestre de 2016

 

  Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória                                  para os salvos

                Comentarista: Elinaldo Renovato 

          Lição 1: Escatologia, o estudo das Últimas Coisas

                        Data: 3 de Janeiro de 2016

 

TEXTO ÁUREO 

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm 3.1). 

VERDADE PRÁTICA 

O estudo da Escatologia bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre com o Senhor Jesus Cristo.

 

LEITURA DIÁRIA 

Segunda — Mt 24.3

A preocupação dos discípulos de Jesus a respeito da sua segunda vinda 

Terça — Lc 12.40

O Filho do Homem virá a qualquer momento 

Quarta — At 1.7

Não se pode especular quanto à segunda vinda do Filho de Deus

 Quinta — 2Pe 3.8

O tempo de Deus não é o nosso tempo 

Sexta — Mt 24.36

Só Deus sabe o tempo da vinda de Jesus e o fim do mundo 

Sábado — Mt 24.23-25

Antes da vinda de Jesus surgirão falsos cristos e falsos profetas

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Mateus 24.4,5,11-13; 1 Tessalonicenses 1.10.

 

Mateus 24

4 — E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,

5 — porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

11 — E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.

12 — E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.

13 — Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. 

1 Tessalonicenses 1

10 — e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

 

HINOS SUGERIDOS 

442, 500 e 513 da Harpa Cristã. 

OBJETIVO GERAL 

Explicar o real significado da Escatologia Bíblica. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS  

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  • Definir a Escatologia;
  • Mostrar a preocupação do homem com os fins dos tempos;
  • Explicar algumas das diferentes interpretações escatológicas.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Prezado professor, neste primeiro trimestre do ano estudaremos a respeito das últimas coisas, pois em breve Jesus virá! Muitos já não creem na Segunda Vinda de Cristo, por isso, desprezam as profecias bíblicas. Todavia, Jesus virá como um ladrão, na hora que ninguém espera. Este glorioso dia não nos pegará de surpresa, pois somos do Senhor e aguardamos a sua vinda a qualquer momento.

O comentarista do trimestre é o pastor Elinaldo Renovato de Lima — autor de diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.

Que o estudo de cada lição possa trazer esperança ao seu coração, pois breve Ele virá e estaremos para todo o sempre em sua presença. 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO 

Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar a respeito do tempo do fim. Nesta primeira lição, examinaremos a Escatologia bíblica. Para os salvos em Jesus Cristo este é um tema que traz esperança, pois não há nada melhor do que ter a certeza de que o Salvador voltará e que viveremos junto com Ele por toda a eternidade. No entanto, para os descrentes, a segunda vinda de Jesus não oferece motivos para regozijo. As previsões bíblicas para o futuro dos ímpios são aterradoras: “Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus” (Sl 9.17). Porém, ainda é tempo para o arrependimento e a conversão. Por isso, a Igreja do Senhor tem a responsabilidade de anunciar Jesus, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20). 

PONTO CENTRAL 

O estudo da Escatologia Bíblica traz esperança para os salvos em Jesus Cristo. 

  1. O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
  2. Definição. A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos, “último”, e logos, “estudo”, “mensagem”, “palavra”. O termo grego cognato é , que significa “últimas coisas”. Daí vem à expressão “estudo”, ou “doutrina” das “últimas coisas”. Portanto, escatologia é o estudo sistemático das coisas que acontecerão nos últimos dias ou a “doutrina das últimas coisas”. A escatologia estuda os seguintes temas: Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno.
  3. A escatologia e a volta de Jesus. O estudo da escatologia bíblica mostra que o crente tem de estar sempre alerta, vigilante, pois a volta de Jesus pode acontecer a qualquer momento: “Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais” (Lc 12.40). Muitos desprezam e desdenham das verdades bíblicas, mas Deus vela pela sua Palavra e em breve Jesus voltará e julgará a todos aqueles que amam a prática do pecado.

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 

A Escatologia Bíblica tem como objetivo estudar os assuntos relacionados às últimas coisas. 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO 

“Embora lide com eventos futuros, a escatologia tem suas raízes tanto na vida, morte e ressurreição históricas de Cristo como em seu futuro retorno. Como afirma Berkouwer: ‘Não é o desconhecimento do futuro, mas sim seu conhecimento que é fundamental na reflexão escatológica’. A verdadeira questão é ‘se as expectativas bíblicas são certas ou incertas, duvidosas ou inevitáveis’.

Eis uma verdade com a qual quase todos os teólogos evangélicos concordam: Jesus voltará. Os cristãos fundamentam sua esperança nesta promessa, que foi claramente firmada por Cristo (Mt 24.27-31). Nas parábolas dos dois servos (Mt 24.45-51), das dez virgens (Mt 25.1-13) e dos talentos (Mt 25.14-30), Jesus assegurou que voltaria. Ele virá sobre as nuvens (Mt 26.64; Ap 1.7), à vista de todos (Mt 24.30), chegará ao mesmo lugar do qual partiu (Zc 14.4; At 1.11) e em um momento que apenas o Pai conhece (Mc 13.32).

Embora os estudiosos normalmente concordem que Jesus voltará, existem diferentes opiniões sobre os detalhes das circunstâncias que levarão ou se seguirão ao retorno de Cristo. Estas diferentes opiniões estão relacionadas à sequência dos eventos do fim, à Grande Tribulação, ao Milênio e ao futuro de Israel” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.168). 

 

  1. A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS
  2. Os discípulos de Jesus. Certa vez, os discípulos de Jesus fizeram a seguinte indagação ao Mestre: “[...] Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3). Tanto os discípulos quanto os cristãos do primeiro século desejavam saber a respeito do fim dos tempos, pois este é um assunto que chama a atenção de crentes e não crentes. Já no primeiro século algumas pessoas não acreditavam mais na segunda vinda de Jesus, pois Pedro fala sobre os “escarnecedores” que dizem: “Onde está a promessa da sua vinda?”. Infelizmente, hoje muitos também continuam achando que a Palavra de Deus não se cumprirá e que o fim não virá (2Pe 3.3,4).
  3. As previsões falsas sobre o futuro. O homem sempre se preocupou com o fim dos tempos, por isso, o grande número de falsos profetas e falsas previsões quanto ao futuro da humanidade. São inúmeras seitas e falsos profetas que já marcaram a data da segunda vinda de Jesus e o fim de todas as coisas, pois todos erram.
  4. Falsos profetas. Certo pastor marcou o arrebatamento da Igreja para o ano de 1993 e o início da Grande Tribulação, considerando que o ano 2000 seria o fim do sexto milênio. Outro “profeta”, baseado em cálculos matemáticos, somando ou subtraindo referências bíblicas e utilizando a contagem bíblica dos tempos, assegurou que o Anticristo seria revelado em 13 de novembro de 1986 às 17 horas em Jerusalém! Marcou o “fim do mundo” para março de 1987. Mais um falso profeta foi desmoralizado.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 

Os discípulos de Jesus sempre se preocuparam com os fins dos tempos. 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 

“Marcos 13.32 assinala que apenas o Pai conhece o momento do retorno de Cristo. Mateus 24.42 alerta: ‘Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”. Paulo escreve: ‘porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite’ (1Ts 5.2). Estas passagens indicam que Jesus pode retornar a qualquer momento advertindo-nos para estarmos prontos.

Já outras passagens trazem sinais que precederão a volta de Cristo. O próprio Jesus mencionou sinais que marcariam o fim dos tempos como lemos em Mateus 24.1-14” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.169). 

III. INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS 

Existem diferentes interpretações escatológicas a respeito do fim. Não podemos estudar todas em uma única lição, porém estudaremos algumas:

  1. Essa interpretação considera que a maior parte das profecias ainda vai se cumprir, começando com o arrebatamento da Igreja e demais fatos subsequentes. Sem dúvida, é a mais adequada à realidade das profecias sobre os últimos tempos. Essa corrente, porém, subdivide-se em:
  2. a) Pré-tribulacionista. Esta corrente afirma que o Senhor Jesus arrebatará sua Igreja antes da Tribulação de sete anos (Jo 14.1-3; 1Ts 4-5). Segundo Tim Lahaye, aqueles que “interpretam a Bíblia literalmente encontram razões fortes para crer que o arrebatamento será pré-tribulacional”. O ensino a respeito do arrebatamento é uma doutrina fundamental, porém, o povo de Deus não precisa estar dividido quanto a tal assunto. O importante é que Jesus voltará para buscar a sua Igreja.

É importante ressaltar que a corrente pré-tribulacionista está mais de acordo com o livro de Apocalipse (Ap 4.1-2). Para os pré-tribulacionistas os crentes serão guardados da Tribulação. Segundo esta corrente o propósito da Tribulação não é preparar a Igreja para estar com Cristo, mas, preparar Israel para a restauração do plano de Deus.

  1. b) Pré-milenista. Essa corrente conclui que a Vinda de Cristo ocorrerá antes do milênio, quando Cristo virá reinar sobre a Terra.

Grande parte dos cristãos do primeiro século, eram pré-milenistas. Segundo o pastor Claudionor de Andrade “tal posicionamento foi duramente combatido por Orígenes que, influenciado pela filosofia grega, passou a ensinar que o Milênio nada mais era que uma referência alegórica à ação do Evangelho na vida das nações”.

  1. c) Midi-tribulacionistas. Os midi-tribulacionistas entendem que a Igreja será arrebatada no meio da Tribulação.
  2. d) Pós-tribulacionistas. Os pós-tribulacionistas pregam que a Igreja vai passar pela Grande Tribulação. No entanto, esse ensino não tem base sólida na Palavra de Deus. Jesus disse à igreja de Filadélfia, que representa a igreja fiel, que iria guardá-la “da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). A Igreja não estará mais na Terra quando começar a Grande Tribulação. Paulo ensina que devemos “[...] esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10).
  3. Histórica. Considera que o Apocalipse é um livro histórico, cujos fatos já se cumpriram na sua maior parte. Mas tal entendimento não corresponde à realidade bíblica.
  4. Os preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C. Entretanto, as profecias bíblicas sobre os fins dos tempos indicam que diversos eventos escatológicos ainda não se cumpriram, como o Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.17), a Grande Tribulação ou “a hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo” (Ap 3.10), a Vinda de Cristo em glória (Mt 16.27) e o milênio (Ap 20.2-5).
  5. É também chamada de interpretação idealista ou espiritualista. Tudo é “espiritualizado”, simbólico; nada é histórico, mas apenas uma alegoria da luta entre o bem e o mal. Nessa linha de pensamento, há o ensino amilenista, segundo o qual não haverá um período literal de mil anos para o reinado de Cristo. Ensinam que a Igreja está vivendo um milênio simbólico, mas as referências que indicam que o milênio será literal são muitas (Ap 20.2-5; Hc 2.14). Há os pós-milenistas que pregam que Jesus só voltará depois do milênio. Os textos bíblicos, porém, indicam uma ordem diferente dos acontecimentos escatológicos. A ressurreição dos mortos salvos ocorrerá na vinda de Cristo (1Ts 4.13-17). A volta de Jesus é tão literal quanto o foi a sua Ascensão (cf. At 1.9,11). 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III) 

Existem várias interpretações escatológicas a respeito do fim. 

 SUBSÍDIO TEOLÓGICO 

“Os termos pré-milenismo, amilenialismo e pós-milenialismo existem porque Apocalipse 20 fala sobre um reinado milenial de Cristo, que terá lugar logo após o seu retorno (retratado em Apocalipse 19). Uma teologia sólida deve ser desenvolvida a partir da própria Bíblia e as Escrituras ensinam apenas um ponto de vista. O amilenialismo e o pós-milenialismo não são encontrados em nenhuma parte, mas o pré-milenialismo é percebido ao longo de toda a Bíblia. A força do pré-milenialismo está no texto das Escrituras.

O pré-milenialismo é a opinião escatológica de que Jesus Cristo voltará literalmente para estabelecer o seu reino na terra por mil anos. Isso ocorrerá após o período da Tribulação e antes do estabelecimento de um novo céu e uma nova terra (Ap 20).

Ryrie observa: ‘Todas as formas de pré-milenialismo entendem que o Milênio segue à segunda vinda de Cristo. A sua duração será de mil anos; a sua localização será na terra; o seu governo será teocrático com a presença pessoal de Cristo reinando como Rei’.

Dentro do pré-milenialismo, em geral, existe uma variedade de pontos de vista acerca do arrebatamento da Igreja, os quais incluem o pré-milenialismo pré-tribulacional, e pós-tribulacional. Em outras palavras, os pré-milenialistas estão divididos quanto as suas opiniões de quando o arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e ao Milênio” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.348). 

 

CONCLUSÃO 

Defendemos a interpretação futurista, que se revela como a que melhor ajusta-se à boa hermenêutica sagrada, segundo a qual a Bíblia interpreta-se a si mesma.

Nos livros escatológicos, podemos identificar algumas profecias que já se cumpriram e também entendemos que há linguagem simbólica nos livros escatológicos. Mas, em relação aos fins dos tempos, face à volta de Jesus, cremos que esta se dará antes da Grande Tribulação.

 

PARA REFLETIR 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

Defina “escatologia”.

A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos, “último”, e logos, “estudo”, “mensagem”, “palavra”. O termo grego cognato é éschata, que significa “últimas coisas”. Daí vem à expressão “estudo”, ou “doutrina” das “últimas coisas”. 

Quais os temas estudados pela escatologia?

Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno.

 

Quando se dará a volta de Cristo?

A qualquer momento Cristo poderá voltar.

Cite três interpretações escatológicas a respeito do fim.

Pré-tribulacionista, Pré-milenista, Midi-tribulacionistas. 

O que a corrente Preterista entende a respeito do Apocalipse?

Os preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C.. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

Escatologia, o estudo das Últimas Coisas 

Esperança: o fundamento da Escatologia Bíblica.

“O único motivo por que a promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25)” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p.610). De fato, não alcançamos a plena redenção do nosso corpo; a nova realidade de uma transformação radical nos termos que o apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (4.16,17). Ao anunciar esta promessa, o apóstolo conclui: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (v.18).

A sentença acima, pronunciada pelo apóstolo dos gentios, demonstra que a “esperança” é o grande tema da verdadeira Escatologia Bíblica. E que, por isso, devemos reforçar tal esperança consolando uns aos outros com a memória dessa promessa. A razão de aguardarmos algo que ainda não ocorreu é porque “anelamos e esperamos a realidade última da manifestação do Reino de Deus no mundo”. Por isso, essa esperança se inicia e permanece em nós por intermédio de Jesus Cristo (Ef 2.12). Éramos um povo sem esperança, já condenado como filhos da ira, com uma natureza essencialmente alienada de Deus e do seu plano de salvação. Mas, “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5). Aqui, está a razão da nossa esperança! Se o Pai, por intermédio de Jesus, o seu Filho, nos vivificou em Cristo, significa que Ele completará essa boa obra iniciada em nós. Por isso, a “esperança” é o fundamento primeiro da Escatologia Bíblica.

Enfatize a esperança cristã

Ao iniciar a primeira lição deste trimestre, antes de abordar o conceito da Escatologia, a preocupação com os fins dos tempos e as linhas de interpretações do livro de Apocalipse, dê ênfase ao tema da "esperança". A doutrina das últimas coisas não pode ser ensinada com o objetivo de trazer medo às pessoas. À luz da Palavra de Deus, sempre que os autores bíblicos trataram do assunto, eles tinham como alvo de consolar, confortar e animar o povo de Deus.

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net

 

 

                                            Lições Bíblicas CPAD

                 Adultos  1º Trimestre de 2016 

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato 

Lição 2: Sinais que antecedem a volta de Cristo

Data: 10 de Janeiro de 2016 

 

TEXTO ÁUREO 

“E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas [...]” (Mt 24.3).

 

VERDADE PRÁTICA 

Para que a Igreja não seja apanhada de surpresa, Jesus revelou alguns sinais que devem anteceder a sua vinda.

 

LEITURA DIÁRIA 

Segunda — Jo 14.3

Jesus prometeu vir outra vez e nos levar para vivermos junto dEle

Terça — Mt 24.27

A segunda vinda do Senhor Jesus será rápida 

Quarta — 1Tm 4.1

Nos últimos dias surgirão espíritos enganadores 

Quinta — Mt 25.1-13

Jesus ensinou como devemos viver até que Ele venha 

Sexta — Mt 24.9

Os crentes fiéis ao Senhor serão odiados e sofrerão perseguição 

Sábado — Lc 21.11

Antes da segunda vinda de Jesus e do fim haverá catástrofes naturais

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Mateus 24.3-8,11-14.

 

3 — E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

4 — E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,

5 — porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

6 — E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

7 — Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

8 — Mas todas essas coisas são o princípio das dores.

11 — E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.

12 — E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.

13 — Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

14 — E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.

 

HINOS SUGERIDOS

 240, 483 e 514 da Harpa Cristã.

