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Subsidio jovens ministerio de Jesus n.3
Subsidio jovens ministerio de Jesus n.3

 

SUBSIDIO JOVENS O MINISTERIO TERRENO DEE JESUS

MAURICIO BERWALD PROFESSOR ESCRITOR SUBSIDIO N.3

 

Ensino: Dirigir ou orientar tecnicamente a aprendizagem.

 

Jesus ensinava com autoridade, clareza e originalidade. Era o Mestre por excelência. Seu ensino ocupou grande parte do seu ministério terreno. Foi Ele quem ordenou aos discípulos: “Ide, ensinai todas as nações [...] ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.19,20).

 

  1. ENSINO NAS ESCRITURAS

 

  1. O que é ensinar? Segundo o pastor e teólogo Myer Pearlman, ensinar “é despertar a mente do aluno para captar e reter a verdade”. A educação e o ensino sempre foram prioridades entre os judeus. A Bíblia está repleta de referências ao ensino e aos mestres. O ministério de ensino ocupa espaço relevante no cristianismo e aparece na lista dos dons da graça de Deus: “se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).2. O ensino no Antigo Testamento. O vocábulo “ensino” aparece no Antigo Testamento com o sentido de “doutrina” (Dt 32.2; Jó 11.4; Pv 4.2), e “entendimento” (Pv 1.5,29; 2.3). Com o passar do tempo, a palavra veio a significar o “ensino de Moisés” que se encontra no Pentateuco. Tão logo o povo de Israel atravessou o mar Vermelho, Deus chamou Moisés e responsabilizou-o de, juntamente com os anciãos e os sacerdotes, ensinar ao povo os seus mandamentos (Dt 31.12; 1 Sm 12.23; 2 Cr 15.3; Jr 18.18). Esta responsabilidade também cabia aos pais. Eles deveriam ensinar seus filhos no temor do Senhor (Dt 6.6,7; 11.19).3. O ensino no Novo Testamento. As duas principais palavras no original para ensino são didachē, “instrução, ensino” e didaskalia, “ensino, doutrina”. Esses termos transmitem a idéia tanto do ato de ensinar como do conteúdo do ensino. A primeira aparece para indicar os ensinos de Jesus (Mt 7.28; Jo 7.16,17) e também para realçar a “doutrina dos apóstolos” (At 2.42). A segunda, para indicar a “doutrina dos homens” (Mt 15.9; Mc 7.7). Todavia, é nas epístolas pastorais que elas aparecem com o sentido mais rígido de crenças ou corpo doutrinal da igreja.

 

  1. O ensino na pregação do Evangelho. O ensino bíblico acompanha a pregação do Evangelho. Na passagem bíblica da “Grande Comissão” (Mt 28.19,20), são usados dois verbos para “ensinar”. O primeiro é “ensinai todas as nações”, “fazer discípulos”, pois o discipulado acompanha, necessariamente, a evangelização. O segundo, “ensinado-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”, inclui ética e teologia. O Senhor Jesus ensinou, nesse sentido, durante todo o seu ministério.

 

Nas Escrituras, o termo “ensino” é definido como “doutrina”, “entendimento” ou “instrução”. O ensino e a pregação são indissociáveis na tarefa missionária da Igreja.

 

  1. JESUS, O MESTRE DOS MESTRES

 

  1. Jesus ensinava a todos. Ele ensinava sempre que surgia a oportunidade. Ensinava a pequenos (Jo 3.3-21) e a grandes grupos (Mc 6.34); ensinava no Templo (Mc 12.35), nas casas (Mc 2.1,2), ou ao ar livre (Mt 5.1). O Mestre empregou vários métodos e recursos para ensinar. Muitos dos seus métodos são utilizados até os dias atuais — parábolas, preleção, perguntas e respostas, etc.

 

  1. Jesus ensinava com autoridade. O Sermão do Monte é o melhor exemplo dessa autoridade, pois ninguém jamais ousaria expressar: “Ouvistes que foi dito... Eu, porém, vos digo” (Mt 5.21,22,27,28,31-34,38,39,43,44). O povo ficava admirado da doutrina de Jesus, ou melhor, do seu ensino. Ele ensinava com autoridade (Mt 7.29). O povo percebia a autoridade divina no ensino de Jesus e a reverenciava.