 OBJETIVO GERAL 

Mostrar os sinais que antecedem a volta de Jesus.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  1. Apresentar os sinais relacionados à vida da Igreja;
  2. Relacionar os sinais do céu da vinda de Cristo;

III. Explicar que as guerras, conflitos e terremotos são sinais que acontecerão na Terra antes da vinda de Cristo.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Não sabemos a hora em que Jesus voltará para arrebatar a sua Igreja. Somente o Pai sabe quando se dará tal acontecimento. Porém, Jesus falou a respeito dos sinais que antecederiam a sua volta. Estes sinais são um alerta para nós. Precisamos estar atentos, mas para isso é necessário saber o que são realmente os sinais escatológicos. Um dos sinais é o surgimento dos falsos cristos e falsos profetas. Para não sermos enganados precisamos de discernimento e conhecimento das Escrituras Sagradas. Não descuide do estudo bíblico sistemático, pois ele poderá livrar você e seus alunos do engano. Atualmente, os falsos profetas e falsos cristos disseminam suas mentiras e tramoias através da internet e das redes sociais, alcançando um número incalculável de pessoas. Estejamos alertas, vigilantes, nos dedicando ao estudo da Palavra de Deus para não sermos enganados. 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO

 

Na lição de hoje estudaremos acerca dos sinais que antecedem a volta do Senhor Jesus. A segunda vinda de Cristo, e o fim de todas as coisas, parece algo fictício e inconcebível para aqueles que não creem em Deus. Mas, seguramente se cumprirá, pois Jesus assegurou que os céus e a terra passarão, mas suas palavras não hão de passar (Mt 24.35). A Igreja deve estar alerta, pois o retorno de Cristo está mais perto do que podemos imaginar. Como afirmar que sua volta é iminente? Mediante os sinais que evidenciam esse grande acontecimento escatológico. Estejamos atentos a cada sinal.

 

PONTO CENTRAL 

Jesus falou a respeito dos sinais que antecederiam a sua segunda vinda.

 

  1. SINAIS NA VIDA DA IGREJA

Jesus virá buscar todos os que amam a sua vinda (2Tm 4.8), porém é preciso cuidado para não confundir o arrebatamento da Igreja com a sua vinda em glória (segunda fase), quando Ele virá com os santos e com os anjos trazendo juízo contra todos os ímpios (Jd vv.14-16; 2Ts 1.7; Ap 19.14).

  1. Os falsos cristos e falsos profetas. O crente deve estar vigilante, pois um dos sinais da vinda de Jesus são os falsos cristos e os falsos profetas. Para não sermos enganados, precisamos conhecer a Palavra de Deus. Não negligencie o estudo bíblico, leia e medite na Palavra de Deus, pois ela é um escudo protetor contra os falsos ensinos e contra tudo que não procede de Deus. Os falsos cristos e falsos profetas costumam ter grande eloquência, carisma e boa argumentação, por isso, Jesus alertou a respeito da vigilância e do discernimento: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mt 24.4,5).
  2. Você sabe o que significa apostasia? Apostasia significa “desvio”, “afastamento”. Quer dizer “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. O aumento da apostasia é um sinal que evidencia a segunda vinda de Jesus (2Ts 2.3). O apóstolo Paulo alertou a Igreja quanto ao perigo da apostasia: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1Tm 4.1). No Antigo Testamento vemos que por muitas vezes os israelitas apostataram-se abandonando ao Senhor e a sua Lei, mas eles receberam a recompensa por se desviarem do Senhor. Jesus voltará e julgará os apóstatas, dando-lhes a recompensa que merecem. Para Deus a apostasia é sempre vista como um “adultério espiritual”.
  3. “Doutrinas de demônios” (1Tm 4.1). Os falsos mestres e os seus ensinos eram e ainda continuam sendo uma ameaça para Igreja e para a fé cristã. Atualmente muitos estão se deixando seduzir por doutrinas de demônios. Estes deturpam as Escrituras Sagradas e acabam por aceitar o erro, como por exemplo, a “Confissão Positiva”, a “Teologia da Prosperidade”, o “Culto aos Anjos” e muitas crendices e misticismos que corrompem a sã doutrina. Sabemos que Satanás é enganador. Ele procura, de todas as formas, iludir os crentes a fim de que abandonem a fé verdadeira, por isso, precisamos estar vigilantes.

Muitos que se dizem crentes já estão aceitando e até legislando em favor do aborto, da homossexualidade, da disfunção familiar, etc. Deus abomina o pecado e sem santificação ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Atualmente temos visto o “evangelho do entretenimento”, que agrada a muitos, levando-os a uma vida sem compromisso com Jesus e sem santificação (1Pe 1.15). Por não conhecerem a Palavra de Deus e não viverem segundo ela, muitos acabam sendo levados pela apostasia moral.

  1. Perseguição aos crentes. Ao falar a respeito dos tempos do fim, Jesus previu grandes perseguições aos seus discípulos (Mt 24.9). Os cristãos do primeiro século foram perseguidos e muitos perderam a sua vida por amor a Cristo. Atualmente, em muitas nações, há uma perseguição mais velada, mas os cristãos continuam sendo alvo de perseguições. Quantos nas universidades não são perseguidos e se tornam alvo de chacota por declararem sua fé em Cristo? Nenhuma outra religião tem tantos fiéis mortos quanto o cristianismo. Mas há uma promessa para os que forem fiéis na tribulação (Mt 5.11,12). Em algumas nações a perseguição não é velada, mas torna-se bem explícita, como por exemplo, na Síria, na Coreia do Norte, na China e em países do norte da África. Segundo a missão Portas Abertas, que trabalha com a Igreja Perseguida, recentemente na Síria “dezenas de cristãos foram sequestrados por combatentes do Estado Islâmico”.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Um dos principais sinais da vinda de Jesus na vida religiosa é o surgimento de falsos cristos, falsos profetas, a apostasia e as doutrinas de demônios.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO 

Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça a seguinte indagação: “Qual o mais importante discurso profético proferido por Jesus?”. Ouça os alunos e explique que o discurso no Monte das Oliveiras (Mt 24-25) é o mais importante discurso profético de toda a Bíblia. Em seguida mostre o quadro abaixo fazendo um paralelismo entre o discurso de Jesus no Monte das Oliveiras e os selos de Juízo. 

 

  1. SINAIS NOS CÉUS DA VINDA DE CRISTO

 

  1. Sinais do céu. Jesus alertou que antes de sua vinda haveria vários sinais, como por exemplo, “grandes terremotos e fomes, pestilências, coisas espantosas e grandes sinais do céu” (Lc 21.11). Notemos que o texto diz “sinais do céu” e não sinais “no céu”. Não devemos especular e muito menos ensinar sobre assuntos que não estão revelados na Palavra de Deus. Não sabemos que sinais serão estes nos céus, pois as Escrituras não revelam, porém sabemos que eles trarão espanto a todos que o virem, mostrando que serão algo jamais visto pelo homem.
  2. Jesus fala de sinais e não de datas. Jesus fala de sinais que antecedem a sua volta, mas em momento algum Ele fala a respeito de datas. O Mestre também deixou claro que estes sinais são parte do plano de Deus, todavia quando eles acontecerem, o fim não será logo.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

Haverá sinais da vinda de Jesus também nos céus.

SUBSÍDIO DIDÁTICO 

As Dores de Um Parto Difícil

“Cristo começa o seu sermão com uma longa lista de calamidades que Ele compara com as dores de parto que precedem o nascimento de uma criança (Mt 24.4-8).

A palavra ‘dores’ no versículo 8 é do grego Ùdin, que fala do trabalho e da dor de parto. As aflições que Cristo relaciona aqui são como as dores de parto. A princípio, são relativamente moderadas e não frequentes, porém à medida que a hora se aproxima, elas vêm em ondas implacáveis, mais rápidas e mais severas.

A ilustração de dores de parto é bastante comum na literatura apocalíptica judaica. O apóstolo Paulo usou uma figura similar para descrever o dia do Senhor (1Ts 5.3).

O contexto indica que esses sinais se aplicam de um modo particular à era da Tribulação. No entanto, esses próprios males (guerras e rumores de guerras, falsos cristos, desastres naturais e perseguição) são aflições que têm caracterizado a totalidade da era cristã. Características similares estão presentes neste exato momento em diversos graus, e coletivamente parecem estar piorando de modo grosseiro e mais preponderante, exatamente como dores de parto.

Isso não significa que a era em que estamos vivendo seja a que Cristo descreve. Mas realmente sublima a iminência da volta de Cristo para a Igreja. O mundo no qual vivemos já está maduro para a Tribulação. Elementos como os sinais das dores de parto já estão sendo sentidos. As aflições atuais podem meramente ser como as contrações Braxton-Hicks — dores de parto prematuras; entretanto, significam que a hora do trabalho difícil, e então o parto em si, é inevitável e se aproxima rapidamente” (MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.89-90).

 

III. GUERRAS, CONFLITOS E TERREMOTOS

 

  1. Guerras e conflitos. Jesus falou a respeito de guerras e conflitos entre as nações como um dos sinais de sua volta. O Mestre alertou que se levantará nação contra nação, e reino contra reino (Mt 24.7). Não é o que temos visto ao longo do tempo? O mundo já sofreu com duas grandes guerras (a Primeira e a Segunda Guerra Mundial). Milhares de pessoas inocentes foram mortas. As guerras e os conflitos continuam sendo constantes em nosso planeta. Atualmente temos visto também a ameaça do terrorismo, que é também um tipo de guerra. Os vários atentados terroristas ao redor do mundo têm causado a morte de vários inocentes. Há pouco tempo vimos a Europa, em especial a França, sendo palco de ataques de extremistas islâmicos. Estes espalham o medo e a violência ao redor do mundo. Recentemente, alguns que pertencem a ala dos extremistas efetuaram atentados terroristas, na França, na Tunísia e no Kuwait, matando dezenas de pessoas. O grupo extremista que atua no norte da Nigéria, o Boko Haran, tem como um dos seus alvos a destruição da fé cristã.
  2. Segundo alguns geólogos, o número de terremotos tem aumentado assustadoramente nos últimos 20 anos. De acordo com a United States Geological Survey, dos EUA, “entre 2000 e 2010, aconteceram mais de 200.000 terremotos”. Destes, somente 100.000 são percebidos. A maior parte dos tremores ocorre em escalas imperceptíveis ao ser humano.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III) 

Os sinais da vinda de Jesus na Terra são as guerras e os terremotos. 

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 

“Assim como a terra reagiu quando Jesus morreu (cf. Mt 27.51), também ocorrerão sinais ‘em baixo na terra’ (cf. At 2.19) antes da segunda vinda de Jesus.

  • Esse sinal continua a manifestar-se em várias partes do mundo. Se compararmos estatisticamente o número de terremotos ocorridos, veremos que do nascimento de Jesus até o ano de 1900, aconteceram menos terremotos do que entre 1901 e 1908. Torna-se real, em nossos dias, a profecia de Isaías 24.19.
  • Fome (cf. Lc 21.11; Ap 6.8). Secas, catástrofes e outras causas, têm motivado a fome em várias partes do mundo. Desde o início do século, o mundo tem presenciado períodos de fome, onde dezenas de milhares de vidas têm sido ceifadas. Carestia e escassez de víveres fazem parte da fotografia profética dos últimos tempos (cf. Ap 6.5,6).
  • Pestilência (cf. Lc 21.11). Os jornais mostram que doenças incuráveis têm ceifado a vida de milhões de pessoas todos os anos. O câncer até o momento não tem solução clínica. Novas bactérias letais são detectadas com uma frequência assustadora. Com relação à peste, existe uma observação interessante em Apocalipse 6.8 onde se fala das causas de mortes nos últimos tempos. Uma delas é ‘com as feras da terra’. No original grego, a palavra traduzida por ‘fera’ é qhriwn. Essa palavra é um substantivo genitivo, neutro, plural e encontra-se no diminutivo — ‘pequenas feras’. Isso certamente se refere aos ratos que são causadores da peste bubônica” (BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1999, p.304).

CONCLUSÃO

 

Os sinais que prenunciam a volta de Jesus estão se cumprindo a cada dia. A apostasia tem se evidenciado, no meio de igrejas evangélicas, a ponto de a Bíblia não ser mais referência para a conduta de muitos que se dizem cristãos. Na natureza, há fenômenos que indicam o cumprimento das previsões apocalípticas. Na vida moral, certamente, há o maior grau de fatos que comprovam o aumento da iniquidade humana. Mas a Igreja de Jesus Cristo deve continuar em oração e vigilância como “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), aguardando em santificação a volta de Jesus. 

PARA REFLETIR

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

Segundo a lição, quais sinais vão anteceder a volta de Jesus?

Falsos cristos, falsos profetas, apostasia. 

O que significa apostasia?

Apostasia significa “desvio”, “afastamento”. Quer dizer “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. 

O aumento da apostasia é um dos sinais da volta de Jesus?

Sim. O aumento da apostasia é um sinal que evidencia a segunda vinda de Jesus (2Ts 2.3). O apóstolo Paulo alertou a Igreja quanto ao perigo da apostasia: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1Tm 4.1). 

Os cristãos continuam sendo alvo de perseguição? Por quê?

Sim. Porque os cristãos não têm medo de declarar a sua fé. 

Cite alguns sinais que vão anteceder a volta de Jesus.

Guerras, conflitos, terremotos. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

Sinais que antecedem a volta de Cristo

Para a lição desta semana, cabe um comentário sobre os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus. Eles são fundamentais para o desenvolvimento da Doutrina das Últimas Coisas. Por isso, o professor deve munir-se de um bom Comentário Bíblico sobre esses dois capítulos.

Por isso, neste espaço, sugerimos o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, editado pela CPAD, para o professor aprofundar-se no assunto.

Veja como os capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus estão estruturados: 

Um erro básico de muitos leitores dos capítulos 24 e 25 é pensarem que eles estão estruturados cronologicamente. O que não é o caso. Vejamos:

No capítulo 24, há uma introdução do assunto geral dos capítulos nos primeiros 14 versos (vv.1-14). Note que nos versículos 1 a 14, a Grande Tribulação (vv.4-12) e a manifestação do Filho de Deus (vv.13,14) já aparecem. A partir do versículo 15, o evangelista desdobra pormenorizadamente os conteúdos introduzidos nos primeiros 14 versículos do capítulo 24. Ou seja, assuntos centrais dos dois capítulos já aparecerem na introdução do capítulo 24.

Após fazer o prenúncio dos últimos dias (vv.15-35), nosso Senhor exorta os discípulos à vigilância (vv.36-44). Então, o Mestre, por intermédio de imagens, ensina três parábolas: “Dois Servos”; “Dez Virgens”; “Dez Talentos”. São três parábolas expondo o mesmo assunto: exortação à vigilância (iniciada nos versículos 36-44).

Logo depois, o evangelista finaliza a seção dos capítulos 24 e 25 mostrando o julgamento final, onde o Filho do Homem destinará os ímpios e os salvos ao castigo eterno e à vida eterna respectivamente — perceba o quanto o nosso Senhor leva em conta as boas obras das pessoas (25.31-46).

O professor que fizer uma leitura atenta aos capítulos em apreço, sem a ansiedade de trazer uma “nova revelação”, auxiliará os nossos irmãos e irmãs a terem maior esperança por intermédio da exposição das Escrituras.

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net

 

 

                                         Lições Bíblicas CPAD

                Adultos  1º Trimestre de 2016 

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato 

Lição 3: Esperando a volta de Jesus

Data: 17 de Janeiro de 2016

 

 

 

TEXTO ÁUREO 

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

 

VERDADE PRÁTICA 

Com relação à volta de Jesus, só há dois tipos de crentes: os que serão arrebatados e os que ficarão.

 

LEITURA DIÁRIA 

Segunda — Jo 14.3

Jesus prometeu voltar para buscar todos aqueles que são seus 

Terça — Mt 24.43,44

A volta de Jesus será uma surpresa para muitos 

Quarta — 1Pe 3.15

Saber testemunhar a respeito da nossa esperança 

Quinta — Jo 13.34,35

Amor ao próximo é o que identifica os discípulos de Jesus 

Sexta — 2Pe 3.3,4

A falta de esperança na vinda do Senhor gera incredulidade 

Sábado — Mt 24.12

O esfriamento do amor é um dos sinais da segunda vinda de Jesus

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Mateus 24.42-46.

 

42 — Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.

43 — Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.

44 — Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis.

45 — Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?

46 — Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim.

 

HINOS SUGERIDOS 

157, 206 e 623 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL 

Compreender que a volta de Jesus é iminente.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  1. Mostrar que precisamos aguardar a volta do Senhor com fé e perseverança;
  2. Explicar algumas atitudes errôneas diante da vinda de Jesus;

III. Compreender as atitudes do servo fi el ante a volta do Senhor.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Você crê na vinda iminente de Jesus? Então, não terá dificuldades em ensinar a lição de hoje. Infelizmente, muitos crentes já não creem mais na segunda vinda de Jesus. Porém, a certeza da vinda de Cristo é a nossa real esperança. Ele virá e nos levará para o céu. Você almeja o céu? Definitivamente, este mundo tenebroso não é para nós. No céu não haverá mais dor, perda, sofrimento, morte, etc. As intempéries da vida vão ficar para trás.

É importante ressaltar, no decorrer da lição, que temos de esperar o Salvador em santidade. Enquanto ainda estivermos neste mundo temos de ter uma vida irrepreensível, corpo, alma e espírito. Também não podemos deixar de produzir frutos, trabalhando na seara do Mestre. Ainda temos muito trabalho a fazer. Existem muitos povos, tribos e nações que não conhecem nada ou quase nada a respeito da Palavra de Deus. Como estes ouvirão e poderão aguardar a vinda de Jesus com alegria se não há quem pregue?

 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO 

Ninguém sabe o dia e a hora em que Jesus voltará. A Palavra de Deus não nos revela quando se dará esse grandioso acontecimento. Logo, é indispensável estarmos preparados para aquele dia que tanto ansiamos. Precisamos viver em santidade, pois Jesus poderá voltar nesse minuto em que você está lendo esta lição. Você está preparado?

Infelizmente, há muitos cristãos que não estão preparados para subir ao encontro do Salvador. Estes estão descuidados, adormecidos, assim como as “virgens loucas” da parábola de Mateus 25. Muitos estão sem o azeite, que representa o Espírito Santo. Outros negligenciam o testemunho cristão e acabam por escandalizar o Evangelho. No entanto, a volta de Jesus será repentina. A surpresa é o fator preponderante. Por isso, a santificação é o requisito fundamental para o encontro com o Senhor nos ares, em sua volta (1Ts 5.23). 

PONTO CENTRAL

 

Esperando a volta de Jesus de modo irrepreensível.. 

 

  1. AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR
  2. Com fé e vigilância. Jesus exortou os discípulos a serem vigilantes. Ele afirmou: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42). Por não sabermos a data da segunda Vinda de Jesus, temos de ter uma conduta ilibada em nosso dia a dia. Temos que aguardar a volta de Cristo em santidade e com o coração repleto de fé. Precisamos também desejar a volta de Cristo, como os crentes de Tessalônica. Eles ficaram tão convictos e anelantes ante a mensagem que os missionários lhes pregaram concernente à segunda Vinda de Cristo, que entendiam que a mesma ocorreria naqueles dias enquanto estavam vivos (1Ts 4.15,17).
  3. Cheio do Espírito Santo. Jesus ensinou a Parábola das Dez Virgens (Mt 25) para mostrar o que significa estar pronto para o seu retorno. Com esta parábola também aprendemos que cada um de nós é responsável, diante de Deus, por sua condição espiritual. As virgens prudentes representam os crentes fiéis, que esperam a vinda de Jesus em santidade e cheios do Espírito Santo. As prudentes tinham azeite em suas vasilhas. Este azeite representa a presença do Espírito Santo. As virgens “loucas” ou imprudentes tinham azeite, mas era pouco, suas lâmpadas logo se apagariam (Mt 25.8). As loucas representam os crentes descuidados quanto à vinda de Jesus (o Noivo) e que permitem que a chama do Espírito se extinga: “E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta” (Mt 25.10). Sem a presença do Espírito Santo é impossível o crente esperar a vinda de Jesus de forma santa.
  4. Em santidade e em amor. Ser santo é ser separado, consagrado para o Senhor. A Palavra de Deus nos exorta a sermos obedientes e santos em toda a nossa maneira de viver (1Pe 1.13-15). Sem santidade ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Santidade é condição indispensável a quem se diz crente e deseja ir para o céu, ao encontro do Senhor Jesus. Que jamais venhamos a amar a prática do pecado, pois Jesus está às portas.

O que identifica um crente que vive uma vida santa? O que identifica uma pessoa santa é antes de tudo, o seu amor altruísta. Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35). É o amor que identifica se somos ou não um cristão. Quem não ama seu irmão não experimentou o novo nascimento, logo precisa se converter a Jesus Cristo e nascer de novo (1Jo 2.9,11).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 

Aguardando a volta do Senhor com fé e vigilância. 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO

 

Professor, para tornar o ensino mais dinâmico e participativo, faça antes de iniciar o tópico, a seguinte indagação: “Temos de nos preocupar com a data da volta de Jesus ou em estar preparados para sua vinda?”. Ouça os alunos com atenção e explique que durante o sermão do Monte das Oliveiras, Jesus mostrou que a nossa preocupação deve ser com o estar preparado. Se desejar, leia o texto a seguir para os alunos: “Jesus estava no Monte das Oliveiras, exatamente no lugar onde o profeta Zacarias havia predito que o Messias estaria quando viesse estabelecer o seu Reino (Zc 14.4). Era o momento apropriado para os discípulos perguntarem a Jesus quando Ele viria com todo o seu poder e o que poderiam esperar dEle. A resposta de Jesus enfatizou os acontecimentos antes do final daquela era. Ele lhes recomendou que se preocupassem menos com a data exata, e mais em estar preparados para a ocasião; deveriam viver totalmente de acordo com os mandamentos de Deus, para que estivessem prontos para a sua volta” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, p.1267).

 

  1. ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS

 

  1. Ignorar a vinda de Jesus. Certa vez, ao ensinar a respeito do seu retorno (Mt 24.45-51), Jesus contou uma parábola sobre um servo fiel e prudente e um mau servo. Quem é o mau servo? Jesus mostra que é aquele que diz: “O meu senhor tarde virá” (Mt 24.48). Então, este passa a viver de modo negligente, desatento, maltratando seu conservos e completamente alheio à volta de seu senhor. Muitos, infelizmente, estão vivendo como o “mau servo” da parábola. Porém, a este, diz o Senhor: “Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separa-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 24.50,51). Nestes tempos de sinais evidentes da proximidade da vinda de Jesus, há muitos que estão “brincando” de ser crentes, ignorando a iminente vinda do Senhor e agindo como o mau servo. Viva com responsabilidade! Siga o exemplo do servo fiel e prudente e jamais negligencie a obra de Deus nem se embarace com as coisas deste mundo (Mt 24.45,46).
  2. Escarnecer das profecias. A Palavra de Deus nos alerta que nos últimos dias haveria homens escarnecedores: “Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2Pe 3.3,4). O apóstolo deu como resposta o ensino bíblico, que indica a matemática de Deus quanto à contagem dos tempos, dizendo: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2Pe 3.8). Há teólogos contemporâneos, que dizem que a volta de Jesus é apenas uma utopia. Isso é escarnecer dessa verdade bíblica.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 

Muitos crentes, erroneamente, ignoram a vinda de Jesus e escarnecem das profecias.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“Cinco ilustrações em forma de parábola

Ao fim de seu discurso acerca da Tribulação e de sua segunda vinda, Jesus apresentou cinco parábolas como ilustração do que Ele acabara de ensinar. Houve a parábola da figueira (Mt 24.32-35), a ilustração sobre os dias de Noé (24.36-39), a comparação entre os dois homens e as duas mulheres (24.40,41), a ilustração do vigia sempre alerta (24.42-44) e a parábola do servo fiel e prudente (24.45-51). Todas estas ilustrações estão relacionadas às doutrinas ensinadas por Cristo em Mateus 24” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.139). 

III. ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR

 

  1. Ter uma vida irrepreensível. Isso só é possível na vida do crente através do poder redentor, libertador e purificador do sangue de Jesus mediante a fé. Tomemos como exemplo a vida do apóstolo Paulo. Ele tinha uma vida correta; não dava lugar à repreensão, censura, ou à crítica pertinentes. Certa vez, ele afirmou que andava “diante de Deus com toda a boa consciência” (At 23.1). No capítulo 5 da Primeira Epístola aos Tessalonicenses, ele exorta os crentes a serem também irrepreensíveis: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23). Não é somente o seu corpo físico, visível que deve ser conservado puro, mas seu espírito e alma, partes invisíveis, também devem ser conservados corretos.

Há crentes que são como os “sepulcros caiados”, pois em seu interior, em sua alma e espírito, há somente podridão. Estes são arrogantes, invejosos, amargurados, cheios de ódio, etc. Sejamos santos em todo o nosso ser, pois em breve Jesus virá.

  1. Não dar lugar à carne. Atualmente, muitos crentes estão se aproveitando da liberdade cristã para dar ocasião à carne (Gl 5.13). Muitas igrejas não passam de “clubes religiosos”, onde não se vê compromisso nem santidade; “incham” em número, porém não crescem na “graça e conhecimento” (2Pe 3.18). Não se esqueça de que em breve Jesus virá e aqueles que andam segundo a carne não herdarão o Reino de Deus (Gl 5.21). Não podemos nos esquecer de que o mesmo Deus que é amor (1Jo 4.16), é também “um fogo consumidor” (Hb 12.29).
  2. Dar frutos. Como crentes precisamos dar bons frutos até a vinda de Jesus. As lutas do nosso dia a dia e as tristezas não podem nos impedir de frutificar. Trabalhar na obra do Senhor não é nada fácil; enfrentamos lutas e tristezas, mas logo nos esquecemos de tudo quando vemos almas se rendendo aos pés do Senhor Jesus, sendo batizadas em águas e no Espírito Santo. São, na verdade os frutos, a glória, o gozo, a alegria, e a coroa de todo o nosso trabalho. Trabalhe para o Senhor, seja um semeador. Pregue a Palavra de Deus enquanto é tempo, pois o Dia do Senhor virá, quando não poderemos mais anunciar a salvação. Ainda existem muitas pessoas para serem salvas. Muitos estão esperando para ouvir a respeito do Evangelho. Faça a sua parte, frutifique, ganhe vidas para o Senhor Jesus.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

O servo fiel ante da volta do Senhor procura ter uma vida irrepreensível, dando muitos frutos. 

SUBSÍDIO DIDÁTICO 

Reproduza o esquema abaixo no quadro. Em seguida faça a seguinte indagação: “Quais são as atitudes que os crentes precisam ter ante a volta de Jesus?”. Ouça seus alunos com atenção. Incentive a participação de todos. Em seguida complete, juntamente com a turma, o quadro. Leia as referências bíblicas com a classe.

 

CONCLUSÃO 

Em breve Jesus virá. Você está preparado para a sua vinda? As consequências de nossas escolhas serão eternas. A salvação é individual. Que o Senhor nos ajude a ter consciência e vivência, dentro do padrão divino para esperarmos a volta de Jesus, conforme os ditames de sua santa Palavra, amando a sua vinda.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

Jesus exortou seus discípulos a serem vigilantes?

Sim. Ele afirmou: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42).

 

Como devemos aguardar a volta de Jesus?

Com fé e vigilância, cheios do Espírito Santo e em santidade. 

O que Jesus desejou mostrar com a Parábola das Dez Virgens?

Jesus ensinou a Parábola das Dez Virgens (Mt 25) para mostrar o que significa estar pronto para o seu retorno. 

O que é ser santo?

Ser santo é ser separado, consagrado para o Senhor.

 

Quais as atitudes do servo fiel ante a volta de Jesus?

Ter uma vida irrepreensível, não dar lugar à carne e dar frutos. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

Esperando a volta de Jesus 

Esperar Jesus voltar a qualquer momento influencia o nosso estilo de vida. A grande crise de mornidão espiritual em que vivemos tem a ver com as prioridades de vida de alguns crentes. Quem espera Jesus voltar estabelece prioridades na vida que leve à espera desse encontro; mas quem não espera estabelece outras. A vida é feita de escolhas. E se um crente escolhe viver vigilante quanto à vinda do Mestre, tal estilo de vida perpassará todas as esferas da existência; se não, isso se revelará em sua maneira de viver. Por isso, na aula desta semana você pode iniciá-la perguntando se faz sentido uma pessoa que diz esperar Jesus voltar, se encontrar mergulhada no Materialismo, no Pragmatismo ou no Hedonismo. São posturas diametralmente opostas ao desejo de se encontrar com o Mestre dos mestres. Quem vive, por exemplo, com mente e coração voltados para o estilo de vida do consumismo selvagem, não pode anelar a vida no céu com Jesus. O Reino de Deus não é “comida nem bebida”, mas “justiça, paz e alegria no Espírito”. Note bem: no Espírito!

Quando estamos no Espírito, a cabeça é outra, o pensamento é outro e até mesmo o sentimento é de outra ordem. Vida no Espírito leva em conta a radicalidade de uma existência pautada no Evangelho, levando-o até as últimas consequências. Assim, não há preocupação com status que, com o formalismo exterior nem com nada desta natureza.

A iminência da vinda do Senhor faz brotar em nosso coração uma preocupação maior com a nossa maneira de viver. É saber que a nossa redenção está próxima e que a qualquer momento podemos ser arrebatados para estarmos para sempre com o Senhor. É cultivar a fé para que quando o Filho do Homem vier possa achá-la em nós.

É verdade que a cada dia que se passa tornar-se mais difícil militar a boa causa de Cristo. Os desafios são muitos: o tempo no trânsito, a carga horária do trabalho, os problemas familiares, a corrida desenfreada que as pessoas fazem em nome do dinheiro. Não sobra tempo para si mesmo, para a família nem muito menos para o Deus Altíssimo. Por isso, cultivarmos a esperança na Vinda do Senhor é um antídoto para a alma contra essa avalanche de cultura materialista, pragmática e hedonista. Que quando o Senhor vier ache em nós a fé nEle! Que independente das circunstâncias possamos continuar a guardar a Esperança uma vez entregue aos santos e o coração da ansiedade! Maranata, ora vem Senhor Jesus!

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net

 

                Lições Bíblicas CPAD  Adultos

                       1º Trimestre de 2016

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato

Lição 4: Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará

Data: 24 de Janeiro de 2016

TEXTO ÁUREO

 

“Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia” (Lc 17.24).

VERDADE PRÁTICA

A volta de Jesus será tão repentina que não haverá chance para arrependimento e preparo de última hora.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Jo 14.3

Jesus garantiu que voltará outra vez para nos buscar

Terça — Mt 24.24

Um dos sinais da volta de Jesus é o surgimento de falsos cristos

Quarta — Pv 8.17

Os que amam a vinda de Jesus buscam-no pelas madrugadas em oração

Quinta — 2Ts 1.8,9

Os ímpios vão experimentar o juízo de Deus

Sexta — Lc 17.29

Quando Ló saiu de Sodoma, choveu fogo do céu

Sábado — Lc 17.32

Não se esqueça do exemplo da mulher de Ló que olhou para trás

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Lucas 17.24-30.

24 — porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia.

25 — Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta geração.

26 — E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem.

27 — Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos.

28 — Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam.

29 — Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos.

30 — Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar.

 

HINOS SUGERIDOS

 

98, 300 e 323 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 

Mostrar que Jesus garantiu que voltará outra vez para nos buscar.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  1. Saber que a vinda de Jesus será repentina;
  2. Explicar que semelhante aos dias de Noé será a vinda de Jesus;

III. Compreender que toda a Terra está corrompida pelo pecado;

  1. Fazer um paralelo entre os dias de Ló e os nossos dias.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Professor, o texto bíblico da Leitura Bíblica em Classe se encontra em Lucas 17. Neste capítulo o Senhor Jesus dá uma série de orientações aos seus discípulos. O Mestre ensina a respeito das preocupações que os discípulos precisam ter com as suas atitudes. Precisamos evitar tudo que leve os nossos irmãos a pecarem (Lc 17.1,2). Estamos sujeitos a errar, mas o Mestre mostra que na comunidade os pecados devem ser enfrentados (não acobertados), confessados e perdoados (vv.3-10). No decorrer da lição, procure dar ênfase a esta verdade, pois sabemos que a vinda de Jesus será repentina, não dando tempo para arrependimento e preparo de última hora. Que possamos viver uma vida íntegra, orando a Deus e vigiando para que não venhamos a ficar para trás no grande e glorioso Dia do Senhor.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Jesus alertou várias vezes para a natureza súbita de sua vinda. Mesmo assim, pode-se observar, sem muito esforço, que grande parte dos crentes está descuidada, envolvida com os afazeres da vida e não se prepara para aquele grande momento em que Jesus voltará. É o que veremos no estudo desta lição. Deus tem falado, não só pela sua Palavra, mas através dos sinais da vinda de Jesus, que está chegando a hora. Você está preparado?

 

 

PONTO CENTRAL

 

A vinda de Jesus será repentina e não dará tempo para ninguém se preparar.

 

 

  1. A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA

 

  1. Como um relâmpago. Jesus não declarou qual seria a hora, ou o momento exato, em que a sua Igreja será arrebatada. Mas Ele afirmou: “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais!” (Lc 17.23). Diante dessa advertência, só nos resta orar a Deus e vigiar, para que não fiquemos para trás na volta de Jesus e para que não sejamos confundidos, pois muitos falsos cristos vão surgir, tentando enganar os crentes e mesmo os ímpios. Precisamos ter discernimento para não ser enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.
  2. Como um ladrão. “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43). Para que sua residência não seja furtada e a sua família esteja em segurança, você mantém os portões e as portas bem fechados, principalmente durante a noite. Algumas pessoas também colocam grades de proteção nas janelas. Muitos fazem altos investimentos utilizando sistemas sofisticados de alarmes e câmeras. Tudo porque não sabemos a que horas o ladrão pode atacar nossa família e roubar nossos bens, ou até mesmo tirar nossa vida ou de um ente querido nosso. Assim como protegemos nossa casa com câmeras e alarmes contra meliantes, precisamos proteger a nossa vida espiritual contra os ataques do Inimigo. Como podemos proteger-nos espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos. Esteja preparado e em segurança para a vinda de Jesus, não descuide de sua “casa espiritual”.