 

  1. Jesus era pertinente. A mensagem de Jesus era relevante e válida pelo fato de ter sido revelada. Ele satisfazia às necessidades das pessoas. Mas, de acordo com o autor de Hebreus, Jesus não era um mero ensinador: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15). Ele também explica: “Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados” (Hb 2.18). Os ensinos de Jesus eram de ordem prática. Atraíam a atenção e o interesse das multidões (Mt 7.28). Até mesmo os que não gostavam dEle voltavam dizendo: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (Jo 7.46).

 

  1. Jesus ensinava por parábolas (Mc 4.1-3). Jesus utilizou vários métodos em seu ministério de ensino. Um dos mais utilizados foi o de contar parábolas. O Mestre deixou claro por que utilizou esse método: “Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem” (Mt 13.13). Nem todos os que seguiam a Jesus estavam preocupados com o Reino de Deus e muito menos interessados em aprender. O propósito do Mestre era atrair os verdadeiros interessados por sua mensagem, pois, não entendendo, iam pedir-lhe explicações (Mt 13.10). Como toda a Palavra de Deus, as parábolas do Senhor Jesus eram como espada de dois gumes. Se por um lado explicava os mistérios do Reino de Deus aos pequenos e humildes (Lc 10.21), por outro, ocultava esses mesmos mistérios aos sábios e inteligentes. Se quisermos aprender os mistérios do Reino de Deus, devemos nos prostrar aos pés do Mestre divino e, assim, em profunda humildade, guardar seus ensinamentos em nosso coração.

 

III. A PRÁTICA DO ENSINO DE JESUS (MT 7.24-27)

 

 

 

Jesus conclui o sermão do Monte com a parábola dos construtores ou dois alicerces. O contraste entre os dois tipos de ouvintes é representado nesses construtores. O insensato procura livrar-se do incômodo de ter que trabalhar a rocha para fazer o alicerce; assim, sua construção é vulnerável à chuva ou a qualquer tempestade. Isso mostra que o cristão meramente intelectual, que professa uma fé artificial, não resiste às intempéries da vida. Qualquer dificuldade abala a sua fé, porque construiu sua casa na areia. Porém, o que constrói sobre a rocha representa o cristão que ouve o ensino de Jesus e o pratica.De acordo com Jesus, os seus ouvintes distinguem-se entre aqueles que ouvem as suas palavras e as praticam, e aqueles que as ouvem, mas na vida cotidiana as ignoram.Depois da ascensão de Jesus, os apóstolos deram continuidade ao seu ministério de ensino (At 18.11; 20.31). Deus ainda hoje tem concedido a muitos em sua Igreja o dom de ensinar, a fim de que o Corpo de Cristo seja aperfeiçoado e edificado (Ef 4.12).

 

“Jesus, o Mestre

 

Mateus apresenta mais dos ensinos de Jesus do que os outros escritores dos Evangelhos. Ele aumenta o relato de Marcos com mais ensinos de Jesus, fazendo acréscimo crucial e necessário ao registro escrito da Igreja.Mateus apresenta Jesus como Rei e também como Mestre (Rabi); por conseguinte, um Mestre-Rei. Jesus cumpre simultaneamente os papéis de Moisés, o legislador, e de Davi, o rei. Não causa surpresa que Mateus apresente os ensinos de Jesus como os ensinos do Reino ou Governo de Deus.Ao retratar Jesus como Mestre, Mateus apresenta cinco grupos principais de ensinos, referindo-se a Jesus como o novo Moisés. Há os que sugerem que o propósito de Mateus era traçar um paralelo entre os ensinos de Cristo e o Pentateuco. Esta é a razão de os ensinos de Jesus terem sidos chamados ‘a nova Torá’ (isto é, a nova lei). Estas seções pedagógicas estão emolduradas pelo começo do Evangelho (Mt 1-4) e na conclusão (Mt 26-28). Os cinco discursos de ensino de Jesus são: O Sermão da Montanha; A chamada para a Missão; As Parábolas do Reino; Instrução à Igreja e o Discurso no Monte das Oliveiras.Cada seção conclui com palavras semelhantes: ‘Concluindo Jesus este discurso’ (Mt 7.28); ‘Acabando Jesus de dar instruções’ (Mt 11.1); ‘Jesus, concluindo essas parábolas’ (Mt 13.53)...”.(ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2004, pp. 5,6.)

FONTE WWW.MAURICIOBERWALD.COMUNIDADES.NET