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

A vinda de Jesus será repentina. Ele virá como um relâmpago.

 

 

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 

“O Reino e a Vinda do Filho do Homem (Lc 17.20-30)

O Jesus inspirado pelo Espírito fala profeticamente sobre a vinda do Reino de Deus, incluindo sua própria vinda e o julgamento final. Lucas registra dois dos maiores discursos de Jesus sobre os acontecimentos do tempo do fim (Lc 17.20-37). O Reino, o governo de Deus, é uma realidade presente. A vida e ministério de Jesus declaram de modo veemente e novo a presença do reinado régio de Deus. Mas a vinda desse Reino também é um acontecimento futuro. Jesus se refere a ambos os lados do reinado soberano de Deus aqui. Nos versículos 20 e 21, em resposta a uma pergunta feita pelos fariseus, Ele explica a natureza futura do Reino. Depois, nos versículos 22 a 37, Ele explica aos discípulos a futura vinda do Reino.

Alguns fariseus perguntaram a Jesus quando Deus vai estabelecer o seu Reino na terra. Não há que duvidar que eles ficaram impressionados com os dons proféticos de Jesus, então agora eles desejam saber o momento quando Deus começará a exercer seu governo sobre a humanidade. Eles querem um horário e presumem que sinais visíveis precederão a vinda do Reino. Jesus explica que o Reino de Deus é distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de Deus, quando dizem ‘Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali!’. Tais predições são arrogantes e mostram-se falsas e decepcionantes a pessoas persuadidas por elas (cf. At 1.6,7)” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.432).

 

 

 

 

 

 

 

  1. COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ

 

  1. “Comiam e bebiam” (Lc 17.27). Comer e beber são instintos concedidos por Deus. Ninguém sobrevive sem alimento ou água. Não há nada de errado em comer e beber, porém o erro está em deixar que as coisas desse mundo tomem o primeiro lugar em nosso coração, esquecendo-se de Deus e não estando apercebidos quanto à vinda de Jesus Cristo. Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio. Neste glorioso dia, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários, trabalhando, estudando, indo à igreja, comprando, negociando, etc, quando serão surpreendidas pela volta de Jesus, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio. Noé, durante anos, pregou que o Dilúvio viria. Ele falava de dilúvio em um tempo onde as pessoas ainda não conheciam a chuva, por isso, muitos não creram e zombaram dele, mas o dia do Dilúvio chegou. Os ímpios foram destruídos e somente Noé e sua família foram salvos das águas do Dilúvio (Gn 6.13-8.22). Façamos como Noé, apregoando a justiça e o juízo divino, pois em breve Jesus virá.
  2. “Casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.27). Casar e formar uma família são projetos de Deus para o ser humano. Ele disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus deseja o bem-estar do homem e o casamento contribui para isso. Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá. Mais uma vez Jesus está afirmando que no dia da sua vinda, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários quando serão surpreendidas, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio.

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

Como nos dias de Noé as pessoas não estavam apercebidas, assim será na vinda do Filho do Homem.

 

 

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 

“Jesus compara o dia da sua volta com os dias de Noé e de Ló. Antes do dilúvio, as pessoas viviam a vida normalmente. Elas continuavam comendo, bebendo e casando-se. Não levaram a sério as palavras de julgamento que Noé apregoava. Quando chegou o dilúvio, elas estavam desprevenidas, e todo o mundo pereceu (Gn 7.11-23).

Algo semelhante aconteceu nos dias de Ló. As pessoas eram dedicadas a interesses terrenos. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Estes indivíduos estavam preocupados com interesses próprios, não tendo consciência de que estavam a caminho do julgamento. Eles também estavam desprevenidos quando Deus fez chover do céu fogo e enxofre (Gn 19.23-25). A oportunidade de salvação passou por eles e o julgamento divino os colheu. Quando Cristo voltar, essa mesma indiferença e desvanecimento predominarão (Lc 17.30). As pessoas não discernirão os tempos nos quais vivem por estarem sobrecarregadas com os cuidados da vida.

Quando o julgamento vier, será rápido e decisivo. No dia da gloriosa aparição de Cristo, os seres humanos têm de se precaver contra a devoção às próprias preocupações. Um homem que esteja no telhado descansando ou se encontre no campo trabalhando, pode pensar que tem um tempo para voltar para casa e recolher suas posses. Isso será impossível.

Todos devem ser livres de ligações com as coisas terrenas e estar comprometidos de coração com o Reino de Deus. A vinda do Filho do Homem requer devoção sincera a Ele. Interesses mundanos e amor às posses materiais têm consequências fatais” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.433).

 

 

 

III. A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA

 

  1. Toda a terra estava corrompida e violenta. “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6.11,12). Não havia uma cidade, na Terra, em que a maldade e a depravação não houvessem chegado. Nos dias atuais, como nos dias de Noé, a violência tem alcançado níveis assustadores. Segundo órgãos de pesquisas, o Brasil tem 10% dos homicídios no mundo; a cada ano, morrem 50.000 pessoas assassinadas, sendo a maior parte jovens de 15 a 24 anos; 45.000 morrem pela violência no trânsito. Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de Jesus. A Igreja precisa orar mais por nosso país e pelas nações (2Cr 7.14). Diante da volta iminente de Jesus, não podemos ficar parados, esperando, de braços cruzados que tudo aconteça e que as pessoas morram e sofram sem salvação. Precisamos, como cristãos, fazer a nossa parte, levando a mensagem da salvação e vivendo como “sal” e “luz” em meio ao mundo que está “agonizando”.
  2. O juízo de Deus sobre a corrupção geral. Deus resolveu destruir toda a humanidade através do dilúvio (Gn 6.5-7). Por sua misericórdia, Deus preservou Noé, sua família e os animais, salvando-os na Arca. Depois da volta de Jesus, haverá terrível juízo sobre os ímpios (2Ts 1.8,9). Hoje, muitos crentes não oram nem vigiam. É sinal de que o principal, na vida do crente, está sendo desprezado. Mas as Escrituras alertam: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17; Mt 25.13; 24.42).

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

Toda a Terra encontra-se corrompida pelo pecado.

 

 

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 

“A esposa de Ló serve de advertência contra apegar-se à busca de posses materiais. Ela quase escapou da cidade condenada de Sodoma; mas ela olhou para trás, desejando os deleites que ela estava deixando. Em consequência, ela foi pega no julgamento de Sodoma e pereceu (Gn 19.26). Hoje é o tempo de fixar nossos corações em Cristo e nos tesouros eternos. Corremos alto risco se esperamos até a última hora (cf. Lc 12.35-40). Tentar preservar a vida é perdê-la, mas perder a vida é ganhá-la. Em outras palavras, buscar a plenitude da vida em coisas terrenas tem consequências fatais. Devoção a Cristo e abnegação trazem a verdadeira felicidade e vida. Seguir a Cristo agora e perseverar na fé garantem-nos a vida no mais glorioso sentido da palavra. Na visão do mundo, estamos desperdiçando a vida, mas Deus vindicará seu povo. Na sua vinda, diz Jesus, haverá uma divisão entre os salvos e não salvos. Naquele dia, duas pessoas, o marido e a esposa, estarão na mesma cama. Uma será levada; outra ficará para trás. Novamente, duas mulheres estarão moendo grãos juntas; elas também serão separadas. Jesus não explica o que significa ‘tomado’, mas Noé foi salvo sendo levado na arca (v.27). Evidentemente as pessoas deixadas para trás são incrédulas, que enfrentarão julgamento. Cristo levará os crentes da terra, a cena de julgamento, para estarem com Ele no céu” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.434).

 

 

 

  1. COMO FOI NOS DIAS DE LÓ

 

  1. Dias de intensa corrupção. “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam” (Lc 17.28). Ló era um homem justo (2Pe 2.7,8) que viveu em uma cidade perversa, chamada Sodoma. Em Sodoma, e nas cidades vizinhas, o homossexualismo era uma prática comum. Certa vez, a Bíblia conta que os homens da cidade atacaram a casa de Ló desejando abusar dos anjos que ali foram enviados pelo Senhor. Aqueles homens pervertidos acharam que os anjos estivessem fazendo parte de uma festa (Gn 19.15; 13.13; 18.20,21). O pecado seria castigado, mas Deus não destruiria os ímpios e os justos. O Senhor demonstrou grande paciência com Ló e sua família, ajudando-os a saírem da cidade antes da destruição. O dia do juízo de Deus veio para os habitantes de Sodoma e Gomorra em um momento que eles não esperavam. A vida seguia seu curso normal, quando Deus fez chover enxofre e fogo destruindo aquelas cidades de modo fulminante e para sempre (Gn 18.20,21; 19.24; Dt 29.23; 2Pe 2.6). A mulher de Ló, durante a fuga, resolveu olhar para trás e ficou petrificada (Gn 19.26). Jesus certa vez alertou: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc 17.32). O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais. Que nossos corações não estejam nas coisas deste mundo — casas, carros, conquistas, etc. — mas nas coisas do alto, de Deus, pois no grande Dia do Senhor não vamos levar nada desse mundo.
  2. A corrupção mundial. Os “dias de Ló” são emblemáticos e um sinal para os dias em que vivemos. Recentemente, a Suprema Corte dos Estados Unidos, uma nação onde a maioria das pessoas se diz cristã, aprovou o “casamento gay”, e igrejas ditas evangélicas, concordando com tal prática, dão total apoio a esse tipo de união considerada “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 20.13). No Brasil, o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) quer assegurar “os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo”. Isso significa que, no programa oficial, o governo considerará a prostituição uma atividade profissional.
  3. A destruição da família. No Brasil, temos visto vários projetos cujo objetivo é dar fim ao modelo bíblico, cristão de família. Quem está por trás desses projetos é o Diabo, pois seu objetivo é destruir a família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, como Deus instituiu: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou [....]. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27; 2.24). A diabólica “ideologia de gênero”, que tem sido disseminada em nossa nação, ensina que o ser humano quando nasce não tem sexo definido, ou seja, nem é homem ou mulher. Eles dizem, erroneamente, ser “gênero neutro”. É uma prova inequívoca de que a iniquidade está se multiplicando de forma avassaladora, o que faz soar “a contagem regressiva” para o Apocalipse.

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Nunca na História, a humanidade esteve tão longe de Deus. Mesmo com tantas religiões, a maioria dos sete bilhões de habitantes do mundo não apenas descreem de Deus, mas o afrontam em rebelião aberta contra sua Lei e seus princípios. A tendência não é melhorar, mas piorar, a ponto de superar em intensidade, a corrupção moral dos tempos de Noé e de Ló. Que Deus nos guarde debaixo de sua poderosa mão, preservando-nos em santidade para a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda:

 

Segundo a lição, o que precisamos para não sermos enganados?

Precisamos ter discernimento para não sermos enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.

 

Como podemos nos proteger espiritualmente?

Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos.

 

O que Jesus desejou mostrar ao se referir aos tempos de Noé?

Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio.

 

A corrupção moral e a violência são sinais da volta de Jesus?

Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de Jesus.

 

Onde estava o coração da mulher de Ló?

O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará

 

A nação brasileira nunca esteve mergulhada num vale de corrupção como se encontra hoje. As manchetes são vastas. A corrupção está entranhada nas esferas pública e privada. E as notícias do aumento da violência?! E o confronto entre as pessoas, o desejo de fazer “justiçamento” com as próprias mãos?! De um lado, um poder público acuado, atordoado; do outro, menores e adultos, agentes do crime galgando os “louros” para suas próprias vantagens. A sensação é de total insegurança: a polícia prende, mas a justiça solta.

Há a agenda do doutrinamento do homossexualismo na tentativa de promovê-lo à normalidade, como se a heterossexualidade fosse exceção. Igualmente, a agenda da Ideologia de Gênero empurrada à força para dentro das escolas pelos intelectuais das secretarias estaduais e municipais de educação — e claro, sob a tutela do Ministério da Educação, o MEC.

O mundo está perplexo com a crise dos refugiados na Síria, o avanço do Estado Islâmico e os desentendimentos diplomáticos entre EUA, Rússia, Irã e Israel, as ditaduras na América Latina, as ameaças de invasão da Venezuela à Guiana e a busca do confronto com a Colômbia. Cada vez mais os acordos diplomáticos são ignorados e o respeito aos pactos internacionais são completamente ignorados. Este é o quadro nada positivo do mundo hoje.

A Bíblia relata que nos dias de Ló e de Noé os acontecimentos estavam assim. Índices altíssimos de corrupção, a violência praticada em números desproporcionais, as ameaças contra os mais fracos e o predomínio da imoralidade daquelas sociedades. Como elemento surpresa, ambas as sociedades foram julgadas e destruídas pelos juízos de Deus.

O Altíssimo é justo e o ato da sua justiça se mostra contra toda a injustiça. A primeira vinda de Jesus Cristo foi um “brado” da justiça de Deus contra a injustiça dos homens (Jo 1.4,5). Desde muito tempo, o ser humano se aprofunda em suas mazelas e pecados (Rm 1.18-32). A condenação injusta da pessoa de Jesus de Nazaré demonstra o quanto o ser humano é mau e capaz de cometer as maiores atrocidades — principalmente em nome de Deus.

Portanto, haverá um dia em que o nosso Senhor julgará grandes e pequenos, ricos e pobres (Mt 25.31-46). O Filho retribuirá cada um conforme a verdade das suas ações. A Segunda Vinda de Jesus Cristo demonstrará a sua grandiosa justiça. Embora, ninguém saiba dia e hora!

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net

 

 

 

 

                     Lições Bíblicas CPAD

            Adultos  1º Trimestre de 2016

 

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato 

Lição 5: O arrebatamento da Igreja

Data: 31 de Janeiro de 2016

TEXTO ÁUREO

 

“Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens [...]” (1Ts 4.17).

 

VERDADE PRÁTICA 

O arrebatamento da Igreja será a completude da salvação, quando todos os salvos serão glorificados.

 

LEITURA DIÁRIA 

Segunda — Ap 2.10

Os que permanecerem fiéis até à morte receberão a coroa da vida 

Terça — Ap 20.5

Aqueles que forem fiéis farão parte da primeira ressurreição 

Quarta — Fp 3.21

Nosso corpo abatido será trans-formado em um corpo glorioso 

Quinta — 1Co 15.51

Todos aqueles que permanecerem fiéis ao Senhor serão transformados

Sexta — 1Co 15.50

A carne e o sangue não poderão herdar o Reino de Deus 

Sábado — Ap 19.7

Em breve iremos participar das Bodas do Cordeiro

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

1 Tessalonicenses 4.13-18. 

13 — Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

14 — Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.

15 — Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

16 — Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;

17 — depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

18 — Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

 

HINOS SUGERIDOS 

157, 286 e 547 da Harpa Cristã. 

OBJETIVO GERAL 

Ressaltar que o arrebatamento da Igreja será a completude da salvação. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 

  1. Saber que todos os salvos serão arrebatados;
  2. Explicar como se dará o arrebatamento e a ressurreição dos mortos;

III. Compreender o que acontecerá antes e depois do arrebatamento. 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Professor, a lição de hoje trata a respeito da esperança de todo o crente — o arrebatamento da Igreja. Nossa esperança não é incerta, ela é segura, pois quem garante é o próprio Senhor Jesus Cristo. O mundo, que rejeita a Jesus e seu sacrifício, não tem esperança, porém aqueles que já entregaram suas vidas ao Salvador têm a certeza de que em breve iremos nos encontrar com Ele.

O arrebatamento da Igreja é ensinado de maneira bem clara em 1 Tessalonicenses 4.15-18. Leia com atenção estes versículos, pois este texto bíblico aumenta a nossa confiança de que um dia estaremos para sempre juntos com os entes queridos que já partiram e estão com o Senhor.

 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO 

Na lição de hoje, estudaremos a respeito de um dos acontecimentos mais gloriosos e esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto aos céus — o arrebatamento da Igreja. Esta lição é de máxima importância para os nossos dias, já que ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus.

 

PONTO CENTRAL

A Igreja de Cristo será arrebatada pelo Senhor. Todos os salvos subirão para se encontrarem com Jesus.

 

  1. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS

Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra. Ele estará “nos ares” ou “nas nuvens” (1Ts 4.17).

  1. A reunião dos salvos no encontro com Cristo. A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da Igreja reunirá os que morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu Salvador e permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1Ts 5.23), e os que estiverem vivos, aguardando o glorioso evento (1Ts 4.13).
  2. Quem será arrebatado? Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento. Só chegarão aos céus aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida cristã não é fácil, exige renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito. Todo crente, em sua jornada aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e tristezas. Infelizmente, muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se desviam e acabam vencidos pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e minha irmã, pois há uma recompensa para os que são fiéis e igualmente para todos os infiéis. A Palavra de Deus alerta que no grande dia do Senhor os ímpios “ficarão de fora” (Ap 22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão transformados e subirão para se encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento e do céu é para quem vencer (Ap 3.12). Não desista!

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 

Todos os salvos em Jesus Cristo serão arrebatados.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO 

Professor, enfatize que “o arrebatamento da Igreja é um dos eventos proféticos mais comoventes e empolgantes da Bíblia”. Em seguida, leia com os alunos 1 Tessalonicenses 4.15-18. Depois copie no quadro os cinco estágios do arrebatamento que 1 Tessalonicenses 4.15-18 apresenta. Discuta com os alunos cada um dos estágios do arrebatamento:

“O próprio Senhor descerá do céu com alarido e com som de trombetas;

Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;

Nós que estivermos vivos e permanecermos na Terra seremos ‘arrebatados’ (gr. harpazo) juntamente com eles nas nuvens;

Encontraremos o Senhor;

Estaremos sempre com Ele. O apóstolo Paulo também revelou o que chamou de ‘mistério’ a respeito do arrebatamento. Em 1 Coríntios 15.51-53, ele explicou que alguns crentes não dormiriam (morreriam), mas seus corpos seriam instantaneamente transformados” (Adaptado de: LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.81). 

 

  1. O ARREBATAMENTO E A RESSSURREIÇÃO DOS MORTOS
  2. A ignorância acerca dos mortos (1Ts 4.13). Ao fazermos uma leitura atenta das primeiras Epistolas aos Tessalonicenses e Coríntios, vemos que os crentes tinham muitas dúvidas acerca dos mortos em Cristo (1Co 15.12-23,35-54). Erroneamente, acreditavam que na volta de Jesus, os que já haviam morrido não tinham mais esperança de ressuscitar. Atualmente, muitos também têm dúvidas quando o assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele” (1Ts 4.14). Em outra ocasião, tratando desse mesmo assunto, Paulo ainda afirma: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1Co 15.20-23). Não precisamos nos preocupar com aqueles que já dormem com o Senhor, pois quando chegarmos aos céus os encontraremos.
  3. A primeira e a segunda ressurreição. É a ressurreição dos salvos, daqueles que esperam a volta de Jesus. O primeiro a dar início à primeira ressurreição foi Jesus. Ninguém reviveu, vencendo a morte física, definitivamente ou para sempre, antes dEle. Cristo é “as primícias dos que dormem”, conforme disse Paulo (1Co 15.20). Contudo, na primeira ressurreição, farão também parte desse evento glorioso: “as duas testemunhas” (Ap 11.1-12); o grupo dos “mártires”, aqueles que aceitarão a Cristo na “grande tribulação” (Ap 7.9-17). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o milênio (Ap 20.5,6).
  4. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar. Os salvos que estiverem vivos na volta de Jesus serão arrebatados e transformados (1Ts 4.17). A transformação dos vivos é um mistério: “Eis aqui vos digo um mistério: [...] nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade” (1Co 15.51-53). Pela transformação, o corpo se tornará espiritual e glorificado.

Diz a Bíblia “que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrrupção” (1Co 15.50). Com corpos glorificados, semelhantes ao de Jesus (Fp 3.21), os salvos poderão ir “ao encontro do Senhor nos ares”.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 

Os que estiverem vivos na segunda vinda de Cristo serão arrebatados e os que morreram em Cristo ressuscitarão para a vida eterna. 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 

Professor, reproduza o quadro abaixo para seus alunos. Analise, juntamente com eles, os eventos do arrebatamento.  

III. ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE

 

  1. Antes, é preciso vigilância. Como já é do seu conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada dia, a cada instante para o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente precisa estar preparado espiritualmente, pois, quando “a trombeta de Deus” tocar, anunciando a volta de Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se preparar. Os pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não poderão avisar às esposas e vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que se chama hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez surpreendente, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).
  2. Depois, viveremos felizes para sempre. Jesus, a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua amada Igreja (Jo 14.3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com seu “Noivo”, nas nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: “[...] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países, mas a Noiva do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo “nas nuvens” (1Ts 4.17). João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III) 

Antes do arrebatamento estamos sujeitos às intempéries da vida, mas depois do arrebatamento viveremos felizes para sempre com Jesus Cristo.

 

CONCLUSÃO

 

No grande evento (o arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso, se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo tenebroso (1Jo 3.3). 

PARA REFLETIR 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

Na primeira fase da sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus tocará na Terra?

Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra. 

Qual o significado da palavra arrebatamento?

A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito. 

Quem será arrebatado?

Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento. 

Quem foi feito as primícias dos que dormem?

Jesus Cristo. 

Quem fará parte da primeira ressurreição?

Os salvos que esperam a volta de Jesus. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

O arrebatamento da Igreja 

Caro professor, a doutrina da Segunda Vinda do Senhor tem dois aspectos que precisam ser destacados: o secreto e o público. São duas as etapas que constituem a Segunda Vinda do Senhor. A primeira é visível somente para a Igreja, mas invisível ao mundo; a segunda etapa é visível a todas as pessoas, pois “todo olho verá”. Na presente lição, o aspecto tratado será o primeiro, ou seja, a doutrina do Arrebatamento da Igreja.

Ao introduzir a lição desta semana na classe, defina o termo “arrebatamento”. Mostre aos alunos que o termo se origina da palavra grega harpagêsometha que significa “àquilo que é frequentemente chamado”. Refere-se à ideia de se encontrar com o Senhor para celebrá-lo como Ele é. A ideia de nos encontrarmos com o Senhor faz um paralelo com 1 Tessalonicenses 4.15, onde a palavra parousia aparece determinando os seguintes significados: “presença” e “vinda” do Senhor. Por isso, há algumas linhas de pensamentos distintas, em que outros irmãos em Cristo consideram que o Arrebatamento e a Vinda Gloriosa serão um só evento.

Entretanto, o contexto do Arrebatamento como um acontecimento distinto à Vinda Gloriosa está nos escritos do apóstolo Paulo. Este tinha em mente o arrebatamento quando exortava os crentes do Novo Testamento a terem esperança: “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). Textos como Colossensses 3.4; Judas 14 dão conta dos crentes voltando com Cristo para julgar os ímpios após o Arrebatamento da Igreja.

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net

 

 

 

 

 

 

Lições Bíblicas CPAD

AdultosTrimestre de 2016

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato

Lição 7: As Bodas do Cordeiro

Data: 14 de Fevereiro de 2016

TEXTO ÁUREO 

“E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19.9). 

VERDADE PRÁTICA 

Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Lc 22.30

Todos os salvos se assentarão à mesa com Jesus

Terça — Ap 5.9

Jesus comprou homens e mulheres de todas as nações

Quarta — Ap 22.14

Bem-aventurados os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro

Quinta — 1Ts 4.17

Os crentes que estiverem vivos na vinda de Jesus serão arrebatados 

Sexta — 1Ts 5.23

Que o Deus de paz nos santifique em tudo até a vinda de seu Filho

Sábado — Lc 13.29

Os salvos virão de todos os lados para estarem à mesa no Reino de Deus

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Mateus 22.1-14. 

1 — Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:

2 — O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.

3 — E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.

4 — Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.

5 — Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio;

6 — e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.

7 — E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.

8 — Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.

9 — Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.

10 — E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados.

11 — E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial.

12 — E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.

13 — Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.

14 — Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

 

HINOS SUGERIDOS

 

237, 457 e 492 da Harpa Cristã. 

OBJETIVO GERAL 

Saber que todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos nas Bodas do Cordeiro.. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  1. Mostrar o que será as Bodas do Cordeiro;
  2. Explicar as consequências da rejeição ao convite do Cordeiro;

III. Compreender que somente a Noiva do Cordeiro se assentará à mesa do Rei.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Na lição de hoje estudaremos a respeito do glorioso encontro da Igreja, a Noiva de Cristo, com o seu Noivo. Este encontro é chamado de Bodas do Cordeiro, e somente os salvos em Jesus Cristo poderão participar. As Bodas do Cordeiro será a conclusão do maior Plano Redentivo da história da humanidade, onde todos os salvos vão ter a honra de se assentar à mesa do Rei. Neste mundo cruel, muitos crentes sofrem escárnio, zombaria, rejeição e até morrem por não negar a sua fé, mas vale a pena ser fiel ao Senhor e se preparar para as Bodas do Cordeiro, quando ali seremos honrados pelo Noivo.

Incentive seus alunos a permanecerem fiéis ao Noivo, pois devido à infidelidade de alguns, muitos estão abandonando a Noiva de Cristo. O Senhor Jesus nos ama e jamais nos decepcionará. Que você e seus alunos venham olhar para Ele, pois em breve virá nos buscar e nos assentaremos à sua mesa.

 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor. Na lição de hoje estudaremos este evento glorioso. Veremos que os salvos de todos os lugares da Terra, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento do universo. 

PONTO CENTRAL

 

Todos os salvos em Jesus Cristo vão participar das Bodas do Cordeiro.      

  1. AS BODAS DO CORDEIRO

 

  1. O que será? Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Os chamados “casamentos do século” nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino” (Lc 22.29,30). Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja.
  2. Quem poderá participar destas bodas? Todos os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas.
  3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? A Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão participar: “os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.12-15). A palavra “cães” é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os “cães” são provavelmente os maus obreiros, aqueles que “matam”, dispersam e exploram as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras Sagradas hoje nos advertem: “Que vos abstenhais da prostituição”.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

As Bodas do Cordeiro será o encontro glorioso do Senhor Jesus Cristo com a sua Noiva. 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“A Bíblia descreve muitos casamentos. O próprio Deus celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns casamentos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia, o de Rute e Boaz, o de Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre.

No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 12.35,36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão: ‘Regozije-mo-nos, e alegremo-nos, e demo-lhes glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou’ (Ap 19.7).

O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito preparando a cerimônia e enviando seus servos para chamar os convidados (Lc 14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3.27-30, João Batista referiu-se a Jesus como ‘esposo’ e a si mesmo como o ‘amigo do esposo’. Em Lucas 5.32-35, Jesus, em uma alusão à sua morte, disse: ‘Dias virão, porém, em que o esposo lhe será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão’” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.105-6).

 

  1. A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO

 

  1. O convite ao povo de Israel. Na parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei celebrou as bodas de seu filho” [...] (v.2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v.3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele. Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei.
  2. A tragédia dos que rejeitaram a Deus. Por rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos. Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8).
  3. O Rei convida a todos. Na parábola das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Todos que rejeitaram o convite de Jesus Cristo serão excluídos eternamente da presença do Rei.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“A Tragédia da Oportunidade Perdida

Enquanto esperamos pela volta do Senhor não podemos ficar na ponta dos pés, a cada momento, olhando para o céu. A vida precisa continuar. Este é o verdadeiro argumento da parábola das dez virgens: Cristo pode postergar o seu retorno e, se assim for, devemos manter a nossa esperança, continuar aguardando e, enquanto isso, continuar a servi-lo fielmente. Aqueles que não levam em conta que o Senhor pode demorar mais do que esperam, no fim, irão se encontrar desesperados quando estiverem diante de um futuro que não planejaram. Então, quando o Senhor voltar realmente, eles se sentirão envergonhados (cf. 1Jo 2.28 — ARA).

A única maneira de nos certificar se estamos prontos para a volta do Senhor é nos mantermos prontos todos os dias. O bom senso deverá nos ensinar que, de qualquer forma, essa é a única perspectiva adequada sobre o futuro. Afinal de contas, não sabemos quando vamos morrer. Isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo que o Senhor atrase a sua volta por mais uma geração. Precisamos estar sempre preparados para a morte, assim como para a volta do Senhor, porque de qualquer maneira iremos enfrentar um julgamento (Hb 9.27). Estar preparado para a volta do Senhor irá, portanto, preparar-nos também para enfrentar a morte.

Enquanto isso, devemos continuar a nossa vida e fazer o nosso trabalho, planejando para o futuro com sabedoria e santo entendimento. Aqueles que pensam que o iminente retorno do Senhor cancela toda necessidade de um planejamento prudente, não entendem o que a Escritura está esperando de nós” (MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.165,66). 

III. A NOIVA DO CORDEIRO

 

  1. Assentados à mesa do Rei. Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: “E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus” (Lc 13.29). Será a consagração gloriosa de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e mantiveram-se limpos, puros: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5). Jesus apresentará sua Noiva “sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5.27).
  2. As características da Noiva do Cordeiro. Vejamos algumas de suas principais marcas:
  3. a) É fiel. Mesmos enfrentando as intempéries da vida, a Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo. Hoje em dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes são infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério.
  4. b) É santa. Só pode ser “Igreja” quem é santo (1Pe 1.15); quem vive em santificação (Hb 12.14).
  5. c) Não dá lugar ao mundo. Vivemos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm 12.2). A Palavra de Deus nos adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15).
  6. d) Espera pelo seu Noivo. A Igreja aguarda com ansiedade o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo. Esta é a nossa verdadeira esperança.
  7. e) Adora a Deus. Como Igreja do Senhor precisamos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos como Igreja temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a Deus. Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas para serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses.
  8. f) Proclama a mensagem do Noivo. Jesus mandou seus servos proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura (Mc 16.15).

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

A Noiva de Cristo vai assentar-se à mesa com o Noivo.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

 

“As Bodas do Cordeiro

Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e as suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos brancos (que simbolizam o triunfo) ‘e vestidos de linho fino, branco e puro’ (Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (a Igreja) que participam das bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Isto significa que já estiveram no céu, e já estão plenamente vestidos da ‘justiça dos santos’ (v.8). Esse fato também deixa subentendido que aqueles atos de justiça já estão completos, e que os crentes foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Ficaria subentendido, também, que já tinham comparecido diante do tribunal de Cristo (2Co 5.10). Que tempo de alegria e deleite aquelas bodas serão!” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.639).  

CONCLUSÃO 

Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.

 

PARA REFLETIR 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

O que acontecerá depois que os servos fiéis forem galardoados?

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor.

 

O que serão as Bodas do Cordeiro?

Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada. 

Quem participará das Bodas do Cordeiro?

Todos os salvos em Jesus Cristo. 

Quem ficará de fora das Bodas do Cordeiro?

Todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus. 

Quais as características da Noiva do Cordeiro?

Santa, fiel e adoradora. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

As Bodas do Cordeiro 

Após o episódio do julgamento das obras no Tribunal de Cristo, virá o tempo das Bodas do Cordeiro. Antes de prosseguir a explicação, dê uma relembrada no caminho que você já fez com a classe ao longo das seis lições anteriores. Por intermédio do gráfico, abaixo, mostre a dimensão linear dos acontecimentos, lembrando que a imagem é apenas para fins didáticos: 

Então, explique a classe que até o momento, apesar de não termos visto ainda o tema da Grande Tribulação, vimos um evento que ocorrerá paralelamente à Grande Tribulação, o Tribunal de Cristo, e, nesta lição, nos deteremos ao outro evento que ocorrerá simultaneamente a Grande Tribulação: As Bodas do Cordeiro.

A palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial, casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de festa e de alegria o noivo e a noiva que farão um voto de casamento até que a morte os separe. Na Escatologia Bíblica, o período que lembra esse momento íntimo entre o noivo e a sua noiva, isto é, Jesus Cristo e a sua Igreja.

Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (19.9). O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no advento das Bodas do Cordeiro.

Nas Bodas do Cordeiro, os crentes foram plenamente adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo, foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor, as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a consumação da redenção dos santos. Portanto, de fato, é bem-aventurado quem passa pelas Bodas do Cordeiro. O momento do nosso encontro com Jesus Cristo, o Rei dos reis, é o momento para além da história, em que todo crente estará para sempre com o Senhor.

 

 

Lições Bíblicas CPAD

Adultos

1º Trimestre de 2016 

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato 

Lição 9: A vinda de Jesus em Glória

Data: 28 de Fevereiro de 2016 

 

TEXTO ÁUREO 

“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens [...]” (Mt 24.30).

 

VERDADE PRÁTICA 

A vinda de Jesus para implantar o Milênio porá fim a todas as forças do mal e dará início a um futuro glorioso na Terra.

 

LEITURA DIÁRIA 

Segunda — Ap 1.7

Jesus vem com as nuvens e todo o olho o verá

Terça — Jo 14.2,3

Jesus foi preparar-nos um lugar no céu, mas Ele prometeu voltar 

Quarta — Mq 2.10

A corrupção “destrói grandemente” a humanidade 

Quinta — Mt 24.31

Jesus virá e enviará seus anjos para ajuntar os escolhidos 

Sexta — Mt 25.33

Jesus virá e apartará as suas ovelhas dos bodes 

Sábado — Ap 16.16

Muitos não creem, todavia o mundo verá a batalha do Armagedom

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Mateus 24.29,30; Apocalipse 19.19,20; 20.1-3. 

Mateus 24

29 — E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.

30 — Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 

Apocalipse 19

19 — E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.

20 — E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. 

Apocalipse 20

1 — E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.

2 — Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.

3 — E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.

 

HINOS SUGERIDOS 

70, 98 e 157 da Harpa Cristã. 

OBJETIVO GERAL 

Mostrar que Jesus vem sobre as nuvens e que todo o olho o verá. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  1. Saber que Jesus voltará e que todos o verão;
  2. Explicar que Jesus voltará para dar a devida recompensa aos ímpios;

III. Compreender como será o Milênio. 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Na lição de hoje veremos que depois do período da Grande Tribulação, Jesus voltará para implantar seu Reino Milenial. Neste período, Satanás ficará preso por mil anos no abismo. A terra, neste período, estará livre de toda e qualquer ação demoníaca. Você consegue imaginar a paz que este mundo vai desfrutar? Depois deste período de reclusão, Satanás será solto por um pouco de tempo, antes de receber o castigo eterno no lago de fogo. O Inimigo tem um propósito neste mundo — matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Ele vem cumprindo seus desígnios, porém Jesus Cristo veio ao mundo para destruir as obras do Diabo e nos dar a vida eterna. Não precisamos temer Satanás, pois seus dias estão contados e logo suas ações vão se findar. 

 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO 

Após o período tenebroso da Grande Tribulação, Jesus voltará e implantará o seu Reino Milenial na Terra. Ele virá juntamente com sua Igreja, cercado de anjos e será visto por todos os que habitam na Terra (Cl 3.4). Na sua vinda em Glória, Jesus será visto por todos, inclusive pelos que os traspassaram: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7). 

PONTO CENTRAL 

Depois do período da Grande Tribulação Jesus voltará para implantar seu Reino Milenial.

 

  1. JESUS VOLTARÁ E TODOS O VERÃO
  2. Jesus voltará com poder e glória. Após as Bodas do Cordeiro, Jesus voltará com os santos, como prometeu aos seus discípulos (Jo 14.2,3). E sua vinda será visível aos olhos de todo o mundo (Ap 1.7; 1Ts 3.13; Mt 24.42-44). Ele voltará para dar fim às catástrofes mundiais, acabar com a Grande Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e implantar o seu Reino Milenial. Com a sua vinda em Glória, Ele preparará o mundo para o Milênio. Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra, protagonizados pelo Senhor Jesus Cristo.
  3. O cortejo que acompanhará o Rei. “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça” (Ap 19.11). João registrou no Apocalipse uma visão do cortejo real que acompanhará Cristo em sua vinda em glória para assumir o governo total do Universo. Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores e regerá as nações “com vara de ferro”, símbolo de autoridade absoluta (Ap 19.12-16).

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 

Depois das Bodas do Cordeiro, Jesus voltará com os santos e todos o verão.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

Professor, enfatize logo no primeiro tópico da lição que o principal enfoque do “Milênio não é Satanás, mas o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Será o momento de sua manifestação, a hora da sua revelação. Cristo, em toda a sua glória, instituirá seu reino de justiça e paz. Durante o Milênio, a glória manifesta de Cristo resplandecerá em sua plenitude.

Salmos 2.6-9 mostra o plano de Deus para Cristo, seu Filho, reinar sobre a terra, apesar do ódio das nações e da rebelião contra Deus. Seu propósito soberano será levado a cabo. Daniel 7.13,14 também fala sobre este evento” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317). 

  1. JESUS VOLTARÁ PARA DAR A DEVIDA RECOMPENSA AOS ÍMPIOS E PARA LIVRAR ISRAEL DO EXTERMÍNIO
  2. A recompensa dos ímpios. Nunca, a depravação, a iniquidade e as blasfêmias contra Deus foram tão acentuadas como no Século XXI. A corrupção, a injustiça, a ganância, vem sendo praticada com respaldo legal e institucional, ignorando as leis de Deus. O casamento é desprezado e a família (Gn 2.24) está sendo substituída por configurações que não obedecem ao padrão bíblico. Além disso, “a corrupção que destrói grandemente” (Mq 2.10) não tem limites assim como a violência. Jesus castigará severamente os que “não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.8; Jd vv.15,16).
  3. A batalha do Armagedom. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel, no vale do Armagedom: “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16). O objetivo é exterminar Israel. A batalha durará só um dia. Será uma batalha em que Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas. Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8), mulheres serão violentadas (Zc 14.2) e a situação de Israel será muito crítica (Ap 14.20). Jesus então descerá para socorrer Israel (Ler Zc 14.3-5); Ele destruirá as nações “que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.8,9). Só então Israel reconhecerá que Jesus é o Messias (Ez 37).
  4. O Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o falso profeta e os lançará no lago de fogo (2Ts 2.8; Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12). Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16) e com “o assopro da sua boca” (2Ts 2.8) destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial” (Dn 2.44,45; Mt 21.44b). Jesus lançará o Anticristo e o Falso Profeta “no ardente lado de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso prenderá o Diabo e o lançará no abismo, onde permanecerá durante mil anos (Ap 20.3).
  5. O fim da batalha do Armagedom. Com a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a trindade satânica estará destruída. Os pecadores, ante os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17).

Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Jesus sobre o Anticristo, o Diabo e o falso profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio. O texto de Ezequiel 36.26-38 revela como será a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos por Jesus.

  1. O julgamento divino. Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, serão julgadas (Zc 12.3b). Esse julgamento ocorrerá depois que o Anticristo for vencido. Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (Jl 3.12,14), onde serão julgadas as nações coletivamente (Mt 24.32). De acordo com Eurico Bergstén “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação”. As nações serão julgadas pelo modo como trataram Israel (Mt 25.40,45).
  2. A separação dos “bodes” das “ovelhas” (Mt 25.31-33). Jesus utilizou como exemplo ovelhas e bodes para demonstrar a diferença que existe entre os incrédulos e os crentes. Era comum as ovelhas e os bodes pastarem juntos, todavia, na hora da tosquia, eles eram separados. As “ovelhas” são todos aqueles que pela fé aceitaram a Jesus como único e suficiente Salvador, tornando-se filhos (as) de Deus. Os “bodes” são aqueles que rejeitam a Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz do Calvário (Mt 25.41-46).

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 

O Senhor Jesus virá e dará a devida recompensa àqueles que não se arrependerem dos seus pecados. Quanto a Israel, Ele irá livrá-los do extermínio. 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

No segundo subtópico, o assunto a ser estudado é a Batalha do Armagedom. Inicie fazendo a seguinte indagação: “O que é o Armagedom?”. Ouça os alunos com atenção. Explique aos alunos o significado utilizando o texto abaixo.

“O termo ‘Armagedom’ vem da língua hebraica. Har é a palavra para ‘montanha’ ou ‘colina’. Mageddon provavelmente diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão.

De acordo com a Bíblia, grandes exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície. O Anticristo derrotará os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e destruirá uma Babilônia reconstruída a leste — antes de finalmente voltar as suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la. Quando ele e seus exércitos marcharem contra Jerusalém, Deus entrará em ação e Jesus Cristo voltará para resgatar o seu povo, Israel. O Senhor, com seu exército angelical, destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e lança-los-á no lago de fogo (Ap 19.11-21).

Quando o Senhor voltar, o poder e domínio do Anticristo terão fim. Charles Dyer afirma: ‘Daniel, Joel e Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre Cristo e o Anticristo. Os três predizem que Deus interferirá na história do seu povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias profetiza que a batalha terá um fim quando o Messias voltar à terra e seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus’.

A campanha do Armagedom — na verdade, em Jerusalém — será um dos acontecimentos mais desapontadores da história. Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.74,75). 

III. PREPARAÇÃO PARA O MILÊNIO 

  1. Satanás é preso por mil anos. Para onde irão os que foram derrotados na Batalha do Armagedom? Segundo a Palavra de Deus, eles terão três destinos diferentes: O Anticristo e o Falso profeta serão lançados no Lago de Fogo; seus seguidores irão para o Hades, onde aguardarão o Juízo Final e Satanás será preso no Abismo por mil anos (Ap 20.1-3).
  2. Quem estará no Milênio com Cristo? Todas as ovelhas de Jesus Cristo entrarão no Milênio para reinar com Ele (Mt 25.34). Os “bodes” serão lançados no inferno (Mt 25.41,46). As ovelhas reinarão com Cristo por mil anos, literalmente, bem como os homens que não adoraram a Besta (Ap 20.4). Também entrará o restante das nações que escaparem da Grande Tribulação. Os ímpios só ressuscitarão para serem julgados, no Juízo Final, após os mil anos (Ap 20.5,6).

SÍNTESE DO TÓPICO (III) 

O mundo está sendo preparado para o Milênio, onde os salvos reinarão com Jesus Cristo. 

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“O aprisionamento de Satanás evidencia que o reino milenial de Cristo ainda é um evento futuro (Ap 20.2). Apocalipse 20.1-3 mostra que Deus impedirá Satanás de enganar as nações. Esta passagem ensina que Satanás não será apenas limitado, mas que ficará totalmente inativo durante o Milênio. Isto é completamente diferente do que vemos atualmente. A respeito de sua atividade, o apóstolo Pedro diz: ‘Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar’ (1Pe 5.8).

Embora Satanás não esteja preso nesta era, ele está sob o controle soberano de Deus, o que se pode ver claramente nas conversas entre Satanás e Deus a respeito de Jó (Jó 1.6-22). A prisão de Satanás durante o Milênio efetivamente possui um propósito divino: Deus manifestará sua justiça perfeita e dará ao homem circunstâncias ideais para viver e adorar o Messias” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.317).

CONCLUSÃO 

A batalha do Armagedom e a vinda do Senhor devem ser encaradas como literais e não como hipóteses futuras. Estes eventos escatológicos têm o respaldo das Escrituras Sagradas. Eles serão o cumprimento do plano de Deus na Terra. Vale à pena refletir a respeito do que Deus tem preparado para os fins dos tempos, tanto para a Igreja, como para o mundo. 

PARA REFLETIR 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

Com quem Jesus voltará depois das Bodas do Cordeiro?

Após as Bodas do Cordeiro, Jesus voltará com os santos, como prometeu aos seus discípulos (Jo 14.2,3). 

Qual será a recompensa dos ímpios?

O castigo eterno. 

Quanto tempo durará a Batalha do Armagedom?

A batalha durará só um dia. 

Para onde irão os que foram derrotados na Batalha do Armagedom?

Jesus lançará o Anticristo e o Falso Profeta “no ardente lado de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). 

Quem estará no Milênio com Cristo?

Todos os salvos em Jesus Cristo. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

A vinda de Jesus em Glória 

Professor, estamos caminhando para os elementos finais da Doutrina das Últimas Coisas. Passamos pelo Arrebatamento, o Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro, a Grande Tribulação e agora: a Vinda de Jesus em Glória.

A Vinda Gloriosa do Senhor é um fato pronunciado pelas Escrituras, pois há mais de 300 menções sobre isso em o Novo Testamento, por exemplo, os capítulos 24 e 25 de Mateus e o 13 de Marcos são inteiramente dedicados ao assunto. Antes de prosseguirmos é importante você rememorar o que significa a vinda de Jesus para os principais agentes da história da Igreja de Cristo no mundo. Veja o quadro abaixo:

Enquanto que para a Igreja, Jesus Cristo virá misteriosamente; para Israel, o Anticristo e as Nações Ele virá publicamente com poder e grande glória. Ninguém poderá escapar da Sua justiça.

O ser humano moderno vive iludido, pensando que não precisa prestar contas a ninguém. Vive a vida a bel prazer, não precisando pensar no que está certo nem errado. O apóstolo Paulo diz que o dia em que o nosso Senhor vir, Deus julgará “os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” (Rm 2.16). Diante do Pai, não haverá quem possa dissimular ou esconder o que sempre desejou e o motivou.

No dia em que o nosso Rei julgar os povos, todos saberão quem Ele é e contemplarão a promessa da sua vinda em pleno cumprimento. Não haverá, pois, quaisquer sentenças injustas, pois o nosso Deus é a própria justiça.

Outro ponto importante que se deve deixar bem claro nesta aula é sobre alguns aspectos fundamentais a respeito da Vinda Gloriosa de Jesus:

  1. Ela será de maneira pessoal (Jo 14.3).
  2. Ela será literal (At 1.10).
  3. Ela será visível (Hb 9.28).
  4. Ela será gloriosa (Cl 3.4).

As Escrituras apresentam com clareza que o nosso Senhor virá em pessoa para julgar todo o mundo. Portanto, renovemos a nossa esperança nesta promessa!

 

 

                         Lições Bíblicas CPAD

                        Adultos1º Trimestre de 2016

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

            Comentarista: Elinaldo Renovato

Lição 10: Milênio — Um tempo glorioso para a Terra

                   Data: 6 de Março de 2016

TEXTO ÁUREO

“[..] que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4).

VERDADE PRÁTICA

O mundo conhecerá o reinado de Jesus durante o Milênio. Será um tempo de paz e harmonia jamais visto.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Zc 14.9

Durante o Milênio o Reino de Deus será revelado sobre toda a Terra 

Terça — 1Tm 1.17

Todos verão o Rei dos séculos e o adorarão para todo o sempre 

Quarta — Dn 2.44,45

O Reino de Deus é espiritual e eterno, por isso, jamais será destruído 

Quinta — Ag 2.7

Deus fará tremer a Terra e depois virá o “Desejado de todas as nações” 

Sexta — Is 65.25

Durante o Milênio haverá harmonia até entre os animais 

Sábado — Jl 2.24

Durante o Milênio haverá abundância de alimento sobre a Terra

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Apocalipse 20.1-6.

 

1 — E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão.

2 — Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.

3 — E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.

4 — E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.

5 — Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.

6 — Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos. 

HINOS SUGERIDOS 

185, 210 e 306 da Harpa Cristã. 

OBJETIVO GERAL

 

Mostrar que o Milênio será um tempo de paz e harmonia jamais visto na Terra. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 

  1. Explicar o Reino Milenial de Jesus Cristo;
  2. Saber como e quando se dará o governo de Jesus na Terra;

III. Relacionar os aspectos relevantes do Milênio.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Professor, você e seus alunos têm consciência de que Jesus virá de novo à terra e que aqui vai governar durante o Milênio? Na lição de hoje, estudaremos a respeito deste reinado milenial de Jesus Cristo. Este será um tempo de paz e harmonia jamais visto. Durante o período de mil anos o Senhor Jesus estará governando e restaurando a harmonia do planeta que tem sido tão afetado pela ação devastadora dos homens. A Queda não afetou somente o homem, mas até a natureza, por isso, nosso planeta também clama por uma ação restauradora de Deus. O Criador tem um plano perfeito para as nossas vidas e esse plano também inclui a natureza, o meio ambiente, tão agredido pela ganância humana.

 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO 

Satanás será preso por mil anos, mas em seguida será solto, para logo em seguida ser lançado no Lago de Fogo. Neste tempo, onde estarão os salvos em Cristo? Eles estarão com Jesus Cristo e reinarão, juntamente com Ele, por um período de mil anos. Este será o tema da lição que estudaremos na aula de hoje — o Milênio. 

PONTO CENTRAL 

Jesus vai implantar seu Reino Milenial na Terra.

 

  1. O REINO MILENIAL
  2. A restauração da Terra. O Milênio será um período literal de mil anos. Este momento não é uma utopia como alguns afirmam. Deus criou tudo perfeito e outorgou ao homem autoridade e domínio para cuidar da Terra e dos animais. Mas o homem fracassou em cuidar de si mesmo e do seu habitat. A Queda rompeu a comunhão direta do homem com Deus. Não só a humanidade, mas toda a natureza foi maculada pelo pecado e aguarda a redenção que se dará quando Cristo assumir o Reino Milenial (Rm 8.20-23).
  3. A Terra será governada por Jesus. “E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o seu nome” (Zc 14.9). O governo de Cristo vai alcançar todas as nações. Todos os reinos deste mundo são efêmeros, mas o reino de Cristo é eterno e vai abranger todos os países. Todos terão que se prostrar, reconhecendo o senhorio do Rei dos reis. Estejamos preparados para este glorioso momento com o nosso Salvador.
  4. Jerusalém será a capital do mundo. No Reino Milenial, Jerusalém será a capital espiritual e política do mundo (Is 2.1-3; 60.3). As nações terão de reconhecer o valor de Jerusalém, sob pena de sofrerem sérias consequências (Zc 14.16,17).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 

No Milênio, a Terra será restaurada das ações maléficas do homem e do Diabo.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“A palavra ‘milênio’ vem dos termos latinos mille (‘mil’) e annum (‘ano’). A palavra grega Chilias, que também significa ‘mil’, aparece por seis vezes em Apocalipse 20, definindo a duração do Reino de Cristo antes da destruição do velho céu e da velha terra. O Milênio, portanto, refere-se aos mil anos do futuro Reino de Cristo sobre a terra que virá imediatamente antes da eternidade. Durante o Milênio, Cristo reinará no tempo e no espaço” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.316). 

 

  1. O GOVERNO DE JESUS CRISTO
  2. Jesus governará com os seus servos. No Milênio, o governo de Cristo será teocrático, vindo do céu, implantado sem a mão do homem, que é corruptível. Seu reino jamais “passará a outro povo”, será eterno (Dn 2.44,45; 7,27). Tudo o que ainda restar de estruturas dos impérios, reinos e governos, será aniquilado e substituído pelo Reino de Cristo. Jesus reinará com poder pleno sobre a Terra (1Tm 1.17). As palavras do salmista, declaradas no Salmo 96 , serão cumpridas na implantação do Reino Milenial de Cristo sobre a Terra (Sl 96.7-13; Is 33.22).
  3. A Igreja reinará com Cristo (Ap 20.6; 1.6, 5.10). Todos os salvos em Jesus Cristo serão reis e sacerdotes e reinarão com Cristo com poder e autoridade (Ap 2.26,27; 2Tm 2.12a). Além de julgar o mundo, os salvos, que fazem parte da Igreja de Cristo, hão de julgar os anjos! (1Co 6.3).
  4. A Nova Jerusalém. É a cidade celeste e eterna, que será destinada a todos os salvos em Jesus Cristo. Segundo as Escrituras sua beleza é impar, mas somente os crentes, lavados e redimidos pelo sangue do Cordeiro, poderão desfrutar de tal preciosidade. A Nova Jerusalém não é uma utopia, como afirmam alguns teólogos. Ela é real e os crentes devem desejar alcançá-la. Neste mundo estamos sujeitos à morte, à dor, às enfermidades e a muitos outros males, mas há uma cidade santa sendo preparada para nós. Ali não haverá choro nem dor e todos viverão eternamente com Cristo (Ap 21.1,2,10-27).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 

Vão reinar com Jesus durante o Milênio todos os salvos em Jesus Cristo. 

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“O Milênio será um tempo de controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).

Este reino literal de Cristo sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus (Is 11.2-5)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.318). 

 

III. ASPECTOS RELEVANTES DO MILÊNIO 

  1. Quem vai participar deste Reino. Vão participar do Milênio todos os salvos em Jesus Cristo, “o remanescente” dos israelitas, salvos por Cristo, na batalha do Armagedom (Rm 9.27) e os que escaparem da Grande Tribulação.
  2. Haverá um conhecimento universal de Deus. “[...] A terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11.9; 54.13). Haverá um derramamento pleno do Espírito Santo (Is 32.15). Será um verdadeiro avivamento mundial (Mq 4.2; Mt 24.14).
  3. Haverá paz na Terra. Jesus é o “Príncipe da Paz” (Is 9.6) e durante o Milênio o homem desfrutará da paz que só Jesus pode dar e que não depende das circunstâncias. As famílias viverão em completa união (Is 65.23), não haverá mais guerras ou ações terroristas, durante os mil anos de paz sobre a Terra (Is 2.4).

A justiça e a verdade neste período serão plenas (Is 11.4,5), pois o Filho de Deus é quem julgará com justiça e retidão.

  1. A natureza será transformada. Animais selvagens vão perder sua ferocidade e poderão conviver harmoniosamente com o ser humano. Leia Isaías 11.6-8.

A maldição da Terra por causa do pecado desaparecerá (Gn 3.17,18). Não haverá necessidade de agrotóxicos, pois a bênção de Deus estará sobre a produção de alimentos. Não haverá pestes, enchentes, terremotos, nem falta de alimentos na Terra (Jr 31.12; Sl 67.5,6), pois terá uma produção agrícola jamais vista.

  1. Haverá saúde e prosperidade para todos. As condições ambientais serão altamente favoráveis à melhoria da qualidade de vida no planeta. A longevidade surpreenderá a todos pelas excelentes condições de saúde (Is 65.20-22). Além da saúde, as condições de moradia para todos serão as melhores jamais vistas.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III) 

Vão reinar com Jesus durante o Milênio todos os salvos em Jesus Cristo.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“O Milênio será um tempo de controle tanto político como espiritual. Politicamente, ele será universal (Dn 2.35), discricionário (Is 11.4) e caracterizado pela retidão e justiça. Será zeloso para com os pobres (Is 11.3-5), mas trará recriminação e juízo para quem transgredir as ordenanças do Messias (Sl 2.10-12).

Este reino literal de Cristo sobre a terra também terá características espirituais. Acima de tudo, será um reino de justiça, onde Cristo será o Rei e governará com absoluta retidão (Is 23.1). Será também um tempo em que se manifestarão a plenitude do Espírito e a santidade de Deus (Is 11.2-5)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.318). 

 

CONCLUSÃO 

Deus tem um plano glorioso para o planeta Terra, que inclui a restauração espiritual, moral, social, ecológica e institucional. E essa realidade só se concretizará, no Milênio, quando Cristo implantar o seu reino na Terra. Jesus governará o mundo com poder e grande glória, após suplantar todos os reinos e governos do mundo. 

PARA REFLETIR 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

O que será o Milênio?

O Milênio será um período literal de mil anos. 

Quem governará a Terra durante o Milênio?

A Terra será governada por Jesus Cristo. 

Durante o Reino Milenial, qual será a capital do mundo?

Jerusalém será a capital do mundo. 

O que é a Nova Jerusalém?

É a cidade celeste e eterna, que será destinada a todos os salvos em Jesus Cristo. 

Quem vai participar do Milênio?

Vão participar do Milênio todos os salvos em Jesus Cristo, “o remanescente” dos israelitas, salvos por Cristo, na batalha do Armagedom (Rm 9.27) e os que escaparem da Grande Tribulação. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

Milênio — Um tempo glorioso para a Terra 

O livro do Apocalipse, no capítulo 20, mostra a condenação de Satanás e a sua prisão no abismo durante mil anos, onde Satanás não mais terá quaisquer atividades durante o tempo de mil anos. Assim, inicia-se o período do Milênio. Um período cuja melhor palavra da atualidade para descrevê-lo é Utopia.

Quem hoje não sonha em ver o mundo dominado pela paz? A violência zerada. A injustiça social liquidada. As doenças não mais presente com o seu poder mortífero. Quem não sonha com o mundo, onde quem morre aos 100 anos será considerado jovem? É sobre este tempo que as Escrituras dão conta e demonstram com riquezas de detalhes de que será literal e verdadeiro, conforme a tabela abaixo — no Milênio, muitas profecias do Antigo Testamento serão cumpridas fielmente: 

Obs: Há outras referências bíblicas acerca do Reino Milenar que o prezado professor poderá consultá-las para melhor fundamentar a sua aula: Salmos 24.7,8; Isaías 9.7; 11.6-10; 61.3; Jeremias 23.5,6; Ezequiel 40-48; Daniel 2.44; Oseias 1.10; 3.5; Amós 9.11-15; Miqueias 4.1-8; Apocalipse 11.15.

Ainda, à luz de Apocalipse 20, podemos vislumbrar quem estará no Milênio para reinar com Cristo. O texto bíblico diz que João viu “almas”, isto é, pessoas que foram martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15) e os crentes que venceram ao longo da Era da Igreja. São esses dois grupos que reinarão com Cristo no Milênio. A partir deste reinado, onde Cristo é a cabeça, um período de paz e bênçãos será inaugurado na Terra. Onde a justiça prevalecerá (Zc 9.10), o Espírito Santo restaurará todas as coisas, o mundo refletirá a ordem e a beleza de Deus, originariamente planejada por Ele no Éden, e o mundo animal será completamente transformado (Is 11.6-8; Ez 34.25). De fato, é um Reino como nunca houve no mundo!

FONTEwww.avivamentonosul21.comunidades.net

 

 

Lições Bíblicas CPAD

Adultos

1º Trimestre de 2016

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato

Lição 11: O Juízo Final

Data: 13 de Março de 2016

 

 

TEXTO ÁUREO

 

“E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11).

 

VERDADE PRÁTICA 

Todos os ímpios terão de prestar conta dos seus atos perante o Supremo Juiz.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Jo 3.18

Quem não crê no Unigênito Filho de Deus já está condenado 

Terça — Hb 9.27

Todos os homens experimentarão a morte e, depois, o juízo 

Quarta — At 17.31

Deus determinou um dia em que Jesus Cristo julgará o mundo 

Quinta — Rm 14.11,12

Chegará o dia em que todo joelho se dobrará diante de Jesus Cristo 

Sexta — Sl 9.17

Os ímpios serão lançados no Lago de Fogo 

Sábado — Ap 20.13

Todos serão julgados de acordo com suas obra

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

João 3.18,19; Apocalipse 20.11-15.

 

João 3

18 — Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

19 — E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

 

Apocalipse 20

11 — E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

12 — E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

13 — E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

14 — E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

15 — E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

 

HINOS SUGERIDOS 

237, 457 e 492 da Harpa Cristã. 

OBJETIVO GERAL 

Mostrar que todos terão que prestar conta dos seus atos diante do Trono Branco. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  1. Explicar os eventos que antecedem ao juízo final;
  2. Saber como se dará o juízo final;

III. Relacionar as bases do juízo final.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR 

Na lição de hoje, estudaremos a respeito do julgamento do Grande Trono Branco. A Bíblia nos ensina a respeito de vários julgamentos, como por exemplo, o julgamento entre “ovelhas e bodes”, o Tribunal de Cristo e o tema desta lição, o Grande Trono Branco. Os crentes fiéis ao Senhor Jesus não terão de passar por tal julgamento, todos os que serão julgados perante o Grande Trono Branco já têm uma sentença e um destino reservados — o inferno. Tal sentença é porque estes rejeitaram a Deus não se arrependendo de seus pecados. Não adianta viver uma vida de prazeres e deleites longe do Criador e passar toda a eternidade no inferno. Muitos não creem, porém, o dia do Juízo Final virá e os incrédulos vão receber a sua recompensa. Todas as suas más ações estão sendo registradas nos livros divinos e serão uma a uma reveladas no Trono Branco.

 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO

 

Na lição de hoje estudaremos a respeito do dia do Juízo do Senhor. De acordo com a Palavra de Deus, este será um dia de ajuste de contas, onde todos os ímpios estarão perante Deus e terão de responder por seus atos. O julgamento se dará diante do “trono branco” de Deus (Ap 20.11). Deus ama a todos e deseja que toda a humanidade seja salva, mas para os que não creem, os incrédulos, Ele tem uma sentença que já foi declarada por seu Filho: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).

PONTO CENTRAL 

Todos, crentes e não crentes, terão que enfrentar o Supremo Juiz.

  1. EVENTOS QUE ANTECEDEM AO JUÍZO FINAL

 

  1. A última revolta de Satanás. Depois de terminado o período do Milênio, Satanás será solto para provar os que nasceram durante o Milênio e que ainda não tiveram oportunidade de ter sua fé provada, diante das tentações malignas (1Pe 1.7). Ele enganará as nações e elas não se renderão a Cristo. O mesmo fez a multidão que escolheu soltar a Barrabás e condenar Jesus (Mt 27.17-21).
  2. A prisão eterna de Satanás. Pela segunda vez, Deus vai mandar seus mensageiros poderosos prender “o Dragão”, “a antiga serpente” (Ap 20.2), que estava no “abismo” (Ap 20.3): “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10). Só depois da última rebelião do maligno, e de sua prisão para sempre, é que será estabelecido o Juízo Final.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

Antes do juízo final Satanás será preso por um período determinado de tempo. 

SUBSÍDIO DIDÁTICO 

Professor, reproduza a figura abaixo. Utilize a ilustração para introduzir a lição, mostrando aos alunos os julgamentos futuros. Explique que “as Escrituras descrevem diversos julgamentos escatológicos diferentes, incluindo o julgamento entre ‘ovelhas e bodes’, o Tribunal de Cristo e o julgamento diante do Grande Trono Branco. Estes julgamentos ocorrem em momentos diferentes e aplicam-se a diferentes grupos” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.293). 

 

  1. O JUÍZO FINAL
  2. O que é e quando se dará? Será o Juízo de Deus sobre os ímpios e suas impiedades, em todos os tempos e lugares. De acordo com a Bíblia, o Juízo Final (do Trono Branco) ocorrerá logo após a segunda prisão de Satanás, nos eventos finais após o Milênio (Ap 20.7, 10), depois de este ter enganado mais uma vez as nações (Ap 20.11).
  3. Quem será o Juiz? O Pai é o Supremo Juiz, porém Ele confiou ao seu filho Unigênito, Jesus Cristo, toda a autoridade no céu e na Terra (Jo 5.22,27). Segundo o pastor Claudionor de Andrade, “para assisti-lo no tribunal, Jesus terá ao seu lado a Igreja Glorificada” (1Co 6.2,3). Jesus, juntamente com sua Igreja “há de julgar os vivos e os mortos na sua vinda e no seu Reino” (2Tm 4.1b; Sl 9.8). Se alguém quer ser livre da condenação eterna, necessita aqui na Terra, nos dias em que vivemos (1Jo 2.1,2), de se arrepender dos seus pecados e entregar-se a Jesus reconhecendo-o como Salvador e Senhor, porque depois será impossível (Sl 9.17). Paulo afirma que Deus “há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31; Hb 12.23). Por meio de Jesus será exercido o julgamento, pois Ele será o Supremo Juiz, assentado no Trono Branco, no Juízo Final (Jo 5.22,27; Ap 20.11).

Diante de Jesus todo joelho se dobrará! Queiram ou não, se prostarão diante dEle os ditadores, governantes, juízes, juristas, políticos, cientistas, militares de todas as patentes, milionários, em sua soberba, arrogância e prepotência, e também os pobres, analfabetos e miseráveis, se não tiverem aceitado a Cristo como Salvador. Diz a Bíblia: “Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.11,12). Glória a Deus, pois atualmente já temos o privilégio de dobrar os nossos joelhos e adorar ao Senhor em espírito e em verdade.

  1. Quem terá de prestar contas ao justo Juiz? Vejamos todos que serão julgados: 1) Primeiro serão julgados todos os que, desde Caim, amam e praticam a iniquidade. Estes, se não se arrependerem de seus pecados, vão enfrentar o Juízo Divino; 2) Também serão julgados todos os que estiverem vivos naquela ocasião; 3) Todos os salvos que tiveram morrido durante o Milênio (Dn 12.2); 4) Os anjos caídos, que se rebelaram contra Deus, também terão de comparecer ao julgamento para receber o seu castigo (Jd 6).

Também vão prestar contas a Deus todos os falsos profetas, os falsos obreiros e pseudopastores que afastaram as pessoas e as impediram de conhecer o Filho de Deus. Ali estarão também todos os governantes, magistrados, juízes e políticos que aprovaram leis contra os princípios divinos, leis que perverteram o direito dos pobres, dos órfãos e das viúvas. Vivos ou mortos, estes não escaparão do tribunal divino. 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 

O Todo-Poderoso vai julgar as ações de todos os homens no dia do juízo final.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“O Tribunal de Cristo

Algumas vezes, este julgamento é chamado de tribunal bema (grego). ‘Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’ (2Co 5.10). No bema, Deus julgará as obras dos crentes, e não seus pecados. Estes foram expiados completamente por Jesus e Deus não se lembra mais deles (Hb 10.17). No bema, todas as obras são avaliadas segundo suas intenções e resultados. Visto que Deus é justo, Ele não pode deixar de examinar as nossas obras, sejam boas ou más. O Tribunal de Cristo é muitas vezes tratado como parte das doutrinas sobre recompensas para os cristãos. Não se trata de um julgamento para determinar se os crentes entrarão no céu, mas para avaliar a quantidade e a qualidade dos serviços prestados na terra. Sendo fiéis a Cristo, os cristãos serão recompensados.

 

O julgamento das nações gentílicas

Com a segunda vinda de Cristo, todas as nações do mundo comparecerão perante Ele para serem julgadas (Mt 25.32) — cena descrita na Bíblia como uma separação entre bodes e ovelhas. Este julgamento fundamenta-se no tratamento dispensado àqueles que Cristo identifica como ‘um destes meus pequeninos irmãos’ (Mt 25.40,45). Estes podem ser (1) Israel, (2) a Igreja ou (3) os oprimidos” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.300-1).

 

III. AS BASES DO JUÍZO FINAL

 

  1. Livros serão abertos. No dia do Juízo Final serão abertos vários livros. Mas, que livros são estes? Estes livros são uma representação do julgamento divino. Segundo a Palavra de Deus, neles foram registradas todas as ações, boas e más, praticadas por todos os seres humanos desde o início do mundo até o Dia do Julgamento (Ap 20.11). O julgamento de Deus terá como base os registros divinos que estão contidos ali. Ninguém poderá dizer que foi julgado de maneira injusta, pois tudo estará registrado com precisão. É importante ressaltar que não seremos salvos pelas nossas obras, pois a salvação é unicamente pela fé, pela graça divina. Mas as nossas ações evidenciam a nossa conversão. Aqueles que já experimentaram o novo nascimento, precisam demonstrar a nova vida em Cristo mediante os seus frutos (ações).
  2. Qual a sentença. A Palavra de Deus afirma que todos os que não forem achados no Livro da Vida, serão lançados no lago de fogo e vão experimentar a segunda morte. Estes estarão eternamente separados de Deus. Quão terrível juízo há para aqueles que não receberem pela fé a salvação. A Igreja precisa anunciar a todos a mensagem do Evangelho, ganhando pessoas para Jesus enquanto é tempo. Hoje é o tempo da oportunidade, o tempo da salvação. Que sejamos como Noé que apregoou para sua geração o juízo do Senhor. Muitos rejeitaram a mensagem de Noé, porém o dia da ira não tardou a chegar.

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

O julgamento divino terá como base os registros do Todo-Poderoso. 

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“O envio para o lago de fogo será para sempre. Deus fez todos os seus esforços para dar à humanidade todas as oportunidades possíveis para o arrependimento, mas este último ato final de rebelião, depois de mil anos de bênção [o Milênio] marcará o final da sua paciência. E todos os que rejeitarem a Cristo como Senhor serão condenados ao lago de fogo” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.289). 

 

CONCLUSÃO 

O Dia do Juízo de Deus virá para todos. Você está preparado? Ore, leia a Palavra de Deus e jamais permita que a carne, o Diabo e o mundo venham fazer você pecar e abandonar Jesus Cristo. Neste mundo temos muitas tribulações, mas “alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus” (Lc 10.20). Se pela fé você já aceitou a Jesus como seu único e suficiente Salvador, sua salvação já está garantida e caso você permaneça fiel até o fim, jamais passará pelo Juízo Final: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito” (Rm 8.1).

 

PARA REFLETIR

 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

Quais são os eventos que antecedem o Juízo Final?

A última revolta de Satanás e a sua prisão eterna.

 

O que é o Juízo Final?

Será o Juízo de Deus sobre os ímpios e suas impiedades, em todos os tempos e lugares.

 

Quando se dará o Juízo Final?

O Juízo Final (do Trono Branco) ocorrerá logo após a segunda prisão de Satanás, nos eventos finais após o Milênio (Ap 20.7,10), depois de este ter enganado mais uma vez as nações (Ap 20.11).

 

Quem será o Juiz?

O Pai é o Supremo Juiz, porém Ele cofiou ao seu filho Unigênito, Jesus Cristo, toda a autoridade no céu e na Terra (Jo 5.22,27). 

Quem terá que prestar contas ao justo Juiz?

Todos os que, desde Caim, amam e praticam a iniquidade. Estes, se não se arrependerem de seus pecados, vão enfrentar o Juízo Divino; também serão julgados todos os que estiverem vivos naquela ocasião; todos os salvos que tiverem morrido durante o Milênio e os anjos caídos, que se rebelaram contra Deus, também terão de comparecer ao julgamento para receber o seu castigo (Jd 6).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

Juízo Final

 

Chegará o dia em que os homens da Terra comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se assentará como o supremo juiz e, junto à igreja, julgará a humanidade. E importante realçar a figura do Trono Branco como o símbolo da justiça e da santidade do Altíssimo. Enquanto os salvos se deleitarão no Senhor e reinarão com Cristo, aqueles que não foram achados seus nomes no Livro da Vida, atormentar-se-ão eternamente.

Vivemos num tempo que as pessoas não creem mais na prestação de contas que um dia os seres humanos farão a Deus. Talvez, devido ao predomínio das cosmovisões que colocam o ser humano como essencialmente bom em nossa cultura ocidental, é que a crença no Céu como um lugar preparado por Deus para os seus filhos, e no Inferno, como um lugar eterno de perdição, não sejam levados a sério. Por isso, prezado professor, nesta lição, apresente o céu como um estado (consciência) e lugar, e o inferno também em sua dimensão sensorial da eternidade.

Pontue algumas informações necessárias que foram destacadas para você nortear a aula desta semana:

  1. O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final.
  2. Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor julgará antecipadamente a Besta, o Falso Profeta e o Dragão.
  3. Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes símbolos: o Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do Juízo.
  4. No Juízo Final, os mortos, sejam grandes ou pequenos, estarão diante do Trono Branco.
  5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade.

Caro professor, você sabe o que significa a palavra inferno? No exercício de tradução da Bíblia, da língua original para a portuguesa, há limites de caráter semântico imposto pelo idioma original a ser traduzido. Nem sempre encontramos palavras da língua nativa que expresse a plenitude semântica do termo original. A palavra inferno é um exemplo dessa complexidade. É importante explicar aos alunos que as Escrituras, na língua original, apresentam quatro termos cuja versão da língua portuguesa os traduziu para “Inferno”: Sheol, Hades, Tártaro e Geena. Na verdade, o inferno que será lançado no Lago de Fogo é o Hades, isto é, a morada dos mortos.

fonte www.avivamentonosul21.comunidades.net

 

 

 Lições Bíblicas CPAD

Adultos

1º Trimestre de 2016

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos

Comentarista: Elinaldo Renovato

Lição 13: O destino final dos mortos

Data: 27 de Março de 2016 

 

TEXTO ÁUREO 

“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15.19).

 

VERDADE PRÁTICA 

Os salvos, que morrerram em Cristo, aguardam a ressurreição no céu e os ímpios a esperam no Hades, em sofrimento indizível.

 

LEITURA DIÁRIA 

Segunda — Dn 12.2

Os que dormem no Senhor ressuscitarão 

Terça — Sl 9.17

Os ímpios serão lançados no lago de fogo 

Quarta — Pv 15.24

Para o tolo o caminho do inferno está “embaixo” 

Quinta — Ap 14.13

Felizes os que desde agora morrem no Senhor

Sexta — Fp 1.21

O crente não teme a morte, pois para o salvo “o morrer é ganho” 

Sábado — Fp 3.21

O corpo do salvo ressurreto será semelhante ao do Senhor Jesus

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 

Lucas 16.19-26. 

19 — Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

20 — Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele.

21 — E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

22 — E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.

23 — E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.

24 — E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

25 — Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado.

26 — E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.

 

HINOS SUGERIDOS 

83, 187 e 206 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL 

Mostrar que os salvos vão aguardar a ressurreição no Paraíso de Deus e os ímpios a esperam no Hades.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  1. Explicar o estado intermediário dos mortos;
  2. Saber a real situação espiritual dos mortos;

III. Mostrar o destino final dos mortos.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. Esperamos que as lições tenham implantado nos corações de seus alunos a esperança de que Jesus voltará a qualquer momento. Essa é a nossa real espera. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do destino final dos crentes e dos ímpios que já morreram. A Palavra de Deus nos assegura que os mortos em Cristo ressuscitarão para a vida eterna ao lado do Salvador. Esse é o destino final dos crentes. Porém, os ímpios, vão ressuscitar para o desprezo eterno. Seu destino final é o inferno, onde haverá dor, vergonha e tristeza. Que possamos anunciar o Evangelho, ganhando pessoas para Cristo e livrando-as da condenação eterna.

 

COMENTÁRIO 

INTRODUÇÃO

 

Na lição de hoje estudaremos o destino final dos ímpios e dos salvos em Jesus Cristo.

A Palavra de Deus nos garante que não será em vão a nossa esperança em Jesus Cristo, pois pela fé já temos assegurado um futuro glorioso ao seu lado. Para os ímpios, que não se arrependeram, é reservado o sofrimento e a condenação eterna, pois suas escolhas enganosas os levaram a desprezar a salvação de Deus. 

 

PONTO CENTRAL 

Os crentes que dormem no Senhor vão ressuscitar para a vida eterna e os ímpios para o castigo eterno. 

  1. O ESTADO INTERMEDIÁRIO

 

  1. O que é? É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos terão um destino diferente dos ímpios: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5.28,29). A Palavra de Deus afirma que não existe purgatório e que também não há o “sono da alma”, nem tampouco a reencarnação, como creem alguns. Depois da morte segue-se o juízo divino.
  2. O Sheol e o Paraíso. Sheol é um termo hebraico que pode significar sepultura ou “lugar ou estado dos mortos”. Em o Novo Testamento, Sheol é traduzido por Hades. Normalmente o Hades é visto como um lugar destinado aos ímpios. Deus livra o justo do Sheol ou da sepultura (Sl 49.15). O Sheol (inferno) é lugar de punição para os ímpios que não se arrependeram dos seus pecados e não entregaram suas vidas a Jesus Cristo (cf. Sl 9.17).

O vocábulo “paraíso” é de origem persa e significa um parque ou jardim de paz e harmonia. Foi usado pelos tradutores da Septuaginta para significar o Jardim do Éden (Gn 2.8). Aparece apenas três vezes no Novo Testamento (Lc 23.43; 2Co 12.4; Ap 2.7).

  1. O lugar dos mortos. Os Teólogos entendem que “o lugar dos mortos”, o Hades, estava dividido em duas partes. Estes tomam como base o texto de Lucas 16.19-31, no texto que se refere a Lázaro e ao rico. O primeiro, fiel a Deus, foi levado para o “Seio de Abraão”, ou ao Paraíso, estando em repouso e felicidade. O rico, orgulhoso e incrédulo foi para o Hades, onde experimenta angústia e sofrimento atroz. Myer Pearlman diz que Cristo desceu ao Sheol (Sl 16.10; 49.15), “ao mundo inferior dos espíritos” (Mt 12.40; Lc 23.42,43), e libertou os santos do Antigo Testamento levando-os consigo para o paraíso celestial (Ef 4.8-10). O lugar ocupado pelos justos que aguardam a ressurreição foi trasladado para as regiões celestiais (Ef 4.8; 2Co 12.2). Desde então, os espíritos dos justos sobem para o céu e os espíritos dos ímpios descem para a condenação (Ap 20.13,14). Segundo os textos bíblicos, o Paraíso estaria em cima (Pv 15.24a) e o Hades embaixo (Pv 15.24b).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 

Os salvos em Jesus Cristo e os ímpios terão um destino final diferente.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

 

“Seol

O Antigo Testamento usa a palavra hebraica Seol 65 vezes para descrever a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra em grego como ‘hades’, e o Novo Testamento refere-se a isto diversas vezes (Lc 16.23). Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra aparece variadamente como ‘inferno’, ‘cova’ e ‘sepultura’. Seol pode ter diferentes significados, em diferentes contextos, trazendo alguma confusão e diferentes interpretações a respeito da natureza exata do seu significado. Seja a sepultura ou o mundo dos mortos, Seol fala das mais das profundezas, a antítese dos mais altos céus (Jó 11.8; cf. Pv 9.18). Seol também se refere a um lugar de punição do qual somente Deus tem o poder de libertar” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.417). 

 

  1. A SITUAÇÃO DOS MORTOS

Qual é a real situação daqueles que já morreram? O texto de Lucas 16 nos mostra a diferença entre o estado dos ímpios e dos justos após a morte. Vejamos:

  1. O estado intermediário dos salvos. Na história do rico e Lázaro (Lc 16), vemos o estado intermediário dos salvos. O justo ao morrer é conduzido pelos anjos até o Paraíso (v.22). Que privilégio, que honra têm os salvos ao morrer, e serem recepcionados pelos anjos. Ao ladrão da cruz Jesus disse: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.42,43). O espírito e a alma deixam o corpo e permanecem no lugar de espera (Paraíso), aguardando a ressurreição na Vinda de Jesus.
  2. Os justos são recebidos pelo Senhor. É o próprio Senhor Jesus quem recebe o espírito dos justos após a morte. Tomemos como exemplo o caso de Estevão que está narrado em Atos 7.59. Para espanto dos ímpios, eles verão Jesus recepcionar gloriosamente os que o aceitaram como Salvador.

Os que morreram em Cristo, bem como os ímpios, vão manter sua identidade pessoal, sua personalidade e consciência depois da morte. Moisés, tendo sido sepultado por Deus, aparece, falando com Jesus no Monte da Transfiguração (Mt 17.3; Lc 9.30-32), ao lado de Elias, que foi arrebatado. Note-se que são os mesmos nomes, Moisés e Elias.

A despeito de tudo o que foi dito, devemos lembrar que, para o salvo, a morte é um ganho: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”. Paulo tinha o “desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.21,23).

  1. O estado intermediário dos ímpios. Eles vão para o Sheol ou Hades, ou seja, o inferno, que é o seu destino final (Sl 9.17). Nesse “estado intermediário”, aguardam seu julgamento final.

O Hades é um lugar “embaixo”, ou seja, oposto ao céu (“seio de Abraão”). O rico “ergueu os olhos”, vendo “ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio” (v.23): “Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo” (Pv 15.24).

Fato é que os ímpios sofrerão e estarão conscientes. O rico ímpio estava em “tormentos” (v.23) e clamava pedindo misericórdia (v.24). Os ímpios que morreram sem Cristo estão “em prisão” (1Pe 3.19) e ali eles vão se lembrar dos que ficaram na Terra (v.28). As Escrituras Sagradas afirmam que estes não podem ser consolados por ninguém: “E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá” (v.26).

Fica, pois, evidente que aqueles que descem ao Hades não podem se comunicar com os vivos. Eles são lembrados de que em vida tiveram oportunidade de ouvir as Escrituras, mas desprezaram as suas advertências (vv.27-31). 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 

O salvo em Jesus Cristo ao morrer é conduzido ao céu e os ímpios, ao inferno.

 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“O Estado Final dos Ímpios

A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as ‘trevas exteriores’, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível. Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2Tm 1.9), e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como termo aplicável a isso.

Depois do juízo final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar onde a morte existirá. É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e plenamente consumada (1Co 15.26). Mas nos novos céus e terra não haverá mais morte (Ap 21.4)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.642,43). 

 

III. O DESTINO FINAL DOS MORTOS 

Após passarem pelo “estado intermediário”, os mortos ressuscitarão. Os salvos irão para a “vida eterna” e os ímpios, “para desprezo eterno” (Jo 5.28,29).

  1. O estado final dos salvos. Após a primeira ressurreição (Rm 8.11), os salvos vão para as Bodas do Cordeiro, passarão pelo Tribunal de Cristo, e viverão com Deus por toda a eternidade. Esse é o destino final dos salvos. Seus corpos ressuscitarão e se tornarão incorruptíveis (cf. 1Co 15.42-44). O mesmo corpo que morreu será transformado por Deus e ressuscitará “em glória”, semelhante ao corpo de Jesus ao ressuscitar (Fp 3.21).
  2. O estado final dos ímpios. Os ímpios ressuscitarão para “vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2). Seu destino final é o lago de fogo (Ap 20.15), onde “haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 22.13). Ali os ímpios desfrutarão da companhia do Diabo, do Anticristo e do Falso Profeta (Ap 20.10; 21.8). Atualmente, muitos ímpios ficam impunes, mas no inferno estes receberão o castigo eterno por tudo o que fizeram de mal (2Ts 1.9).

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III) 

O salvo em Jesus Cristo ao morrer é conduzido ao céu e os ímpios, ao inferno. 

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO 

“O Estado Final dos Justos

A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda. A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do que aquilo que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a ‘comunhão intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos’. A vida na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus e terra terão para explorarmos?” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.645).

 

CONCLUSÃO 

O estudo da Escatologia é um dos mais edificantes para a Igreja em todos os tempos, principalmente no presente século, quando muitos sinais dão a entender que a vinda de Jesus poderá acontecer a qualquer momento.

Que você possa prosseguir com o estudo da Escatologia Bíblica. Leia a Palavra de Deus, ore, jejue e esteja aguardando o maior acontecimento escatológico de todos os tempos: O arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus Cristo. 

PARA REFLETIR

 

A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 

O que é o estado intermediário?

É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. 

O que significa Sheol?

Sheol é um termo hebraico que pode significar sepultura ou “lugar ou estado dos mortos”. 

A quem é destinado o Hades?

Hades é visto como um lugar destinado aos ímpios. 

Qual o significado do vocábulo “Paraíso”?

O vocábulo “paraíso” é de origem persa e significa um parque ou jardim de paz e harmonia. 

Quem recebe os justos depois da morte?

É o próprio Senhor Jesus quem recebe o espírito dos justos após a morte.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 

O destino final dos mortos 

A vida após a morte dá margem para muitas especulações. Na religião, essas especulações chegaram a graus absurdos. Para se ter ideia das especulações que proliferaram ao longo da história da humanidade, dê uma olhada na tabela abaixo, sugiro que o prezado professor a reproduza para introduzir o assunto, o Estado Intermediário, no primeiro tópico:

Após apresentar essas teorias, exponha o que a Bíblia diz sobre o estado chamado de “intermediário”, conforme está na lição: situação após a morte, que não significa um estado de purificação, ou retorno “eterno” ou de uma inconsciência sem fim. A Palavra de Deus diz que quando nos encontrarmos com o Senhor estaremos imediatamente com o Ele num estado de descanso (Ap 14.13), de serviço (Ap 7.15) e de santidade (Ap 7.14). 

O Estado Eterno

As Escrituras mostram com clareza que na morte não termina a vida; se inicia outra. Há uma crise humana em lidar com a morte e a finitude da vida. Inconscientemente, o ser humano.tem a “consciência” da eternidade. Portanto, ouçamos a pergunta de Jesus, na parábola do rico insensato, e meditemos: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus” (Lc 12.20,21; cf. 12.13-21). 

O Destino dos ímpios

São os perversos em natureza, sem amor no coração, que vivem a vida com o objetivo de fazer o mal e a perversidade para o outro, para a tristeza eterna, ouvirão do Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41; cf. 25.42-46; Dn 12.2; Ap 20.12; 21.8; 22.15). 

O Destino dos Justos                                                  

Mas aqueles que pela fé foram alcançados pela graça de Deus, deram lugar a uma nova natureza, com o amor no coração, vivendo com o objetivo de fazer o bem para o outro, ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34; cf. 25.35-40; Dn 12.2; Ap 21.5-7; 22.12-14).

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com.br